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domingo, julho 27, 2025

Dólar opera em alta e vai a R$ 5,47, com tarifas de Trump e ata do Fed no foco

EconomiaDólar opera em alta e vai a R$ 5,47, com tarifas de Trump e ata do Fed no foco




No dia anterior, a moeda dos EUA caiu 0,59%, citada em R $ 5,4453. O IBovespa já recuou 0,13%, com 139.303 pontos. Dollar Freepik O dólar opera 0,54% na quarta -feira (9), citado em R $ 5.4745 perto de 09h30. As negociações de Ibovespa, a principal taxa de ações da Bolsa de Valores Brasileiras, começam apenas às 10h. Os novos capítulos do presidente dos EUA, Donald Trump, estão no radar, em meio à promessa do republicano de enviar mais cartas para seus parceiros de negócios, estabelecendo novas tarifas mínimas para negociação comercial. Segunda -feira passada (7), o republicano já havia notificado os líderes de 14 nações de cerca de 25% a 40% da coleta tarifária a partir do próximo mês. No dia anterior, Trump disse que deveria enviar novas cartas ainda nesta quarta -feira (9). Além disso, Trump também se estendeu a agosto, o retorno de suas tarifas de importação na segunda -feira passada, expandindo a janela comercial com parceiros de negócios. A previsão era que as “tarifas recíprocas”, que atingiram mais de 180 países, serão válidas novamente hoje. A decisão, no entanto, não trouxe alívio aos mercados. Isso ocorre porque o possível retorno das tarifas ainda preocupa os investidores, devido à avaliação de que essas taxas podem aumentar os preços do consumidor e os custos de produção, o que tende a aumentar a inflação e forçar o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) a manter as taxas de juros do país por mais tempo. Nesse sentido, os investidores também aguardam a publicação das atas da última reunião do Fed em junho. Os analistas esperam que o documento traga novas pistas sobre o futuro do interesse nos EUA, em meio a sinais de que a atividade econômica ainda é aquecida no país. No Brasil, o mercado segue os desenvolvimentos da reunião entre o ministro das Finanças, Fernando Haddad, e outros membros do governo com o prefeito, Hugo Motta. A reunião ocorreu ontem para lidar com medidas alternativas para aumentar o imposto sobre operações financeiras (IOF). Veja abaixo como esses fatores afetam o mercado. Entenda o que torna o preço do dólar ou cair Dolar a semana acumulada: +0,39%; Acumulado do mês: +0,22%; Acumulado do ano: -11,88%. ibovespa acumulada da semana: -0,58%; Acumulado da semana: -1,39%; Acumulado do mês: +0,32%; Acumulado do ano: +15,81%. O novo capítulo de Trump desde o início da semana, Trump enviou cartas a líderes de diferentes nações, definindo taxas mínimas para negociações comerciais desses países com os EUA. Na segunda -feira, por exemplo, uma série de notificações foi enviada, com taxas mínimas de produtos importados que variam de 25% a 40% e é efetivo a partir de 1º de agosto. Já na terça -feira, o republicano prometeu que novas cartas deveriam ser emitidas hoje e nos próximos dias. As cartas já enviadas seguem um padrão semelhante: Trump afirma que o gesto representa uma demonstração da “força e comprometimento dos EUA” com seus parceiros e destaca o interesse em manter as negociações, apesar do déficit comercial significativo. O retorno de Trump sobre as atenções às tarifas reacende preocupações sobre quaisquer efeitos dessas taxas na inflação dos EUA e do mundo. Isso ocorre porque a leitura dos investidores é que as taxas de Trump podem acabar aumentando os custos de produção com base em produtos importados e, consequentemente, aumentam os preços dos consumidores. Se for percebido, esse cenário tende a pressionar a inflação dos EUA e pode forçar o Fed a manter o interesse do país por mais tempo-por sua vez, também pode fortalecer o dólar e afetar as taxas de juros em todo o mundo. Os medos com as taxas também mascararam o efeito positivo proveniente do adiamento da retomada da tarifa, anunciada por Trump na segunda -feira passada. A nova data foi para 1º de agosto. A suspensão de 90 dias das tarifas do republicano estava prestes a expirar na quarta-feira (9), e o baixo número de acordos assinados até agora continuou a gerar preocupação. A maioria dos países ainda está tentando evitar