A previsão da WMO para setembro a novembro de 2025 indica calor acima da média em grande parte do planeta (vermelho), áreas mais frias em condições azuis e normais cinzentas. WMO A Organização Meteorológica Mundial (OMM) disse na manhã de terça -feira (02) que há até 60% de probabilidade de decorrer de La Niña até o final deste ano. Em um relatório divulgado hoje, a agência da ONU estima que, entre setembro e novembro, essa chance é um pouco menor, 55%. Para o próximo trimestre, de outubro a dezembro, a probabilidade aumenta para 60%. O La Niña ocorre quando há o resfriamento da faixa equatorial central e central-leste do Oceano Pacífico. É estabelecido quando há uma diminuição igual a 0,5 ° C nas águas do oceano. A agência da ONU alertou, no entanto, que o aquecimento do planeta a longo prazo permanece. A previsão é que várias regiões continuarão enfrentando temperaturas acima da média, incluindo grande parte da América do Norte, Europa, Ásia e também do Hemisfério Sul. Seis estados estão em alerta de temporal e ventoso para o Brasil, os efeitos clássicos de La Niña são: chuvas no norte e nordeste; Semanas atípicas de frio em outubro ou novembro no sudeste; Tempo de seco no sul. “De acordo com a previsão do Climatempo, se tivermos a formação de La Niña, deve ser um fenômeno de baixa intensidade e pouco tempo, mas é lógico que isso implique alguns impactos no Brasil”, explica César Soares, meteorologista climatempo. Além da expectativa de chuvas mais intensas na metade norte do Brasil – incluindo áreas de Roraima, Amapá, Northern Pará, norte da Amazonas e até Maranhão – César acrescenta que esse volume acima da média pode gerar distúrbios como inundações em algumas cidades. Os efeitos mais imediatos do fenômeno, no entanto, devem ser mais sentidos no sul. No Rio Grande do Sul, por exemplo, há uma previsão de irregularidade nas chuvas, mas nada comparável à seca histórica registrada entre 2019 e 2023, durante um episódio prolongado do fenômeno. Outro impacto é o aumento da frequência de massas de ar frio no sudeste. Isso pode causar temperaturas baixas, com ataques aéreos polares em estados como São Paulo e Rio de Janeiro. “Essas semanas mais frias que eventualmente ocorrem em outubro e novembro, fora do padrão esperado para a época, também estão relacionadas à influência de La Niña”, diz ele. De acordo com a OMM, atualmente, as condições do fenômeno são “neutras” desde março de 2025, com anomalias à temperatura da superfície do mar permanecendo próximas à média em todo o Pacífico equatorial. A chance de El Niño aparecer nesse intervalo é considerada praticamente nula. “As previsões sazonais para El Niño e La Niña e seus impactos associados em nosso clima são uma importante ferramenta de inteligência climática. Eles se traduzem em milhões de dólares em economia para setores-chave como agricultura, energia, saúde e transporte, e salvaram milhares de vidas quando usadas para orientar as ações e resposta”. Em 2023, o El Niño foi um dos mais intensos registrados, com impactos em todo o país. Alguns especialistas até consideraram o fenômeno um super el niño por sua intensidade e extensão. Menos calor somente no curto prazo La Niña envolve resfriamento em grande escala da superfície central e leste do Oceano Pacífico, bem como mudanças na circulação atmosférica tropical, como ventos, pressão e chuva. Seus efeitos variam de acordo com a intensidade, duração, época do ano e interação com outros fatores climáticos, mas geralmente traz impactos opostos aos de El Niño, especialmente em regiões tropicais, onde grande parte do Brasil está. Portanto, apesar desses eventos climáticos naturais, a OMM afirma que o contexto mais amplo é o das mudanças climáticas feitas pelo homem, que aumentam as temperaturas globais, intensificam eventos climáticos extremos e alteram os padrões sazonais de chuva e temperatura. elínio el niño x la niña a la niña é a fase negativa do fenômeno chamado oscilação do sul (eNOS). Durante seu desempenho, o fenômeno geralmente intensifica as chuvas sobre o norte e o nordeste, aumentando os riscos de inundações, inundações e deslizamentos de terra. No sul, a situação é oposta: longos períodos de seca, acompanhados por temperaturas acima da média. Já nas áreas do Centro -Oeste e do Sudeste, os impactos de La Niña não são tão definidos, mas tendem a aumentar a secura. As previsões de El Niño e La Niña Arte G1/Luisa Rivas para o final do inverno, de acordo com o Climatempo, setembro segue como um mês de transição: sol forte, tardes quentes e chuva ainda distribuídas por todo o país. Nos primeiros dias do mês, essa tendência deve ser mais evidente, com as capitais do meio -oeste registrando calor intenso e o sul do país correndo o risco de trovoadas. A partir do segundo tempo, o retorno das chuvas deve se espalhar por mais áreas, preparando o caminho para a primavera que começa oficialmente no dia 22. Na região norte, o mês abre com dois cenários. Ao norte da Amazônia e em Roraima, segue a irregularidade da chuva, às vezes com golpes, às vezes com tempo firme. Já no sul da Amazonas, Acre e Rondônia, a frequência de nuvens e precipitação tende a aumentar gradualmente, reduzindo levemente o calor em alguns períodos. No nordeste, as capitais mantêm a umidade da beira -mar durante o mês, pelo menos na costa. Estados como Pernambuco e Paraíba podem registrar volumes de chuva mais altos, embora em curtos períodos. No meio -oeste de setembro estará sob o domínio do calor. Campo Grande (MS) deve ter uma semana com tempo aberto, muitas nuvens à tarde e ar seco. O sul já terá dias mais quentes que agosto, com picos de calor no oeste e no norte de Paraná. Nos primeiros dez dias, a chuva será intensa no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Southern Paraná, com risco de tempestades. No final do mês, uma frente fria pode causar novas tempestades e temperaturas derrubadas. Finalmente, no sudeste, a primeira semana do mês estará quente e seca, com risco de ondas de calor no primeiro e no início do segundo tempo, especialmente no interior de SP e MG. A chuva deve estar abaixo da média no oeste de São Paulo, mas acima no norte e leste de Minas e Espírito Santo. A partir da semana passada, os chuveiros de chuva aumentam. Leia também: Quais são os principais eventos paralelos da COP? 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