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Mesmo com o SUS, há desigualdade no acesso a exames de imagem no Brasil

TecnologiaMesmo com o SUS, há desigualdade no acesso a exames de imagem no Brasil


Mais de 101 milhões de testes foram feitos por SUS em 2023, mas os planos usam o dobro dos procedimentos por pessoa

Imagem: Accuay/Unsplash

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A SUS realizou 60% dos principais testes de imagem do país até 2023, totalizando mais de 101 milhões de procedimentos-x-raios, mamografia, ultrassom, tomografia e ressonância magnética.

No entanto, os usuários de seguro de saúde ainda têm acesso muito maior: 1.323 exames para mil beneficiários, em comparação com 634 por 1.000 usuários do SUS.

Os dados são de Atlas de Radiologia no Brasil 2025Do Colégio Brasileiro de Radiologia, que calculou a “densidade” dos exames por usuário e criou o indicador de desigualdade pública/privada (IDPP).

O radiologista fala com o paciente antes dos testes de diagnóstico usando a ressonância magnética no centro médico. 📝 O paciente recebe orientação do médico antes de passar pelo procedimento de tomografia.
O relatório mostra como o acesso aos exames de imagem no Brasil ainda enfrenta barreiras sociais – Imagem: Shutterstock/Vesnaart

Avanços no SUS, mas as diferenças persistem

  • Entre 2014 e 2023, o Sus aumentou a densidade dos exames e reduziu o IDPP em raios-X, ultrassom, tomografia e ressonância.
  • No caso de mamografias, no entanto, os planos ainda realizam 3,54 vezes mais exames do que SU.
  • A ressonância magnética é o exame mais desigual: os planos dos usuários fazem 13 vezes mais do que os pacientes da rede pública.
  • Ainda assim, o número de ressonâncias no SUS mais que dobrou no período.

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O sudeste concentra o equipamento, enquanto o norte e nordeste enfrenta escassez de Tomor e mamógrafos (Imagem: Yacobchuk/Istock)

Diferenças regionais e de infraestrutura

Atlas também revela grande desigualdade na oferta de aparelhos. O Brasil tem, em média, 27 aparelhos de ultrassom e 16 de raios-X por 100.000 habitantes, mas apenas 1,69 equipamentos de ressonância.

O sudeste concentra a maior quantidade absoluta de máquinas, enquanto o Centro -Oeste tem melhor densidade relativa. O Norte e o Nordeste são as regiões mais necessitadas – em acre, há menos de uma mamógrafo para 100.000 usuários de SUs, em comparação com 35 por 100.000 na rede privada.

tomografia
Sus reduz a desigualdade, mas a diferença ainda está alta quando o tema é o exame da imagem – imagem: lstockstudio/shuttertock
Leandro Costa Criscuolo

Colaboração para a aparência digital

Leandro Criscuolo é um jornalista se formou no Cásper Líbero College. Ele trabalhou como redator, analista de marketing digital e gerente de redes sociais. Atualmente, ele escreve para a aparência digital.

Layse Ventura

Editor de SEO

Layse Ventura é um jornalista (UERJ), mestre em engenharia e gerenciamento de conhecimento (UFSC) e pós -graduação em BI (conquista). Acumula quase 20 anos de experiência como repórter, redator e SEO.



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