Cármen Lúcia e Flávio Dino jogam no voto impresso e o ministro de votos eletrônicos Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi eleito para a presidência da primeira classe do Tribunal. Dino sucederá o atual presidente, o ministro Cristiano Zanin. O magistrado estará à frente do Conselho no julgamento das outras ações do gráfico de golpe. (Leia abaixo) Sob a presidência de Zanin, a primeira classe julgou e condenou o ex -presidente Jair Bolsonaro (PL) e sete outros réus do núcleo crucial do lote do golpe. Quem é Flávio Dino? Flávio Dino de Castro e Costa tem 55 anos, é advogado, ex -juiz, professor e político. Ele nasceu em São Luís (MA) e possui um diploma em direito pela Universidade Federal de Maranhão (UFMA) e mestre pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Dino foi um juiz federal entre 1994 e 2006. Ele também atuou como juiz auxiliar no Supremo, quando o tribunal presidiu o então ministro Nelson Jobim. Os juízes auxiliares trabalham nos escritórios dos ministros na análise de casos que chegam ao tribunal. Em 2007, deixou o judiciário para ocupar o cargo de deputado federal (2007-2011). Ele então assumiu a presidência da Agência Brasileira de Promoção Internacional de Turismo (Embrat), sob o governo do ex-presidente Dilma Rousseff (PT), entre 2011 e 2014. Nos anos seguintes, ele foi eleito governador de Maranhão duas vezes (2015-2022). Em 2022, ele renunciou a concorrer ao Senado Federal. O ministro Flávio Dino durante uma sessão no plenário de Stf Rosinei Coutinho/STF nas eleições de 2022, Dino foi eleito senador da República pelo Estado de Maranhão, com 63,38% dos votos. Ele pediu à licença do Senado que assumisse o Ministério da Justiça. Dino foi anunciado por Lula como Ministro da Justiça no início de dezembro de 2022, durante o período de transição do governo, quando o Petista ainda não havia assumido o cargo de presidente. Ele foi nomeado por Lula para ocupar o cargo de ministro do STF em novembro de 2023. Ele foi sábado pelo Senado Federal e foi aprovado pelos senadores no mês seguinte. Ele assumiu o cargo de ministro do STF em fevereiro de 2024. Julgamento do lote do golpe A primeira classe ainda precisa analisar os processos contra 23 réus nos casos que investigam o gráfico de golpe, que são divididos em três núcleos. Esses processos estão no trecho final do processamento e podem ser guiados nos próximos meses. O Conselho analisará os seguintes casos: Nucleus 2 – De acordo com a PGR, é responsável pela “gestão de ações” da organização criminosa. Existem seis réus, entre eles, o ex -diretor geral da PRF Silvinei Vasques. Núcleo 3 – Com a maioria dos militares, o grupo foi responsável por “ações coercitivas”, de acordo com a PGR. O núcleo possui os “garotos negros” e o pessoal militar ou do exército, especialistas em operações especiais. Inicialmente, havia 12 pessoas. Nucleus 4 – Para PGR, este é o grupo responsável pelas “operações estratégicas de desinformação”. Consiste em sete pessoas, a maioria é militar. Um quinto processo criminal – contra o influenciador Paulo Figueiredo – também deve ter a admissibilidade da denúncia sob o julgamento do Collegiate, ainda a ser marcado. Como as classes funcionam, o STF é composto por 11 ministros e, além dos julgamentos que envolvem todos, julgam casos em duas classes, cada um tem cinco ministros. Os colegiados têm suas atribuições definidas nas regras internas do Tribunal. No final de 2023, as regras retomaram a competência das classes para julgar os procedimentos criminais. No caso da tentativa de golpe em 2022, os casos são o Relator Ministro Alexandre de Moraes. Como o ministro faz parte da primeira classe, a análise dos casos é com o conselho.
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