A empresa responde às acusações do governo chinês e diz que a inserção de backdoors violaria os princípios de segurança cibernética

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A NVIDIA negou publicamente as acusações do governo chinês de que seus chips de inteligência artificial contêm um interruptor de matança – uma função de hardware capaz de dispositivos remotamente desativados.
“As GPUs da NVIDIA não têm e não deveriam ter interruptores ou backdoors”, disse David Reber, diretor de segurança da empresa, em um post em blog oficial da empresa.
A resposta ocorreu depois que a administração do ciberespaço (CCI) da China requer documentos da NVIDIA sobre possíveis vulnerabilidades no chip H20, projetadas especificamente para o mercado chinês. A agência citou riscos de segurança vinculados a “backdoors”.

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Nvidia no centro de disputa geopolítica
- A situação destaca o papel geopolítico central da Nvidia, cujos chips de IA são altamente exigidos em todo o mundo.
- Nos EUA, os parlamentares argumentam exigir que esses chips incluam recursos de rastreamento nas regras futuras de exportação.
- O governo dos EUA já impôs restrições ao enviar certas chips da NVIDIA para a China, alegando preocupações de segurança nacional.
- A exportação do H20 foi brevemente banida em abril, impactando as projeções de receita da empresa de até US $ 8 bilhões.

O diretor não é a favor de um recurso que desativa o chip remotamente
Reber criticou a idéia de inserir backdoors ou matar interruptores, classificando -os como falhas graves que ameaçam os usuários e podem ser explorados por hackers.
“É como comprar um carro onde a concessionária mantém um controle remoto para o freio de mão”, escreveu ele. Nvidia não comentou além da publicação oficial.


Colaboração para a aparência digital
Leandro Criscuolo é um jornalista se formou no Cásper Líbero College. Ele trabalhou como redator, analista de marketing digital e gerente de redes sociais. Atualmente, ele escreve para a aparência digital.

Bruno Capozzi é um jornalista se formou no Cásper Líbero College e mestre em ciências sociais da PUC-SP, com foco em pesquisas de redes sociais e tecnologia.