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sábado, agosto 23, 2025

Ministros do STF votam para condenar Zambelli a 5 anos e 3 meses de prisão no caso da perseguição à mão armada

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A PGR denuncia o STF ao deputado Carla Zambelli (PL) por posse ilegal de uma Suprema Corte federal votada em condenar o deputado licenciado Carla Zambelli (PL-SP) a 5 anos e 3 meses de prisão por posse ilegal de armas de fogo e constrangimento ilegal com o uso de armas de fogo. O julgamento, no plenário virtual, teve na sexta -feira os votos dos ministros Luis Roberto Barroso, Luiz Fux e André Mendonça. A pontuação foi de 9 a 2 pela condenação (veja os votos abaixo). Os ministros aceitaram a acusação do Gabinete do Procurador -Geral contra o deputado para o episódio que ocorreu em outubro de 2022, na véspera da segunda rodada das eleições, quando Zambelli discutiu com um defensor do presidente Lula, em uma rua em um nobre bairro de Sao Paulo, e perseguiu o homem com uma arma na mão. Esta é a segunda condenação de Zambelli no STF este ano. Em maio, por unanimidade, o parlamentar foi condenado a 10 anos de prisão pela invasão de sistemas e adulteração de documentos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Após a decisão, Zambelli fugiu para a Itália, onde é preso e aguarda uma decisão daquele país sobre o pedido de extradição de servir a penalidade neste caso do CNJ no Brasil. O cancelamento do mandato do parlamentar foi determinado pelo Supremo e é analisado pela Câmara dos Deputados. O julgamento de Zambelli por perseguição armada começou em março no plenário virtual do STF. Na época, o tribunal formou a maioria dos votos para condená -la a 5 anos e 3 meses de prisão. Foto de arquivo de 15/05/2025 do deputado federal Carla Zambelli (PL-SP) durante uma conferência de imprensa na sede de seu partido no bairro de Moema, no sul de São Paulo. O conteúdo de Felipe Rau/Estadão, enquanto os ministros votaram a maior parte do tribunal, seguiu o voto do relator, Gilmar Mendes, que apontou para “um alto grau de reprobabilidade” na conduta do deputado, que perseguiu um homem desarmado e oposição atual, na oposição da eleição, após a troca de insultos de recrutas. Além de Mendes, eles votaram na condenação: Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cristiano Zanin, Dias Toffoli, Edson Fachin, Luiz Fux e Roberto Barroso. O ministro André Mendonça votou para ordenar o parlamentar a 8 meses de prisão pelo crime de vergonha ilegal. O ministro Nunes Marques votou na absolvição de Zambelli sobre a posse ilegal de armas de fogo e considerou que havia o crime do exercício arbitrário das próprias razões, mas que não seria mais possível para essa conduta. Segundo Mendes, as prerrogativas garantidas aos deputados correspondem aos deveres de agir estritamente dentro das estruturas legais que vinculam o desempenho dos agentes públicos. “As circunstâncias do crime são graves e justificam a consideração negativa da variável. O acusado entrou em um estabelecimento comercial em perseguição ao ofendido, depois de retirar a arma, gerando um perigo concreto inequívoco para os participantes locais, o que enfatiza o desacordo da conduta”. Para o ministro, “mesmo que a vítima tenha iniciado discussão e ofendido a honra do réu, a resposta consistente para embaraçar -a com uma arma não pode ser considerada legítima. O direito criminal fornece mecanismos específicos para lidar com crimes contra honra e ameaças e não legitima nenhuma forma de retaliação armada”.



g1

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