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terça-feira, agosto 19, 2025

Lula decide enviar para o Congresso dois projetos sobre big techs de uma vez só; veja as medidas

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O Presidente Luiz Inacio Lula da Silva (PT) definiu que o governo enviará ao Congresso dois projetos de lei que lidam com grandes técnicos de uma só vez. Uma proposta, preparada pelo Ministério da Justiça e pelo Secretário de Comunicação Social (Secom), cria regras para a regulamentação do conteúdo. O outro, escrito no Ministério das Finanças, lida com a regulamentação econômica, com medidas para conter as práticas de concorrência injusta pelas plataformas. O desejo de Lula era encaminhar os textos no final desta semana, mas a tendência é permanecer para o próximo devido a dificuldades na agenda do presidente. Além disso, Lula quer costurar as medidas com os presidentes do Senado David Alcolumbre (Union-AP) e a Câmara, Hugo Motta (republicanos-PB). Um dos projetos cria regras para a regulamentação do conteúdo e o outro tem medidas de regulamentação econômica. BBC/Getty Images O presidente também definiu que o governo deve enviar apenas as propostas para que a Câmara dos Deputados conclua a votação no projeto de lei de “adultização”, de autoria do senador Alessandro Vieira (MDB-ES), que cria medidas para proteger crianças e adolescentes de crimes virtuais. Espera -se que o artigo seja votado ainda esta semana. O projeto que regula o conteúdo se concentra em plataformas digitais com mais de três milhões de usuários. Os menores deverão criar canais de comunicação com o público, mas estarão sujeitos a regras de alcance menos rígidas e mais limitadas. O texto que lida com a regulamentação econômica é direcionado para os cinco maiores grandes técnicos: alfabeto (Google), Amazon, Apple, Meta e Microsoft. As empresas já foram alvo da legislação de conter as práticas anti -condensas nos países da União Europeia. Há um consenso sobre o governo de que os serviços digitais estão praticamente livres de responsabilidades e precisam de regras de operação mais claras, como em outros serviços para os consumidores. Consulte as propostas para regulamentação de conteúdo Foco na segurança do usuário A proposta que regula o conteúdo prioriza a segurança e a proteção do usuário em serviços de intermediação digital. O foco está na cota, por exemplo, fraude, golpes, incentivo à violência, crimes contra menores e práticas que violam o Código de Proteção ao Consumidor. Trechos que lidam com a proteção de crianças e adolescentes têm dispositivos que coincidem ou são semelhantes aos do senador Alessandro Vieira (MDB-SE), mas o governo decidiu mantê-los de qualquer maneira e deixar o Congresso a tarefa de ajustar os pontos. A idéia é que as propostas se complementem. No projeto do governo, as plataformas digitais têm o mesmo status de outras empresas de serviços, como empresas de telefonia, por exemplo. O regulador será a Autoridade Nacional de Proteção de Dados, que já existe e será renomeada como Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD). As plataformas terão que criar canais a serem notificados por qualquer serviço de usuário ou autoridade – Público, por exemplo – sobre o conteúdo criminal que está sendo publicado. O dever de prevenir e bloquear os serviços de plataformas deverá adotar o “dever de prevenir e precauções”, pelo qual as próprias plataformas são necessárias para criar regras para impedir que o conteúdo ilegal seja remedido. Outra obrigação é enviar relatórios periódicos sobre as medidas que estão sendo tomadas para conter publicações ilícitas. O texto fornece, como uma medida mínima, para bloquear plataformas que recorrentes de uma maneira recorrente e que não adotam o dever de prevenção. Nesse caso, a suspensão das plataformas pode ser feita diretamente pelo ANPD, sem a necessidade de decisão judicial, por um período de 30 dias, renovável por mais 30 dias. Para uma suspensão maior do que isso, a decisão do tribunal será necessária. A proposta, no entanto, estabelece uma gradação: as plataformas que não estão cumprindo as regras serão avisadas pela primeira vez. Então multado. Se eles ainda não agirem para remover o conteúdo criminal, estará sujeito a bloqueio. O ANPD não agirá supervisionando a publicação por correio, conteúdo por conteúdo, “no varejo”. A agência fará o trabalho em “atacado”, analisando o desempenho das plataformas como um todo. A remoção sem decisão judicial é objeto de críticas de grandes técnicos e da oposição bolonarista, que afirmam ser censura de conteúdo. O governo argumenta que o regulamento proposto para plataformas é mais protetor para empresas de tecnologia do que hoje para outros serviços regulamentados ou mesmo em comparação com a legislação da União Europeia, que prevê o bloqueio das plataformas, administrativo, indefinidamente. O governo não inclui crimes contra honra e desinformação, não há menções no texto à necessidade de plataformas ou órgãos de controle para combater a desinformação ou notícias falsas. O governo também não inclui na lista de conteúdo sujeito a remoção por plataformas sem crimes de decisão judicial contra honra, como calúnia, lesão ou difamação. O entendimento é que, nesses casos, existe uma zona cinzenta e que é apenas o tribunal determinar ou não a remoção do conteúdo. Nada, no entanto, impede que usuários ou autoridades notifiquem plataformas sobre esses conteúdos. O texto está alinhado com a decisão da Suprema Corte (STF) sobre o assunto. Em junho, ao julgar a constitucionalidade do artigo 19 da Internet Civil Marco, o Tribunal também definiu que as plataformas não precisam remover, sem decisão judicial, conteúdo desse tipo. Proteção aos influenciadores A proposta ainda tem um tipo de cláusula de proteção de influência. No caso de conteúdo acionado ou monetizado, as plataformas deverão informar os critérios e as regras de compensação. Os serviços também terão que explicar claramente os motivos pelos quais alguém está suspenso, bloqueado ou fora das plataformas. Segundo fontes do governo, as plataformas recorreram recorrentemente influenciaram influenciadores de todo espectro ideológico sem explicar as medidas tomadas. Gigantes do Vale do Silício no alvo, o projeto de regulamentação econômica visa conter, na visão do governo, práticas que se concentram na concorrência desleal dos cinco grandes, ou seja, os cinco gigantes do Vale do Silício: Google, Amazon, Apple, Meta e Microsoft. A proposta não atingirá empresas de tecnologia menores. A falta de transparência nos mecanismos de busca, cobrando taxas abusivas por lojas de aplicativos para empresas menores de tecnologia, serviços de casado, direção no pagamento, entre outras ações são mencionadas como práticas anticonômicas. Para justificar a regulamentação do setor, o governo argumenta que essas práticas minam a competitividade, sufocam empresas menores e acabam com os serviços finais do consumidor. Nos últimos dois anos e meio, uma equipe do Ministério das Finanças se dedicou a pesquisar as leis em vigor em todo o mundo e o diálogo com autoridades e empresas de tecnologia. A avaliação é que a lei brasileira atual não oferece instrumentos adequados para a CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) agir no combate às práticas anti -ogonncientes no setor. O projeto prevê a criação de uma superintendência do Cade Digital Market, cuja tarefa será instruir os processos e definir um “menu de medição” a ser aplicado a cada BigTech, de maneira personalizada. G1 explica: a grande crise dos técnicos



g1

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