Delegações de países como China, Catar, Portugal, Chile, Uruguai, Bolívia, Argélia, Turquia e Líbano já confirmaram uma presença na conferência, que também contará com representantes das Nações Unidas (ONU). O governo brasileiro foi convidado e participará de uma reunião ministerial de emergência convocada pela Colômbia e pela África do Sul para discutir medidas concretas sobre o estado de Israel, em resposta à guerra promovida na faixa de Gaza. A reunião será realizada nos dias 15 e 16 de julho, em Bogotá, capital colombiana. Segundo Globonews, o embaixador brasileiro na Colômbia, Paulo Estivallet de Mesquita, deve representar o país como observador, como o chanceler Mauro Vieira estará em uma viagem oficial a Guiné-Bissau no mesmo período. Delegações de países como China, Catar, Portugal, Chile, Uruguai, Bolívia, Argélia, Turquia e Líbano já confirmaram uma presença na conferência, que também contará com representantes das Nações Unidas (ONU). A reunião dos articuladores argumenta que os países participantes se unem em torno de uma resposta coordenada à imprensa de Israel para interromper os ataques e conter a crise humanitária entre os palestinos. Eles argumentam que é necessário ir além das condenações simbólicas e adotar medidas concretas, apoiadas pelo direito internacional. Os mesmos organizadores afirmam que o primeiro -ministro israelense Benjamin Netanyahu tem sido alvo de um mandado de prisão emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) desde o ano passado, mas tem sido impune e promovendo o que classificam como “atrocidades” na faixa de Gaza. O TPI é um tribunal permanente que julga crimes de guerra, crimes contra a humanidade e o genocídio. Sem sua própria força policial, depende da cooperação dos países membros para prender os suspeitos. Os EUA anunciam sanções contra quatro juízes do grupo Haia Colômbia e da África do Sul organizam a reunião como co -presidentes do grupo de Haia, criado em janeiro de 2024. O bloco também inclui a Bolívia, Cuba, Honduras, Malásia, Namíbia e Senegal. A fundação ocorreu durante uma reunião em Haia, na Holanda, promovida pela Organização Internacional Progressista. O objetivo declarado do grupo é coordenar ações legais e diplomáticas contra violações do direito internacional cometido por Israel. “Tomaremos medidas efetivas para encerrar a ocupação israelense do estado da Palestina e remover obstáculos ao direito do povo palestino à autodeterminação, incluindo o direito a um estado independente”, diz a declaração da fundação assinada pelos oito países membros. O convite de Gustavo Petro em um artigo publicado na terça -feira (8) no jornal britânico The Guardian, presidente da Colômbia, Gustavo Petro, comentou sobre a articulação da reunião e fez um apelo direto para a participação de outros países. “O convite está aberto – e é urgente”, escreveu ele. “A escolha diante de nós é dura e implacável. Podemos permanecer firmes em defesa de princípios legais que buscam prevenir guerras e conflitos, ou ser impostos ao colapso do sistema internacional sob o peso de uma política de poder sem controle”, disse Petro. “Para os bilhões de pessoas no sul global que dependem do direito internacional para sua proteção, não há nada mais importante em jogo. O povo palestino merece justiça. O momento requer coragem. A história nos julgará severamente se não conseguirmos responder à sua ligação”, disse ele.
g1