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quarta-feira, julho 30, 2025

Crise do IOF: última vez que o Congresso derrubou um decreto foi em 1992, no governo Collor

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A derrota politicamente rara é geralmente evitada pelo próprio governo após votos parciais do Congresso. Voto acelerado reduziu a margem de negociação. A derrubada na quarta -feira (25) pela Câmara dos Deputados e pelo Senado do Decreto do Presidente Luiz Inacio Lula da Silva (PT) sobre o imposto sobre operações financeiras (IOF) deu ao Presidente Lula um marco em seu mandato que não ocorreu em 1992. Collor. A derrota politicamente rara foi seis meses antes da Câmara dos Deputados abrir um processo de impeachment contra o ex -presidente. Collor tentou, por decreto, alterar as regras para o pagamento do precatório. Quase 33 anos depois, Câmara e o Senado aprovaram um projeto de decreto legislativo (PDL) para cancelar um decreto de Lula que aumentou o imposto sobre operações financeiras (IOF). Na Câmara, houve 383 votos contra o decreto presidencial e apenas 93 a favor. Poucas horas depois, o Senado confirmou a decisão dos deputados em um voto simbólico. O governo admite que foi pego de surpresa pela decisão do prefeito, Hugo Motta (republicanos-PB), que anunciou na noite de terça-feira através de uma rede social que o projeto seria votado na sessão de quarta-feira. O prefeito Hugo Motta, durante uma votação no plenário de Kayo Magalhães/Câmara de Deputados e Relacionamento Político após o decreto de 1992 ser revertido, o Congresso até analisou outros projetos que também anulariam os decretos presidenciais. As propostas, no entanto, não avançaram e estavam mais acostumadas para pressionar o próprio executivo para recuar. Quando o Senado ou a Câmara aprovaram alguma derrubada, o presidente que decidiu na época retornou à extensão, antes que a derrota fosse confirmada na outra casa. Nesses casos, geralmente havia tempo – uma casa e outra – para os governos negociarem com os parlamentares, apresentarem uma proposta alternativa e evitar uma derrota de grande peso político. O cenário na quarta -feira, no entanto, é diferente. O Congresso acelerou a votação no projeto que derruba o decreto de Lula, que reduziu ainda mais a margem para o governo petista articular com o Congresso uma saída. O líder do PT na Câmara critica a derrubada da derrubada do decreto de IOF que se estabelece neste mandato, o governo de Lula recuou duas vezes depois que uma das duas casas aprovou um PDL contra um decreto presidencial. Em maio de 2023, a Câmara aprovou a derrubada de dois decretos do Presidente Lula, que mudou a regulamentação da estrutura legal do saneamento básico. Para evitar a derrota no Senado, Lula revogou as medidas e criou novas regras menos de dois meses depois. O mesmo aconteceu com o decreto que impediu a instalação de clubes de tiro menos de um quilômetro de escolas públicas ou privadas. A casa derrubou a medida em maio de 2024. No último dia do ano, o governo começou a instalar esses clubes em alguns lugares, mas com algumas restrições de tempo, por exemplo. Lula, quando percebeu a fragilidade da base aliada na Câmara, fez um rearranjo político, que desencadeou trocas de ministros, incluindo a entrada do PP e os republicanos no primeiro escalão da Esplanade de Ministérios. Outros presidentes usaram a mesma estratégia – retire um decreto antes da segunda casa anular a lei. Alguns desses movimentos no Congresso para derrubar decretos coincidem com momentos de fraqueza política dos presidentes. Jair Bolsonaro, por exemplo, viveu isso no início do governo, quando tinha um relacionamento distante com o Congresso. No caso de Dilma Rousseff, o mesmo aconteceu alguns dias depois que ela foi reeleito.



g1

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