A mudança é válida de maio de 2025 até abril de 2026 para contratos de mais de 8,5 milhões de beneficiários. Para o advogado, a decisão garante que milhões de pacientes que pagam por um seguro de saúde “terão tratamento adequado, decente e correto”. UNLAPLASH A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) definiu nesta segunda -feira (23) um teto de 6,06% para o reajuste anual de planos de saúde individual e familiar. A medida será válida retroativamente de maio de 2025 até abril de 2026, cobrindo cerca de 8,6 milhões de beneficiários. De acordo com Carla Soares, um presidente interino e responsável pelos padrões e qualificação dos produtos da ANS, o reajuste considera o aumento das despesas de assistência dos operadores com os serviços executados em 2024. “Isso inclui o custo dos procedimentos e a frequência com que os beneficiários utilizados. diz. A decisão não se aplica aos planos coletivos, seja nos negócios ou na adesão. Segundo a ANS, o ajuste pode ser aplicado pelo operador no aniversário do contrato – ou seja, no mês em que o plano foi contratado. “A partir do anúncio do teto máximo de reajuste, os beneficiários devem estar cientes de seus escorregões de pagamento e observar se a porcentagem aplicada for igual ou menor que a ANS (6,06%) e se a cobrança com a taxa de reajuste está sendo feita do mês de aniversário do contrato, que é o mês em que o contrato foi assinado”, diz o agente. Para contratos com aniversário em maio ou junho, o reajuste é cobrado em julho ou, no máximo, em agosto, de aplicação retroativa ao mês do aniversário do contrato. O reajuste se aplica aos planos médicos-hospitalares contratados a partir de janeiro de 1999 ou que foram adaptados à legislação atual (Lei nº 9.656/98). Entenda como o reajuste nos planos de saúde Art/G1 é aplicado O valor final dos planos de saúde é influenciado por vários fatores, como a inflação; a variação na frequência de uso do plano; Os custos de serviços médicos e insumos, como produtos e equipamentos hospitalares. Também de acordo com a ANS, as despesas de assistência per capita em planos individuais aumentaram 9,35% até 2024 em comparação com 2023. “Essa variação observada nos custos de atendimento reflete o aumento dos preços dos cuidados de saúde e serviços de saúde, bem como o padrão de consumo de serviços de saúde associado à lista de procedimentos de saúde suplementar”, diz a agência. A ANS também informou que a porcentagem de 6,06% foi definida pela Diretoria de Padrões e Qualificação do Produto, analisada pelo Ministério das Finanças e aprovada em uma reunião do Conselho de Administração. A decisão será publicada no Federal Official Gazette (DOU). O histórico de mudança do reajuste anterior, anunciado em 4 de junho de 2024, foi de 6,91% e foi válido de maio de 2024 a abril de 2025. Em 2023, o ajuste autorizado foi de até 9,63%. Já em 2022, o índice atingiu 15,5% – o mais alto desde o início da série histórica, em 2000. Antes disso, a maior porcentagem foi de 13,57%em 2016. O ano 2021 foi o único em que houve uma redução no teto de reajuste dos planos individuais, com uma queda de 8,19%. A principal causa foi a diminuição do uso de serviços médicos durante a pandemia covid-19, com o adiamento de cirurgias e exames. De acordo com a Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), a queda em 2021 e o forte aumento em 2022 refletem o adiamento e subsequente retomada de despesas médicas acumuladas durante o período de isolamento social. Aqui está a história dos reajustes: os planos de saúde que a ANS mantém um guia em seu site, onde o consumidor pode pesquisar todos os planos de saúde comercializados no país. A ANS oferece os seguintes canais para reclamações sobre irregularidades e dificuldades de atendimento: Dial Ans: 0800 701 9656 Entre em contato: www.gov.br/ans of Care for the Audared deficientes: 0800 021 2105 Especialista Faça perguntas sobre o plano de saúde
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