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Como foguete nuclear pode acelerar viagens para Marte e além

TecnologiaComo foguete nuclear pode acelerar viagens para Marte e além


Viajar rápido para Marte pode parar de ser apenas ficção científica. Pesquisadores da Universidade Estadual de Ohio, nos Estados Unidos, estão desenvolvendo um novo tipo de motor de foguete chamado Foguete térmico centrífugo nuclear (CNTR) que promete revolucionar a exploração espacial.

Usos de tecnologia urânio líquido em reações nucleares aquecer o propulsor e gerar impulso. Assim, alcança uma eficiência muito maior do que os motores químicos usados ​​hoje. A ideia é arranhar Viagens longas no espaço – como exposição à radiação e os efeitos da microgravidade – Encurte o tempo de ida e volta em missões tripuladas.

O novo motor nuclear para foguetes e seu diferencial

A proposta do foguete térmico centrífugo nuclear (CNTR) é simples em teoria e ousado na prática: Use urânio líquido em um cilindro giratório para aquecer o propulsor e gerar impulso.

Ao contrário dos motores nucleares convencionais, que usam combustível sólido, o CNTR promete dobrar a eficiência já alcançada por projetos anteriores e superar a capacidade de foguetes químicos até quatro vezes.

Essa inovação pode abrir o caminho para missões mais longas, mais rápidas e seguras ao reduzir os riscos para os astronautas. Na prática, a nova tecnologia expandiria os limites da exploração espacial.

Por que a propulsão nuclear é importante

Rockets químicos eram essenciais para colocar o ser humano na lua e enviar sondas para as profundezas do espaço. Mas eles têm limites claros: eles precisam de grandes quantidades de combustível e oferecem baixo impulso em comparação com tecnologias mais avançadas.

A propulsão nuclear para foguetes (à direita) surge como uma alternativa para reduzir as limitações de foguetes químicos (à esquerda) em missões espaciais (imagem: Pedro Speponi via ChatGPT/Digital Look)

Portanto, as missões interplanetárias levam anos – a da nova sonda Horizons, por exemplo, levou quase uma década para chegar a Plutão. Em viagens tripuladas, esse tempo prolongado aumenta a exposição de astronautas à radiação cósmica, microgravidade e outros riscos à saúde.

A propulsão nuclear emerge como uma alternativa precisamente para reduzir esses obstáculos. Ao oferecer maior eficiência no uso de combustível, os motores nucleares podem reduzir as missões, tornar a logística mais viável e reduzir os riscos da tripulação.

Além disso, a possibilidade de usar substâncias diferentes como propulsor (recursos extraídos de asteróides e cometas, incluindo) expande a autonomia da viagem, o que tornaria a exploração espacial mais sustentável a longo prazo.

Missões mais rápidas e seguras

Uma das principais atrações do CNTR é a redução drástica do tempo de viagem. Embora os foguetes químicos possam levar dois anos e meio a três anos em uma viagem de ida e volta a Marte, por exemplo, o novo motor nuclear permitiria que a mesma missão fosse concluída em cerca de 14 meses. Apenas em viagens, a duração pode cair para seis meses.

A maior eficiência também abre espaço para novas rotas e maior flexibilidade no planejamento. Com propulsão nuclear, seria possível não apenas acelerar missões para a lua e Marte, mas também fazer missões espaciais tripuladas para as luas de Júpiter e Saturno, por exemplo.

Para voos não tripulados, a tecnologia expandiria a gama de sondas e permitiria que cargas maiores fossem enviadas em menos tempo, o que aceleraria a expansão da presença humana no sistema solar.

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Da ficção à prática: desafios à frente e próximos passos

Apesar do potencial, a propulsão nuclear ainda enfrenta desafios significativos antes de chegar ao espaço. Para os iniciantes, os pesquisadores precisam garantir que o motor opere estável do início do desligamento.

foguete
A propulsão nuclear ainda enfrenta desafios significativos para sair do papel (Imagem: Vera Larina/Shutterstock)

Além disso, são necessárias soluções para minimizar a perda de combustível nuclear durante a operação e desenvolver protocolos de segurança em caso de falha. Essas barreiras tecnológicas mostram que, embora promissoras, o CNTR ainda está longe de ser imediato.

A equipe da Universidade Estadual de Ohio, com o apoio da NASA, estabelece que o conceito pode alcançar a prontidão do design em cerca de cinco anos. A partir daí, o objetivo é testar protótipos em condições de laboratório extremas para avaliar a viabilidade prática do motor.

Se os avanços forem confirmados, o impacto na exploração espacial será profundo. Viagens mais rápidas e seguras a Marte, maior autonomia para missões para o espaço profundo e a possibilidade de aproveitar os recursos de asteróides e cometas podem abrir uma nova era na corrida espacial.

(Este artigo usou as informações do site Space.com e de Universidade Estadual de Ohio. Um estudo sobre foguete nuclear foi publicado na revista ASTRONAUTICS ACTA.)



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