O governo federal disse que, se autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), pode começar a reembolsar a 1,5 milhão de aposentados e pensionistas que sofreram descontos irregulares a cada 15 dias. As informações foram divulgadas durante uma audiência de conciliação realizada na Suprema Corte, na qual os representantes do Executivo apresentaram as medidas já adotadas e reforçou solicitações para resolver os processos de reembolso.
O procurador -geral do sindicato Jorge Messias enfatizou que o governo reconhece o direito dos beneficiários à reparação total, mas enfatizou a necessidade de proteger legalmente os ativos públicos.
“Estamos aqui para lidar com dois interesses que precisamos nos reconciliar. Temos que reconciliar a proteção total de nossos aposentados e aposentados, a reparação completa, repito, tenho um acordo total, mas também deve ser protegido os ativos públicos estaduais, que são da sociedade brasileira, que devemos pagar o que é devido, a quem é devido.
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Ações judiciais e medidas governamentais

No início deste mês, o procurador -geral do sindicato (AGU) apresentou uma solicitação no Supremo Tribunal para suspender todos os processos contínuos relacionados ao assunto de descontos irregulares. Além disso, a AGU solicitou a abertura de crédito extraordinário para financiar a compensação às vítimas, propondo que esses valores estejam fora dos limites dos gastos públicos esperados para 2025 e 2026.
Essas medidas visam garantir que o governo tenha recursos específicos para pagar pelo pagamento sem comprometer o orçamento de outras áreas.
Acordo de Condições de Toffoli para reembolso total
O ministro do STF e o relator da ação, Dias Toffoli, ficou enfático ao afirmar que a conciliação só será válida se ocorrer o reembolso total de valores descontados indevidamente.
“A solução a ser dada nesta ação deve e deve passar por uma substituição integral dos valores desviados para aqueles que foram feridos. Esse relator só cumprirá uma possível solicitação de solução acordada se realmente atingir esse objetivo”, disse ele.
Além disso, Toffoli indicou que há precedentes para reembolso, sendo tratado como um precatório, não é contabilizado no teto dos gastos públicos. O governo, segundo ele, precisaria enviar ao Congresso Nacional uma solicitação de crédito extraordinária para financiar esse pagamento.
Participação de PGR e DPU na audiência
A audiência também contou com a presença de representantes do Gabinete do Procurador Geral (PGR) e do Gabinete Federal de Defensores Públicos (DPU). Ambas as instituições reforçaram a importância de um acordo consensual que resolve o problema de maneira justa e definitiva para os aposentados e aposentados afetados.
Termo para acordo consensual
Presidido pelo ministro Dias Toffoli, a audiência definiu que as partes envolvidas devem procurar um acordo consensual até 15 de julho. Se não houver consenso, o processo judicial seguirá seu curso normal.
Contexto de descontos irregulares

Descontos irregulares referem -se a valores descontados incorretamente pelos benefícios dos aposentados e aposentados Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS)frequentemente relacionado a cobranças que não tinham apoio legal.
Esta questão gerou vários processos que exigem o retorno dos valores aos segurados, gerando impacto financeiro no governo e incertezas para os beneficiários.
Impacto e expectativas
Com a possibilidade de um acordo, o governo pretende organizar os pagamentos de maneira escalonada, com uma previsão de reembolso quinzenal da autorização da Suprema Corte. Se o cronograma for aprovado, os beneficiários deverão começar a receber valores com desconto incorretamente de curto prazo.
Para aposentados e aposentados, a definição de um acordo representa a garantia de reparação completa e a possibilidade de fechar um longo processo judicial que vem em andamento há anos.