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domingo, julho 20, 2025

A IA te responde… e a automação resolve!

TecnologiaA IA te responde... e a automação resolve!


O Chatbot já foi visto como um marco na transformação digital. Em um cenário em que a escalada era uma necessidade urgente, a promessa de uma inteligência artificial capaz de interagir com seres humanos 24 horas por dia, parecia revolucionária – e, de fato, era. A interface de conversação automatizada se espalhou por toda a empresa, pulando dos sites para aplicativos de mensagens e tornou -se onipresente em canais como WhatsApp, Messenger e Webchats.

Mas com o tempo, o encantamento se dissipou. Os usuários começaram a identificar rapidamente os limites desses sistemas. Respostas padronizadas, falta de empatia, incapacidade de lidar com situações complexas e a frustração de não resolver problemas reais, muitos consumidores rejeitam esse tipo de serviço. Somente a tecnologia não percebeu a complexidade das interações.

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Esse desgaste, no entanto, não é culpa da própria IA, mas da maneira como foi implementada. A maioria das empresas adotou soluções isoladas, focadas apenas em conversas e desconectadas de seus sistemas internos. Um chatbot pode até entender a solicitação de um cliente, mas se não estiver integrado a um sistema de cobrança, CRM ou logística, ele se tornará pouco mais que uma recepcionista digital. Foi quando o mercado começou a ver que a resposta não é a mesma que a solução.

A frustração do usuário diante de chatbots limitados revela os desafios de uma automação desconectada da realidade dos negócios (imagem: prostock-studio/shutterstock)

A evolução veio com a maturidade das tecnologias e, especialmente, com a convergência entre IA e RPA (automação de processos robóticos). Essa combinação está criando uma nova camada operacional nas empresas, onde a inteligência artificial interpreta as intenções humanas e o RPA executa as ações necessárias em sistemas internos, tudo automática e fluido.

Segundo o Gartner, em 2026, 80% das grandes empresas adotarão alguma forma de IA geral e muitas dessas implementações estarão conectadas às plataformas de automação. A consultoria também ressalta que a hipótea -autoconfiança, um termo usado para descrever essa integração entre IA, RPA e outras tecnologias, como mineração de processos e aprendizado de máquina, será uma das principais prioridades estratégicas dos CIOs nos próximos anos.

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Mas o que isso muda na prática?

Imagine a seguinte situação: um cliente envia uma mensagem via WhatsApp dizendo que seu pedido não foi entregue. A IA interpreta o conteúdo da mensagem, compreende frustração, acessa o histórico de pedidos, identifica que houve uma falha em enviar e ativa automaticamente um robô RPA para abrir uma reclamação no sistema de logística, emitir um novo pedido e enviar ao cliente uma confirmação com o novo tempo de entrega. Tudo isso sem um humano ter que intervir.

Agora, a IA pode interpretar as intenções humanas e comandando operações com inteligência estratégica (Imagem: Tadamichi/Shutterstock)

Esse é o tipo de automação que está reconfigurando o papel do serviço, do backoffice e até da liderança operacional. Estamos deixando o campo da automação tática (como scripts ou formulários automáticos) e entrando na idade da automação inteligente e estratégica. A IA não é mais uma ferramenta de suporte, é o cérebro da operação e o RPA, por sua vez, é o corpo que se apresenta com precisão, escala e velocidade.

De acordo com a McKinsey, as empresas que combinam IA e RPA em seus processos centrais podem reduzir seus custos operacionais em até 40%, enquanto aumentam a satisfação do cliente em 20%. Além disso, o tempo médio de resolução de problemas pode cair em mais de 60%, especialmente em processos repetitivos, como emitir escorregões, reembolso, rastreamento de pedidos, atualizações de registro e notificações proativas.

A combinação de IA e RPA também está mudando profundamente o papel das equipes humanas. Tarefas repetitivas e burocráticas, aquelas que drenam energia e não exigem julgamento complexo estão sendo transferidas para os robôs. Isso libera os funcionários para se concentrar em funções mais analíticas, criativas e estratégicas. Mas cuidado: essa migração não é automática nem livre de risco. Sem governança bem -estruturada, a automação pode criar gargalos invisíveis ou até reproduzir erros de escala se os dados de entrada forem mal organizados ou as regras mal definidas.

A boa automação requer arquitetura e aqui está um dos principais desafios: muitas empresas ainda pensam na automação como um patch, não como uma infraestrutura. A maioria ainda opera com iniciativas pontuais e isoladas e sem visão sistêmica. O resultado é um emaranhado de bots, scripts e APIs que não falam, exatamente o oposto do que a nova geração de automação inteligente propõe.

As empresas que fazem parte da IA e RPA reduzem até 40% dos custos operacionais e aumentam a satisfação do cliente em 20% (imagem: Supatman/Shutterstock)

Outro ponto negligenciado é a ética da automação. A IA, especialmente em ambientes de decisão, precisa seguir parâmetros claros de privacidade, imparcialidade e transparência. O mesmo vale para os robôs RPA, que lidam com dados confidenciais e operam com autonomia em sistemas corporativos. A automação precisa ser segura, audível e responsável. É por isso que estão crescendo as iniciativas de governança de IA e RPA, que visam garantir que o uso dessas tecnologias esteja alinhado com os princípios e legislação organizacional.

O que está em jogo não é apenas a eficiência, mas a relevância dos negócios em um mundo digitalmente saturado. À medida que os consumidores se tornam mercados mais exigentes e mais competitivos, a capacidade de oferecer experiências rápidas, personalizadas e resolutas se torna diferencial. Nesse cenário, a empresa que ainda usa foi como chatbot e rpA como um patch está perdendo, sem saber.

É hora de mudar a questão. “Como é melhor servir meu cliente?” Para “Como faço para reconfigurar minha operação para resolver mesmo antes de precisar perguntar?” A resposta está nessa aliança estratégica entre inteligência artificial e automação robótica. Quando bem orquestrados, essas tecnologias não apenas servem, mas transformam o modelo de negócios.

A IA responde, o RPA resolve, mas é o pensamento sistêmico que conecta os dois.



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