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segunda-feira, julho 21, 2025

Creci-SP revela queda nas vendas e aumento nas locações de imóveis na Baixada Santista

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O mercado imobiliário de Baixada Santista passa por mudanças significativas em 2025.

Dados recentes do Conselho Regional de corretores imobiliários de São Paulo (Creci-sp) aponte para uma queda de quase 10% nas vendas imobiliárias em maio, em comparação com abril, enquanto os locais aumentaram 45,85%.

Essa oscilação reflete uma conjuntura de ajustes no setor, impactada pelas condições de financiamento, bem como por investimentos locais que fortalecem o mercado de aluguel.

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Vendas imobiliárias em Baixada Santista Retiro quase 10%

Imobiliária
Imagem: Grustock/ Freepik

De acordo com o CRECI-SP, as vendas caíram 9,97% em maio em comparação com o mês anterior, consolidando uma tendência baixa que já acumula uma queda de mais de 55% no ano.

Essa retração é atribuída principalmente às dificuldades do consumidor na obtenção de financiamento imobiliário e ao reajuste dos preços dos imóveis, o que levou os compradores a adiar ou procurar alternativas.

Perfil de propriedade vendida

No mês analisado, os apartamentos representaram 65% das vendas, enquanto as casas representavam 35%.

A preferência segue por propriedades com dois quartos, área útil de até 100 metros quadrados e preços médios em torno de R $ 300 mil. Essa faixa indica um mercado que ainda busca equilíbrio entre custo e conforto.

Distribuição geográfica das vendas

  • 39,7% em regiões nobres
  • 38% em áreas periféricas
  • 22,3% na região central

A distribuição mostra um mercado diversificado, com compradores de classe média, buscando qualidade de vida e as classes econômicas mais modestas que priorizam o preço acessível.

Formulários de pagamento predominantes

  • 37,5% das propriedades foram pagas em dinheiro
  • 13,8% financiado pela CAIXA ECONOMICA FEDERAL
  • 26,3% financiado por outras instituições bancárias
  • 20% das transações foram feitas diretamente com os proprietários

A porcentagem significativa de pagamentos em dinheiro pode indicar que investidores e compradores escapam das burocracias do financiamento. O financiamento tradicional ainda enfrenta barreiras devido a taxas de juros e análise de crédito mais rigorosa.

O mercado de aluguel cresce mais de 45%

Enquanto as vendas caem, o segmento de localizações em Baixada Santista tem um forte crescimento, um aumento de 45,85% em maio. O CRECI-SP ressalta que fatores como investimentos em infraestrutura, turismo e logística impulsionaram a demanda por propriedades de aluguel.

Características das propriedades alugadas

  • Casas: 51% dos locais
  • Apartamentos: 49%

Como nas vendas, predominam as propriedades com dois quartos, área útil de até 100 m². Os valores de aluguel estão principalmente entre R $ 1.500 e R $ 2 mil, o que demonstra que as famílias buscam equilíbrio entre custo e conforto ao optar por arrendamento.

A maioria das garantias usadas em contratos

  • Depósito de depósito: 64,5%
  • Fiança: 21,1%
  • Garantidor tradicional: 2,6%

O depósito se destaca como uma forma preferida, talvez para facilitar e menos burocracia na frente do fiança ou fiança segura.

Localização dos locais

  • 58,8% em regiões periféricas
  • 21,2% na região central
  • 20% em áreas nobres

Esses dados revelam que a demanda por aluguel está mais concentrada em áreas onde o custo-benefício é mais atraente para os inquilinos.

Migração no perfil dos inquilinos

Dos inquilinos que deixaram suas propriedades, 50,6% optaram por mudar para propriedades com aluguéis mais baixos, enquanto 14,5% buscavam opções mais caras, indicando movimentos variados de acordo com o poder de compra e as prioridades pessoais.

Fatores que influenciam a queda nas vendas

Ajustes no mercado imobiliário e condições de financiamento

A venda de vendas pode estar associada à combinação de fatores econômicos, como aumento da taxa de juros básica (Selic), maior rigor nos requisitos para conceder crédito e inflação persistente que afetam o poder de compra da população.

Financiamento imobiliário, especialmente via Caixa econômica federaltornaram -se menos acessíveis a parte dos consumidores, causando uma retração no negócio de fechamento.

Além disso, a descarga de insumos de construção é refletida nos preços finais do setor imobiliário, desencorajando os compradores.

Concorrência e mudança no perfil do consumidor

Outro aspecto importante é o comportamento do consumidor, que busca cada vez mais informações e comparações antes de comprar. A crise econômica e o aumento do desemprego também contribuem para uma maior cautela.

Por que o mercado de aluguel cresce?

Investimentos de infraestrutura, turismo e logística

Baixada Santista se beneficiou de investimentos públicos e privados em setores -chave como transporte, saneamento, projetos turísticos e expansão portuária. Isso atraiu trabalhadores temporários, estudantes e profissionais de outros estados, aumentando a demanda por propriedades alugadas.

Flexibilidade e menos compromisso financeiro

O aluguel é uma opção mais flexível para quem está enfrentando incertezas econômicas ou mudanças no trabalho. A possibilidade de mudança rápida e o menor compromisso financeiro inicial tornam a localização atraente diante das dificuldades para financiar a compra.

Crescimento da economia local

A atividade econômica na região, especialmente relacionada ao porto de Santos e turismo, aqueceu o mercado de trabalho e o setor imobiliário se moveu, especialmente o arrendamento, para atender às necessidades temporárias e de curto prazo.

O que esperar pelos próximos meses?

Projeções Creci-Sp para o mercado imobiliário em Baixada Santista

Especialistas indicam que o cenário de vendas pode permanecer no curto prazo, enquanto o mercado de localização permanece firme, apoiado pelos fatores estruturais da região. A tendência é que os investidores direcionem mais recursos para as propriedades de aluguel.

Possíveis impactos no mercado

A redução de vendas pode desacelerar o ritmo de novos lançamentos imobiliários, impactando construtores e fornecedores do setor. O aumento nos locais pode estimular melhorias nas propriedades usadas e serviços relacionados, como administração e manutenção.

Desafios e oportunidades para o mercado imobiliário local

Mão estendida segurando uma chave e no outro um modelo em miniatura de uma casa em uma cidade
Imagem: Alexander Raths / Shutterstock.com

Necessidade de políticas públicas

Para equilibrar o mercado, os especialistas defendem a criação de políticas públicas que facilitam o acesso ao crédito, reduzem os custos de construção e incentivam a modernização da infraestrutura urbana.

Investimentos de inovação

O uso de tecnologias digitais para facilitar o processo de arrendamento, bem como a oferta de serviços personalizados, pode melhorar a experiência do consumidor e abrir novas oportunidades para o setor.

Considerações finais

O relatório do CRECI-SP revela um cenário de transformações no mercado imobiliário de Baixada Santista em 2025, marcada pela queda de vendas e forte crescimento de locais.

Embora as condições econômicas e financeiras limitem o acesso à compra, os investimentos locais e as mudanças no perfil do consumidor favorecem a expansão do aluguel.

Esse movimento exige que construtores, corretores e investidores adaptem suas estratégias para atender às demandas emergentes, equilibrando a oferta com a nova realidade do mercado.



Fonte Seu Crédito Digital

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