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segunda-feira, agosto 4, 2025

Nem pachequismo, nem vira-latismo: o que tirar da Copa do Mundo de Clubes

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O que podemos fazer melhor com o bom desempenho de nossas equipes é reconhecer os resíduos diários praticados pelo jogador de flamengo brasileiro, Rafinha projeta uma partida contra o Chelsea: “É um jogo bem estudado”, a Copa do Mundo do Clube serviu para acentuar as comparações entre futebol brasileiro e europeu. E o bom desempenho de nossas equipes, todas classificadas na rodada de 16 anos, trouxe à superfície um pensamento que era tímido: o orgulho do futebol fabricado no Brasil. Houve bons incentivos para o sentimento de se fortalecer, apesar da queda no desempenho na rodada final da fase do grupo. Botafogo estava à beira da perfeição contra o PSG, campeão europeu; Flamengo dominou o Chelsea; Fluminense merecia ter conquistado o Borussia Dortmund; Palmeiras era superior ao Porto. Nas cinco partidas entre brasileiros e europeus, a derrota de Botafogo por 1 x 0 para o Atlético de Madrid foi a única em que os estrangeiros eram superiores – com a exceção que o time do Rio jogou com o conforto de poder perder até dois gols diferenciando. As apresentações retornaram alguma auto -estima ao futebol brasileiro, feridas pelas recentes falhas do time brasileiro e os 12 títulos seqüenciais dos europeus na Copa do Mundo do Clube – em alguns deles, com nossas equipes caindo antes da final. Foi reconfortante encontrar a memória que podemos jogar em alto nível. Mas traz incorporado o perigo do paquim – esse termo criado para designar a defesa cega do futebol praticada aqui. O que podemos fazer de melhor com a Copa do Mundo do Clube é identificar os resíduos que cometemos diariamente: é reconhecer a auto -base praticada pelo futebol brasileiro. E se o CBF não tivesse passado as últimas décadas equilibrando entre bagunça e corrupção? E se o calendário não ferir ou esgotar nossos jogadores? E se a arbitragem não mudasse critérios como as roupas mudarem? E se os gramados fossem bons? A Copa do Mundo de Botafogo em Botafogo Vícor Silva/Botafogo encontrou futebol jogado no Brasil neste primeiro tempo, até o intervalo para a Copa do Mundo do Clube. Nenhuma equipe poderia ser consistente – como você poderia obtê -lo, jogando a cada três ou quatro dias? E a pobreza da seleção reforça essa amargura. Mas também precisamos resistir a outra tentação: ao girar. Deve -se sempre lembrar que o nível alcançado pelo futebol europeu também é apoiado por jogadores que países de outros continentes, Brasil, entre eles, produzem. Se pensarmos na disparidade econômica, se prestarmos atenção ao que é maior, a diferença financeira ou a diferença no campo, podemos concluir que não somos todo esse infortúnio. Palmeiras se prepara para um jogo contra o Botafogo e é por isso que é tão bom vencê -los. A declaração do espanhol Luis Enrique, treinador do PSG, estava curioso, que disse que não entendeu por que os sul -americanos dão tanta importância à possibilidade de ganhar europeus. A surpresa do treinador representa uma inversão lógica: Strange é que os europeus minimizem uma competição mundial porque já estão satisfeitos com seus torneios locais, como campeões vencedores ou Premier League, eles significam automaticamente o melhor e caramba o resto do mundo. Temos nossos problemas. Eles são sérios, e precisamos enfrentá-los sem paquismo e sem virar. Mas às vezes é saudável lembrar que ainda podemos ser bons nesse esporte.



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