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sexta-feira, agosto 1, 2025

Contas públicas têm déficit de R$ 47,1 bilhões em junho; dívida avança para 76,6% do PIB

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As contas consolidadas do setor público apresentaram um déficit primário de R $ 47,1 bilhões em junho deste ano, informou o Banco Central (BC) na quinta -feira (31). O déficit primário ocorre quando as receitas e impostos tributários estão abaixo das despesas do governo. Se o contrário acontecer, o resultado é um superávit primário. O resultado não leva em consideração o pagamento de juros sobre dívidas públicas e abrange o governo federal, estados, municípios e empresas estatais. De acordo com o Banco Central (BC), houve uma melhoria em comparação com o mesmo mês do ano passado, quando um saldo negativo de US $ 40,8 bilhões foi registrado. Este também foi o pior resultado, em junho, desde 2023, quando houve um déficit de US $ 48,9 bilhões. Os valores não foram ajustados pela inflação. Veja abaixo o desempenho que levou ao déficit da conta em junho deste ano: o governo federal registrou o saldo negativo de R $ 43,5 bilhões; Estados e municípios tinham um saldo de déficit de R $ 954 milhões; As empresas estaduais tinham um déficit de R $ 2,61 bilhões. As contas públicas têm um déficit de R $ 33,7 bilhões no primeiro semestre de maio nos primeiros seis meses deste ano, de acordo com dados oficiais, as contas do governo registraram um excedente primário de R $ 22 bilhões – o equivalente a 0,36% do produto interno bruto (PIB). Com isso, houve uma melhoria em comparação com o mesmo período do ano passado, quando foi registrado um saldo negativo de R $ 43,5 bilhões (0,77% do PIB). Somente no caso do governo federal, o resultado foi negativo em R $ 12,3 bilhões em parte deste ano, informou o BC, contra um déficit de R $ 70,6 bilhões nos primeiros seis meses de 2024. A melhoria nas contas do governo também está relacionada à redução do pagamento precatório (julgamentos judiciais), que total de US $ 31.4. Em 2024, os valores do precatório foram concentrados em fevereiro. Este ano, não houve concentração desses pagamentos. O Tesouro Nacional informou que a melhoria nas contas do governo refletia a “diferença no cronograma de pagamento do precatório entre os exercícios 2024 e 2025”. Para este ano, a meta fiscal do governo federal é zerar a quebra de contas públicas. Mas pelas regras da estrutura fiscal, que reúne as regras de equilíbrio para contas públicas, o governo pode ter um déficit de até 0,25% do PIB sem violação formal, o equivalente a cerca de US $ 31 bilhões. Para fins de conformidade com a meta fiscal, também são excluídos outros R $ 44,1 bilhões em precatorial, ou seja, decisões judiciais. Notas, moeda, real, dinheiro, notas de dinheiro/pixabay após despesas de juros quando as taxas de juros da dívida pública são incorporadas à conta – no conceito conhecido no mercado como resultado nominal, usado para comparação internacional – houve um déficit de R $ 108,1 bilhões em contas do setor público em junho. deu o acumulado em doze meses até junho, foi registrado um resultado negativo de R $ 894 bilhões, ou 7,3% do PIB. Esse número é cuidadosamente acompanhado pelas agências de classificação de risco para definir a nota de crédito do país, um indicador levado em consideração pelos investidores. O resultado nominal das contas do setor público é impactado pelo resultado mensal das contas, pelo desempenho do BC na taxa de câmbio e pelas taxas básicas de juros da economia (Selic) estabelecidas pela instituição para conter a inflação. De acordo com o BC, as despesas de juros nominais totalizaram R $ 912 bilhões (7,45% do PIB) em doze meses até junho deste ano. Dívida pública A dívida consolidada do setor público registrou 0,5 ponto percentual em junho, atingindo 76,6% do PIB – o equivalente a R $ 9,38 trilhões. No governo acumulado do Presidente Luiz Inacio Lula da Silva, ou seja, em dois anos e meio, a dívida já avançou 5,4 pontos percentuais. A dívida atingiu esse conceito no formato de cálculo do governo brasileiro. Para o Fundo Monetário Internacional (FMI), que considera os títulos do governo no portfólio BC, o endividamento brasileiro foi muito maior em abril: 89,9% do PIB. A proporção com o PIB é considerada por especialistas como o conceito mais apropriado para medir e comparar a dívida das nações. E o formato de cálculo do FMI é o mais adotado internacionalmente. Para tentar conter o crescimento da dívida, em 2023 o governo aprovou a “estrutura tributária” chamada, ou seja, novas regras para contas públicas para substituir o teto de gastos. Por essas regras: as despesas não podem registrar crescimento superior a 70% do aumento da coleta; Os altos gastos são limitados em termos reais a 2,5% ao ano; A estrutura procura conter o crescimento da dívida pública no futuro. Sem despesas robustas, necessárias para manter a estrutura tributária, os especialistas em contas públicas estimam que a regra deverá ser abandonada nos próximos anos. Eles argumentam que, no formato atual, as regras serão insustentáveis. Por esse motivo, eles fornecem uma maior expansão da dívida pública no futuro, o que pode resultar em aumento das taxas de juros cobradas pelas instituições financeiras para o setor real da economia. Analistas de mercado financeiro estimaram na semana passada que a dívida pública brasileira deve atingir 93,5% do PIB até 2034 – um nível longe dos países emergentes mais próximos da Europa.



g1

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