Os números foram divulgados pelo Banco Central na segunda -feira (14). A projeção de analistas bancários para o crescimento do PIB em 2026 continuou em 2,23%. Os economistas do mercado financeiro reduziram sua estimativa de inflação este ano para a sétima semana consecutiva. As expectativas, o resultado de pesquisas com mais de 100 instituições financeiras na semana passada, estão no relatório “Focus”, lançado na segunda -feira (14) pelo Banco Central (BC). Para a inflação de 2025, a estimativa do mercado caiu de 5,18% para 5,17%. Mesmo assim, ele permanece bem acima do teto do objetivo, que é de 4,5%. Para 2026, a expectativa de inflação foi estável em 4,50%. Para 2027, a expectativa continuou em 4%. Para 2028, a expectativa de inflação permaneceu em 3,80%. Desde o início de 2025, quando o sistema de metas contínuo entrar em vigor, a meta é de 3% – e será considerada cumprida se a inflação variar entre 1,5% e 4,5%. Pelo sistema de metas, o BC precisa calibrar o interesse para tentar manter a inflação dentro do intervalo existente. Para isso, a instituição olha para o futuro, pois Selic leva de seis a 18 meses para ter total impacto na economia. No momento, por exemplo, o BC já está visando as expectativas de inflação calculadas em 12 meses até meados de -2026. Desde janeiro, os 12 meses de inflação acumulados são comparados ao intervalo de meta e tolerância. Se a inflação estiver fora da faixa de tolerância por seis meses consecutivos, a meta será considerada violação. Se a meta de inflação não for alcançada, o BC terá que escrever e enviar uma carta pública ao Ministro das Finanças, Fernando Haddad, explicando as razões. Com a inflação por seis meses acima do teto do sistema de gols em junho, o presidente do Banco Central, Gabriel Galipolo, teve que enviar, na semana passada, uma carta pública ao ministro Fernando Haddad explicando as razões para os novos pops da meta. Segundo ele, a inflação brasileira estava acima do teto do sistema de metas (4,5%) em doze meses a junho devido à atividade econômica acalorada, à taxa de câmbio, ao custo da eletricidade e às anomalias climáticas. Por que isso importa? Quanto maior a inflação, menor o poder de compra das pessoas, especialmente aquelas que recebem salários mais baixos. Isso ocorre porque os preços do produto aumentam sem rastrear o salário desse crescimento. Inflação x vida real: Como os preços diários podem aumentar muito mais do que o produto interno bruto IPCA para produto interno bruto (PIB) em 2025, a projeção do mercado continuou em 2,23%. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. O indicador serve para medir a evolução da economia. Para 2026, a previsão do PIB do mercado financeiro aumentou de 1,86% para 1,89%. Os economistas da taxa de juros no mercado financeiro mantiveram a projeção para a taxa de juros básica este ano. Para o fechamento de 2025, a projeção do mercado para o interesse básico da economia continuou em 15% ao ano – nível atual de interesse básico. Para o final de 2026, o mercado financeiro manteve a projeção em 12,50% ao ano. Para o fechamento de 2027, a projeção do mercado continuou em 10,50% ao ano. Outras estimativas veem abaixo outras estimativas do mercado financeiro, de acordo com o BC: Dollar: a projeção da taxa de câmbio para o final de 2025 recuou de US $ 5,70 para US $ 5,65. Para o final de 2026, a estimativa caiu de US $ 5,75 para US $ 5,70. Saldo comercial: para o balanço comercial (resultado do total de exportações menos importações) até 2025, a projeção caiu de US $ 73 bilhões para US $ 70,9 bilhões. Para 2026, a expectativa para o saldo positivo permaneceu em US $ 77,9 bilhões. Investimento estrangeiro: a previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil este ano continuou em US $ 70 bilhões. Para 2026, a entrada estimada também permaneceu inalterada em US $ 70 bilhões.
g1