A defesa de Bolsonaro se manifesta; O que agora pode acontecer, o Gabinete do Procurador -Geral (PGR) deve avaliar o relatório da polícia federal (PF) e decidir os desenvolvimentos da investigação contra Jair Bolsonaro e seu filho Eduardo para coerção às autoridades brasileiras. Uma possibilidade é a apresentação de uma queixa, ou seja, uma acusação formal de crimes no tribunal que pode se tornar uma ação criminal e transformar os investigados em réus. Se você decidir acusar formalmente os dois no Supremo Tribunal Federal (STF), o PGR não precisará seguir as conclusões do PF. Pode expandir ou diminuir a lista de crimes, entender que outras ofensas foram configuradas, concluem de maneira diferente na participação de cada um dos acusados. O procurador -geral, Paulo Gonet, durante o julgamento da queixa contra Bolsonaro por Fellipe Sampaio/Stf Coup que diz PF sobre Jair e Eduardo Bolsonaro? Para os investigadores, os dois agiram na coerção de autoridades do judiciário responsável pela ação criminal em que Jair Bolsonaro é réu por tentativa de golpe. A PF concluiu que ocorreram dois crimes: coerção no curso do processo: uso de violência ou ameaça séria para favorecer o interesse auto -oriental, contra a autoridade, parte ou qualquer pessoa que tenha relação com o processo judicial, policial ou administrativo ou no tribunal de arbitragem. A penalidade é a prisão, de um a quatro anos. Abolição violenta do Estado de Direito Democrático: Tentar, com o uso de violência ou ameaça séria, abolir o Estado de Direito Democrático, impedindo ou restringindo o exercício de poderes constitucionais. A penalidade varia de 4 a 8 anos de prisão. Além das penalidades dos dois crimes, a punição pode chegar a 12 anos de prisão. Qual é o papel de PGR em uma investigação criminal? O PGR é o corpo da cúpula do Serviço Federal de Promotoria Pública, que atua em casos criminais que estão sendo processados na Suprema Corte federal. Em um caso criminal, cabe ao Serviço de Promotoria Pública (MP) propor a abertura de uma ação contra envolvidos. Nos promotores podem usar as investigações da polícia federal. É isso que acontecerá neste caso, pois o PF produziu um relatório com uma investigação das ações de Jair e Eduardo Bolsonaro. Nas mãos de PGR, o documento passará pela avaliação do promotor Paulo Gustavo Gonet Branco e o pessoal de seu escritório. O que o PGR pode fazer? A PGR pode tomar uma das seguintes medidas: denuncie o ex -presidente e a criança; peça mais investigações da polícia; Arquive o caso. A lei dá 15 dias para o promotor comentar. Na prática, esse prazo pode ser relaxado. Se o MP solicitar mais investigações, por exemplo, ele é interrompido. Sede do Gabinete do Procurador Geral, em Brasilia João Américo/PGR O que isso significa? relatar é dizer ao tribunal que alguém cometeu um crime. Na maioria dos crimes do direito penal, essa tarefa é do Serviço de Promotoria Pública. O MP expõe os detalhes dos eventos, a identificação do acusado e o desempenho de cada um, quais são as infrações e nomes das testemunhas a serem ouvidas, se aplicável. Se a acusação for feita, um período de 15 dias será aberto para o acusado enviar uma resposta por escrito. Após essa etapa, o Relator libera o caso para que o recebimento da denúncia seja julgado de maneira colegiada. Se for aceito, os acusados se tornam réus e respondem a ações criminais no tribunal. Mas dessa decisão, é apelado. Procedimentos criminais abertos segue -se para instrução processual. No momento, os testes (depoimentos, dados, interrogatório) serão coletados. Após esta fase, o caso será tentado. Os ministros definirão se os envolvidos devem ser condenados ou absolvidos. E, se condenado, qual é a penalidade de cada um. A PGR pode pedir mais investigações da polícia? Sim. Ao analisar o relatório da PF, o Gabinete do Procurador -Geral pode avaliar que precisa de mais dados sobre algum ponto da investigação. O pedido de etapas complementares é enviado ao Supremo e cabe ao Relator decidir se eles ocorrerão. Nesse caso, o prazo que a PGR deve decidir o que fazer (por lei, inicialmente 15 dias) é interrompido. O caso retorna ao PF para as medidas necessárias. E se o PGR entender que é um caso de arquivamento? Nesse caso, a PGR pode concluir, a partir dos dados da PF, que não há elementos mínimos de crime ou que o grupo seja o agressor de infrações penal. Se isso acontecer, o PGR encaminha suas conclusões ao Supremo, para análise do relator. A partir dessa solicitação, Moraes decide se, efetivamente, o caso de arquivamento. Mesmo em uma situação de arquivamento, se surgir novas evidências, o caso pode ser reaberto.
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