novas taxas, que podem variar de 10% a 50%. Do lado dos EUA, apesar da promessa de Trump de firmar “90 acordos em 90 dias”, Washington fechou apenas pactos limitados com o Reino Unido e o Vietnã. A União Europeia, um importante parceiro comercial do país, negocia para evitar a superlotação em setores como agricultura, tecnologia e aviação, mas ainda enfrenta impasses. Nova ofensiva contra o BRICS, na terça -feira (8), Trump também disse que os países do BRICS receberão uma tarifa de 10% “muito em breve”. Isso ocorre porque, de acordo com o republicano, o bloco tentaria prejudicar a UEA e substituir o dólar como uma moeda padrão global. “Se eles querem jogar este jogo, tudo bem, mas também posso jogar”, disse Trump a jornalistas durante uma conferência de imprensa na Casa Branca. “Qualquer país que faça parte do BRICS receberá uma taxa de 10%, por esse motivo”, disse ele, acrescentando que isso deve acontecer “muito em breve”. Em resposta, o presidente brasileiro, Luiz Inacio Lula da Silva (PT), disse que os países do BRICS são soberanos. “Não aceitamos intrusão de ninguém”, disse Lula. “Defendemos multilateralismo”. O republicano já havia antecipado a medida no domingo (6), indicando que aplicaria uma taxa adicional de 10% aos países que, segundo ele, “se alinharia às políticas anti -americanas do BRICS”. Trump não esclareceu o que considera “políticas anti -americanas” em sua publicação. Os funcionários do governo dos EUA dizem que não há decreto sendo escrito e tudo depende dos próximos passos do bloco. A ameaça gerou reações imediatas. A China criticou o uso de tarifas como um instrumento de coerção, enquanto a Rússia apontou que o BRICS “nunca agiu contra terceiros”. A África do Sul, por sua vez, afirmou que o bloco procura apenas reformar a ordem multilateral global sem intenções de confronto. A sinalização de Trump aumenta o risco de retaliação cruzada e gera preocupações nos mercados sobre um possível novo ciclo de tensões comerciais globais, com possíveis impactos na inflação e crescimento econômico. O que esperar de interesse? Dados os medos com quaisquer efeitos das taxas de inflação dos EUA, os investidores também aguardam a divulgação da ata da última reunião do Fed. Espera -se que o documento forneça novas pistas sobre o que o Banco Central dos EUA deve fazer com as taxas de juros do país. “Considerando que a atividade econômica permanece relativamente aquecida, acreditamos que o Fed esperará pelo menos até setembro para avaliar se o aumento das tarifas de importação nos produtos chineses terá um impacto significativo na inflação do preço do consumidor”, disseram analistas do XP em um relatório. Na semana passada, o presidente da instituição, Jerome Powell, disse que a instituição pretende “esperar e mais informações” sobre os impactos das taxas de inflação antes de reduzir as taxas de juros, mais uma vez ignorando as pressões de Trump por cortes imediatos. O presidente dos EUA criticou Powell publicamente pela conduta da política monetária dos EUA e até chamou “Donkey” e “teimosa” recentemente. Desenvolvimentos da IOF no Brasil, a atenção permanece focada nos desenvolvimentos do IOF. No dia anterior, o ministro das Finanças, Fernando Haddad, com outros membros do governo, se reuniu com o prefeito, Hugo Motta, para discutir uma possível solução para o impasse em torno do decreto que elevou as taxas de impostos. Segundo Motta, a reunião foi “boa” e “serviu para retomar o diálogo”. “Agora, vamos conversar para encontrar um caminho. Sem definição ainda”, disse o prefeito ao blog de Gerson Camarotti. A reunião ocorre para retomar o diálogo entre as duas partes antes da audiência de conciliação marcada pelo ministro Alexandre de Moraes, da Suprema Corte (STF). Moraes suspendeu, simultaneamente, três decretos presidenciais que elevaram as taxas de IOF e um decreto do Congresso anularam os aumentos. Questionado pelo blog se o governo insistirá em manter o decreto de IOF, Motta disse que ainda não há solução e sinalizou que novas reuniões serão agendadas. “Não foi resolvido, acho que as próximas conversas devem ajudar a desenhar um caminho”, disse Motta. *Com informações da Agência de Notícias da Reuters.



g1

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