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segunda-feira, julho 21, 2025

Irã aceita negociar programa nuclear com potências europeias, mas antes consultará aliados Rússia e China

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22 de junho A imagem de satélite mostra buracos e crateras na encosta do complexo subterrâneo de Fordw, depois de atacar nos EUA perto de Qom. Maxer Technologies/Via Reuters, o Irã terá uma nova reunião para discutir seu programa nuclear com a Alemanha, França e Reino Unido na sexta-feira (25) em Istambul, Turquia, um mês após a guerra de 12 dias contra Israel. Mas primeiro, o governo iraniano consultará seus aliados, Rússia e China. “Em resposta à demanda dos países europeus, o Irã concordou em ter uma nova rodada de diálogo”, anunciou na segunda -feira (21) o porta -voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano Esmail Baghei, citado pela televisão estatal. Clique aqui para seguir o G1 International News Channel no WhatsApp Baghaei também anunciou que o país receberá China e Rússia na terça -feira (22) por uma “consulta trilateral”, onde serão discutidas perguntas sobre seu programa nuclear com os aliados nas ameaças de reimposição de sanções feitas pelos europeus. Uma fonte diplomática alemã relatou que Berlim, Paris e Londres continuaram “trabalhando intensamente (…) para encontrar uma solução diplomática duradoura e verificável para o programa nuclear iraniano” e pretendia ter uma reunião no final da semana. “O Irã mostrou que é capaz de resistir (os ataques), mas sempre esteve disposto a reais, recíprocos e de boa fé”, disse o ministro das Relações Exteriores iranianas de Araqchi no domingo. Na segunda -feira, o porta -voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã aumentou o tom contra as três potências européias, que Baghai acusou o fracasso do acordo de 2015. “Os partidos europeus foram culpados e negligentes na aplicação do acordo nuclear”, disse o porta -voz da diplomacia. Paris, Londres e Berlim ameaçam as sanções da ONU contra o Irã, como permite o acordo, acusando Teerã de violar seus compromissos nucleares. Os países ocidentais e Israel suspeitam que o Irã pretenda desenvolver uma bomba atômica, que Teerã nega, embora insista em seu direito de desenvolver um programa nuclear com apenas propósitos civis. Em 13 de junho, Israel realizou um ataque surpresa, com bombardeios no Irã que mataram comandantes e cientistas militares ligados ao programa nuclear. As forças dos Estados Unidos se juntaram à ofensiva de seu aliado israelense e atacaram três instalações nucleares na noite de 21 de junho. Desde que o presidente dos EUA, Donald Trump, ordenou os ataques, as negociações foram suspensas. A última reunião entre representantes da E3 (Alemanha, França, Reino Unido) e o Irã ocorreu em Genebra em 21 de junho, poucas horas antes dos atentados americanos. Encontro com Putin em paralelo, o presidente russo Vladimir Putin recebeu no domingo no Kremlin Ali Larijani, consultor do líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, para abordar a questão nuclear. Larijani “Avaliações transmitidas sobre o agravamento da situação no Oriente Médio e o Programa Nuclear Iraniano”, disse o porta -voz da presidência russa Dmitri Peskov. Putin expressou “posições bem conhecidas da Rússia sobre como estabilizar a situação na região e sobre a solução política do programa nuclear iraniano”, acrescentou. A reunião em Moscou não havia sido anunciada anteriormente. A Rússia mantém boas relações com o Irã, considerou seu principal aliado no Oriente Médio, mas não apoiou veementemente Teerã em sua recente guerra com Israel, nem depois de ataques contra instalações nucleares. Na semana passada, Moscou criticou um artigo do site americano Axios que alegou que Putin “incentivou” o Irã aceitando um acordo com Washington que impediria Teerã de enriquecer o urânio. Ameaças de sanções em 2015, Irã, várias potências ocidentais, China e Rússia chegaram a um acordo que previa a introdução de restrições importantes ao programa nuclear iraniano em troca da suspensão das sanções contra o país. Mas o governo dos EUA se retirou do acordo em 2018 durante o primeiro mandato de Donald Trump, quando as sanções foram retomadas. Teerã e Washington participaram de várias rodadas de conversas nucleares, com a presença dos mediadores de Omã, antes de Israel começar a guerra de 12 dias contra o Irã. Alemanha, França, Reino Unido e União Europeia reiteraram na semana passada a “determinação” do Irã para reativar as sanções da ONU se não houver avanços concretos para um acordo sobre o programa nuclear. O chefe da diplomacia iraniana na semana passada manteve uma conversa telefônica com seus colegas britânicos, franceses e alemães, bem como com o chefe da diplomacia da União Europeia, Kaja Kallas. Durante a conexão, os diplomatas europeus se comunicaram a Araqchi “sua determinação de usar o mecanismo de encosto (sanções) na ausência de avanços concretos” para um novo acordo sobre o programa nuclear iraniano. Na sexta -feira, o ministro iraniano negou que a ameaça tivesse base “moral ou legal”. Vídeos altos em G1



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