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quarta-feira, julho 23, 2025

Líder do PL alerta: brasileiros vão arcar duas vezes pelo roubo no INSS

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A decisão da Suprema Corte Federal (STF) de aprovar a proposta do sindicato de reembolsar os beneficiários do INSS Afetado pela fraude, gerou uma forte reação entre os parlamentares da oposição e o centro político. O acordo, assinado pelo ministro Dias Toffoli, permite que os valores destinados ao reembolso sejam deixados de fora do teto fiscal e, portanto, não são calculados no alvo do resultado primário de 2025 e 2026.

A iniciativa, apesar de procurar reparar perdas sofridas pelos aposentados e aposentados, é acusada pelos líderes do partido de ser uma manobra política com impacto direto nas contas públicas e 2026 eleições.

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A exclusão do teto fiscal levanta preocupações

INSS
Imagem: Rosinei Coutinho/SCO/STF

Críticas apontam o risco para a credibilidade fiscal do Brasil

O ponto mais controverso do contrato aprovado pelo STF é a exclusão dos valores do teto de imposto. Essa escolha, de acordo com economistas e parlamentares, cria uma “contabilidade paralela” e enfraquece o controle das finanças públicas. A medida ainda precisa ser analisada pelo supremo plenário virtual, mas já está em vigor pela decisão monocrática do ministro Toffoli.

Oposição vê a manobra para beneficiar o governo

Cavalcante Sostenes: “Os brasileiros pagarão duas vezes”

O líder de PL na Câmara dos Deputados, Sostenenes Cavalcante (RJ), foi uma das críticas mais francas. Para ele, a medida faz com que a população arca com o dano de um esquema de corrupção ainda não resolvido:

“Os brasileiros pagarão pelo roubo duas vezes. O governo ainda não conseguiu ir atrás daqueles que roubaram e recuperaram o dinheiro roubado”, disse o parlamentar à CNN.

Cavalcante também acusa a Suprema Corte de colaborar com o que chamou de “impunidade dos ladrões”, autorizando a retirada dos valores do teto fiscal. Ele prevê que o mercado reagirá negativamente sobre a medida, com interesse sobre o interesse dos investidores.

O deputado do PSD fala de “irresponsabilidade institucional”

Pedro Paulo condena a flexibilidade das regras tributárias

Pedro Paulo (PSD-RJ), Relator do Grupo de Trabalho de Reforma Administrativa da Câmara, também condenou a decisão. Para ele, este é outro episódio da chamada “irresponsabilidade de impostos compartilhados”:

“Esse comportamento perdido de déficits orçamentários crônicos e sucessivos tornou -se uma ‘bola de ferro’ que escrava o Brasil no crescimento medíocre”, disse o vice.

Segundo o parlamentar, a decisão pode comprometer ainda mais a confiança do setor produtivo e dos investidores no estado brasileiro.

Bilionário cobrança de maquiagem de escândalo

Evair de Melo cobra responsabilidade direta do executivo

Evair de Melo (PP-ES), vice-líder da oposição, classificou a medida como “outra manobra do governo Lula para tentar compensar a realidade de um esquema bilionário”. Ele acusou o executivo de tentar se isentar da responsabilidade por fraude que abalou a imagem dos INSs:

“Esta proposta de reembolso anunciada com pressa é uma confissão disfarçada que não apaga a responsabilidade direta do poder executivo”.

Evair também defendeu a instalação de uma mista Comissão de Inquérito Parlamentar (CPMI) para investigar o escândalo, exigindo justiça e responsabilidade dos envolvidos.

New denuncia “contabilidade fictícia” e alertas para 2026

INSS
Imagem: Idol Design/Shutterstock.com

Marcel Van Hattem critica o uso político da decisão do STF

O líder do novo partido na Câmara, Marcel Van Hattem (RS), seguiu a linha de críticas à exclusão dos valores do alvo fiscal. Para ele, a decisão do STF representa uma intrusão nas prerrogativas do Congresso:

“A fraude bilionária que atingiu milhões de aposentados é muito séria, os responsáveis ​​precisam ser punidos e as vítimas reembolsaram, mas por quem foi enganado, não pelo contribuinte”.

Van Hattem foi além e listou a decisão para o cenário eleitoral de 2026. Segundo ele, autorizando novos gastos em um ano pré-eleitoral, o STF “interfere no processo democrático” e fortalece a máquina pública para o benefício do governo federal.

Argumento legal da AGU

O governo justifica urgência e bloqueios de bens investigados

O procurador -geral do sindicato (AGU), por sua vez, defendeu a abertura de crédito extraordinário para medida provisória, reivindicando a “urgência e imprevisibilidade do cenário”. Agu também informou que o governo reembolsará diretamente os beneficiários do INSS somente nos casos em que as instituições envolvidas ainda não responderam às concursos feitos pelas vítimas da fraude.

A agência também atua na recuperação de valores desviados. Segundo a AGU, quase R $ 3 bilhões foram bloqueados em ativos e valores de 12 empresas e seus parceiros investigados, por decisão do tribunal federal.

O impacto fiscal e as dúvidas do mercado

Especialistas temem piorar a credibilidade da estrutura tributária

Especialistas ouvidos por consultores financeiros apontam que a exclusão do reembolso do cálculo da meta tributária é uma medida de difícil digestão para o mercado. Espera -se que haja um agravamento da percepção do risco fiscal no Brasil, o que pode refletir diretamente na taxa de juros, no dólar e na bolsa de valores.

A medida é vista como outro teste para a credibilidade da nova estrutura tributária, que já estava sendo verificada após os alvos menos ambiciosos do resultado primário anunciados nos próximos anos.

É necessário reembolso, mas formar preocupações

Os economistas pedem dinheiro para vir dos fraudadores

Os economistas concordam que as vítimas de fraude precisam ser urgentemente reembolsadas, especialmente devido à gravidade do esquema que desviou recursos de milhões de aposentados e aposentados. No entanto, eles apontam que o ideal seria usar os recursos recuperados em investigações – não no orçamento da União – para esses pagamentos.

Além disso, há um medo de que essa flexibilidade precedente para novos casos de exclusão de gastos com teto de impostos, vazio da credibilidade das regras tributárias.

INSS CPMI Pressão de instalação

INSS
Imagem: Freepik e Canva

Os parlamentares cobram investigação e transparência

Dada a repercussão, a pressão cresce para o Congresso Nacional instalar um comitê parlamentar específico (CPI ou CPMI) para investigar a fraude no INSS. A idéia já tem o apoio da oposição e dos parlamentares independentes, que vêem no caso uma oportunidade de cálculo transparente.

Os líderes do partido afirmam que a Comissão poderia esclarecer responsabilidades e, acima de tudo, impedir que o custo do reembolso caia sobre os contribuintes, enquanto os verdadeiros guardiões seguem impunes.

Conclusão

STF, governo e congresso sob pressão

A decisão do STF de aprovar o acordo proposto pelo sindicato para reembolsar os beneficiários do INSS gerou uma crise política em Brasília. Embora pretenda reparar injustiças cometidas contra aposentados e aposentados, a maneira como foi realizada – especialmente a exclusão dos valores do teto de imposto – acendeu o aviso sobre a conduta da política fiscal e os limites entre os poderes da República.

Os parlamentares exigem mais transparência, responsabilidade e, especialmente, que os custos de fraude não caem na população que foi ferida. Com a instalação de um possível CPMI e a reação do mercado em vista, o resultado deste caso ainda promete novos capítulos nas próximas semanas.



Fonte Seu Crédito Digital

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