O aposentadoria Por um tempo de contribuição, passou por profundas transformações com a promulgação da reforma da seguridade social em 2019. As mudanças afetam diretamente os trabalhadores brasileiros, especialmente aqueles que estavam próximos de se aposentar antes da mudança de regras. Até 2025, o cenário de seguridade social já reflete esses ajustes, com novas demandas, cálculos modificados e o fim da concessão automática para novos segurados.
Com a extinção dessa modalidade nas regras permanentes, a compreensão das regras de transição e os novos critérios se tornou essencial para aqueles que desejam se aposentar com segurança e previsibilidade.
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Qual foi a aposentadoria para o tempo de contribuição antes da reforma?

Antes da reforma da seguridade social (emenda constitucional nº 103/2019), a aposentadoria para o tempo de contribuição era uma das principais formas de acesso ao benefício do INSS. Nele, foi o suficiente para cumprir um período mínimo de contribuição, sem idade mínima:
- Homens: 35 anos de contribuição
- Mulheres: 30 anos de contribuição
O cálculo do benefício considerou a média dos salários de contribuição mais alta desde julho de 1994 e aplicou o Fator de Seguro Socialmecanismo que pode diminuir ou aumentar o valor da aposentadoria de acordo com a idade do segurado e o tempo total de contribuição.
Essa regra beneficiou especialmente aqueles que começaram a trabalhar cedo, permitindo que eles se aposentassem relativamente jovens, mas geralmente com o valor do benefício reduzido pelo fator de previdência social.
Como a reforma da Seguridade Social mudou essa modalidade?
Com a reforma de 2019, a aposentadoria do tempo de contribuição foi extinta para aqueles que começaram a contribuir após sua promulgação. Começou a se candidatar a um idade mínima obrigatóriaeliminando a possibilidade de se aposentar apenas com base no tempo de coleta.
Fim da regra permanente por tempo de contribuição
Desde então, novos segurados só podem se aposentar pela regra de Aposentadoria por idade. Não prejudicar os trabalhadores que já estavam no mercado, foram criados Regras de transiçãoainda válido em 2025.
As cinco principais regras de transição em vigor
Regra de ponto
Combina tempo e idade de contribuição. A soma deve atingir um certo número de pontos, o que aumenta anualmente:
- 2025:
- Mulheres: 91 pontos
- Homens: 101 pontos
Exemplo prático
Uma mulher de 58 anos e 33 anos de contribuição totaliza 91 pontos e pode se aposentar.
Idade mínima progressiva
Requer idade mínima, com adições anuais, além do tempo mínimo de contribuição:
- 2025:
- Mulheres: 58 anos + 30 anos de contribuição
- Homens: 63 anos + 35 anos de contribuição
50% de pedágio
Para aqueles que, em 2019, foram dois anos ou menos Para alcançar o tempo mínimo de contribuição. Requer:
- 50% de pedágio sobre o tempo que faltava
- Não há requisito de idade mínima
Exemplo
Se mais de 2 anos se aposentarem em 2019, será necessário cumprir com 3 anos (2 + 1 pedágio).
100% de pedágio
Aplicável àqueles que estavam mais distantes da aposentadoria em 2019.
- Idade mínima: 57 anos (mulheres) ou 60 anos (homens)
- 100% de pedágio no tempo de contribuição restante em 2019
Aposentadoria por idade com regras alteradas
Mantido após a reforma, mas com mudanças:
- Mulheres: 62 anos + 15 anos de contribuição
- Homens: 65 anos + 20 anos de contribuição
Como o valor do benefício é calculado após a reforma?
A partir da nova legislação, o cálculo do valor do benefício tornou -se mais rígido. A fórmula atual considera:
- 60% da média de todos os salários de contribuição desde julho de 1994
- Aumento de 2% por ano que excede:
- 20 anos de contribuição para os homens
- 15 anos para mulheres
Exemplo
Um homem com 40 anos de contribuição recebe 100% dos salários médios. Já um homem com 30 anos de contribuição receberia 80%.
O Fator de Seguro Social Não é mais aplicado necessariamente, mas pode se concentrar nas regras de transição que ainda a prevêem.
Quem ainda pode se aposentar para o tempo de contribuição em 2025?

Em 2025, aposentadoria para o tempo de contribuição Está disponível apenas para segurado que já estava registrado no INSS antes de 13 de novembro de 2019. Esses trabalhadores podem se aposentar desde que cumpram uma das regras de transição descritas acima.
Quem começou a contribuir após reformadeve seguir as novas regras, com base no mínimo.
Documentos necessários para solicitar o benefício
Para registrar um pedido de aposentadoria, é necessário reunir documentos que provem o tempo de contribuição e os valores recebidos. Os principais documentos são:
Documentos pessoais
- Documento de identidade fotográfica e CPF
Documentos profissionais
- Cartão de trabalho e Seguro Social (CTPS)
- Extrato CNIS (Registro Nacional de Informações Sociais)
- Coleta cupons para contribuintes individuais
- Certificados de tempo de contribuição de outros regimes, se
Situações especiais
- Documentos que provam tempo especial (não saudável, perigosidade, etc.)
- Relatórios técnicos (PPP ou LTCAT)
- Decisões judiciais, se houver um tempo reconhecido por meio de processo
Manter esses documentos organizados pode acelerar significativamente a análise da solicitação pelo INSS.
Que precauções devem ser tomadas antes de solicitar a aposentadoria?
Planejamento do Seguro Social
Dada a complexidade das novas regras, é altamente recomendável que o trabalhador Faça um planejamento do Seguro Social. Isso pode incluir:
- Simulações de site ou aplicativos Meus inss
- Consultoria com advogados especializados
- Análise de documentos e tempo de contribuição
Avaliação das regras disponíveis
Em muitos casos, o segurado pode ter direito a mais de uma regra de transição. A escolha correta pode afetar significativamente o valor do benefício.
O que fazer se houver erro no CNIS?

Erros no CNIS, como ausência de títulos ou contribuições não registrados, são comuns. Nesses casos, é necessário:
- Reúna documentos que comprovam o título (CTPS, contratos, etc.)
- Solicitar correção diretamente no Meus inss ou pessoalmente
- Monitore a atualização de registro
Considerações finais
A aposentadoria para o tempo de contribuição foi um dos benefícios mais populares do sistema de seguridade social brasileira até 2019. Com a reforma da pensão, não é mais uma regra permanente, mas ainda é acessível até 2025 através de regras de transição Para aqueles que já foram inseridos no sistema de seguridade social.
A nova realidade requer atenção extra. Planejar, organizar documentos e buscar informações são atitudes fundamentais para garantir o acesso ao benefício com segurança, previsivelmente e com o melhor valor possível.