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quinta-feira, agosto 7, 2025

Haddad cita dividendos e projeto do óleo como parte das medidas para meta de 2025

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O ministro das Finanças, Fernando Haddad, revelou os próximos passos do governo federal para garantir a conformidade com a meta fiscal de 2025 em meio a ajustes no decreto anteriormente expandido o IOF (imposto sobre operações financeiras). O plano do governo inclui ações estratégicas, como a captura de dividendos extraordinários de propriedade estatal e o avanço do projeto de lei que permite a comercialização do petróleo de áreas não contratadas por sal. A medida é vista como essencial para neutralizar os impactos da queda na coleção causada pela revisão no IOF.

Com o objetivo de zerar o déficit primário, Haddad trabalha para compensar as perdas sem comprometer a responsabilidade fiscal, enquanto enfatiza que a maioria das mudanças deve afetar apenas 2026 devido à legislação tributária.

Leia mais: As despesas de corte serão a agenda da Comissão do Congresso, diz Haddad

A reversão no IOF requer contramedidas governamentais

Iof
Imagem: Freepik / Edição: Seu crédito digital

A necessidade de compensar as perdas decorrentes da revogação da descarga de IOF imposta ao governo a elaboração de um conjunto de iniciativas tributárias. Em um comunicado na quinta -feira (12), ao chegar à sede do Ministério das Finanças, Haddad enfatizou que essas ações foram estruturadas para garantir a conformidade com o objetivo deste ano.

“Por exigência da lei, tenho que compensar a queda do IOF com esse conjunto de medidas. Esse conjunto de medidas atende a uma meta fiscal deste ano”, disse o ministro.

A revogação do aumento do IOF trouxe um desafio imediato ao planejamento tributário da equipe econômica, que agora aposta em soluções específicas e estruturais para fechar contas públicas.

Os dividendos do estado entram na conta

Uma das estratégias prioritárias da fazenda é negociar dividendos extraordinários com empresas estatais, uma medida que, segundo Haddad, pode gerar receitas relevantes no final deste ano. A proposta é usar parte dos lucros obtidos por essas empresas para reforçar o dinheiro do governo.

Haddad apontou que o governo está negociando para garantir essas transferências sem comprometer a saúde financeira das empresas públicas envolvidas. A prática, embora não sem precedentes, gerou debates sobre a sustentabilidade do uso de recursos extraordinários no cumprimento dos objetivos fiscais.

Projeto de petróleo Avanços no Congresso

Outro ponto central do pacote de medidas é a conta de petróleo, enviada ao Congresso Nacional em 28 de maio. O texto lida com a autorização para a venda de petróleo de áreas pré-sal não contratadas, mas que estão próximas aos campos mero, Atapu e Tupi-três dos maiores centros de produção do país.

Essa medida visa transformar recursos ainda não explorados em receita para o Estado, aproveitando o potencial de áreas adjacentes que, embora não sejam diretamente lances, podem ser exploradas mais rapidamente devido à proximidade dos campos operacionais.

Espera -se que o projeto represente uma nova coleção sem a necessidade de aumentar os impostos ou criar impostos não publicados.

A receita de MP pode atingir R $ 20 bilhões

INSS de reforma tributária de Haddad
Imagem: Marcelo Camargo / AgÊncia Brasil

Além dos dividendos e do projeto de petróleo, o ministro citou uma medida provisória (MP) que, segundo ele, pode render cerca de US $ 20 bilhões aos cofres públicos. Haddad, no entanto, não deu mais detalhes sobre o conteúdo desse deputado, mencionou apenas que ela também faz parte do esforço fiscal para manter o equilíbrio de contas nisso e nos próximos anos.

“Estamos negociando dividendos extraordinários de empresas estatais, a questão do PL do petróleo, que perímetro adjacente ao que era proposta e essa pergunta do MP, que deve gerar um pouco menos de US $ 20 bilhões”, disse Haddad.

Limites impostos pela regra anual

Um dos obstáculos enfrentados pelo governo na implementação dessas medidas está na regra de anual fiscal. De acordo com esta regra constitucional, as mudanças nos impostos só podem entrar em vigor no ano seguinte à publicação da lei instituída. Portanto, grande parte do pacote proposto por Haddad terá efeitos práticos apenas em 2026.

Essa limitação exige que o planejamento fiscal tome cuidados e os impactos projetados, o que dificulta os ajustes de curto prazo. No entanto, Haddad reforçou o compromisso do governo de buscar o “centro da meta” e garantir uma trajetória tributária estável e previsível.

Um equilíbrio delicado para 2025

Para proporcionar um resultado primário neutro em 2025 – ou seja, sem déficit ou excedente – o governo federal busca um equilíbrio entre responsabilidade fiscal e viabilidade política. As negociações com o Congresso, especialmente em relação ao PL do petróleo, serão decisivas para o sucesso das medidas propostas.

O cenário ainda é desafiador, especialmente em um contexto econômico marcado por incertezas globais, diminui a receita e as crescentes demandas sociais. No entanto, Haddad apostou em diálogo com o Legislativo e o uso estratégico de ativos públicos como uma maneira de cumprir o compromisso com o alvo fiscal.

Com informações de: Jornal de Brasilia



Fonte Seu Crédito Digital

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