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quinta-feira, agosto 7, 2025

Memes, collabs e eventos com influencers: as estratégias do STF para ganhar seguidores

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A estratégia de comunicação iniciada pelo STF em 2020 e se intensificou no ano passado. O humor é uma das ferramentas adotadas. O objetivo é obter seguidores para que as informações dos órgãos alcancem pessoas de vários segmentos da sociedade, incluindo diferentes espectros políticos. Em um vídeo sobre o perfil federal da Suprema Corte (STF) na rede social X em maio, a espada da famosa Estátua da Justiça se tornou um sabre de luz, a arma do universo de Guerra nas Estrelas. A hashtag #StarWarsday justifica o post, feito no dia em que os fãs compartilharam conteúdo relacionado a filmes de franquia. No mês seguinte, o perfil do STF no Instagram deixou um comentário em um post do humorista da Paraíba Mizael Silva. Ele tem mais de 3 milhões de seguidores e é bem -sucedido em vídeos nos quais afirma ser advogado do ministro Alexandre de Moraes. “Dr. Mizael, advogado de Alexandre de Moraes, verifique sua caixa de entrada da melhor maneira”, escreveu o perfil oficial da agência. Sword of the Statue of Justice tornou -se uma reprodução de sabre de luz De acordo com o órgão, o objetivo é um: alcançar os seguidores para que suas informações cheguem a pessoas de vários segmentos da sociedade, incluindo diferentes espectros políticos. Postagens como essas fazem parte de uma estratégia de comunicação iniciada pelo STF até 2020 e intensificadas no ano passado por meio de memes, colaboração e parcerias com personalidades da Internet. “Nada é para nada. Nenhum post é publicado, mesmo em uma piada, que não se destina a aumentar o número de seguidores”, disse o STF. A estratégia está resultando em dados de STF obtidos pelo G1 mostram que, entre outubro de 2023 e maio de 2025, os cargos atingiram mais de 99 milhões de pessoas. No mesmo período, havia mais de 240.000 novos seguidores apenas no Instagram – cerca de 420 pessoas após o perfil por dia. Na semana passada, o tribunal estava ainda mais em evidência. O interrogatório de Jair Bolsonaro, liderado pelo ministro Alexandre de Moraes na ação criminal que investiga a tentativa de golpe d’état, mudou a Internet com memes e cortes de vídeo. De acordo com o próprio STF, a agência tem cerca de 150.000 menções nas redes sociais por dia. O número é 250 vezes maior que o número de notícias sobre o tribunal publicado diariamente na imprensa. Na avaliação da Suprema Corte, se eles estão falando sobre o órgão, ele precisa participar dessa conversa. Para isso, você precisa ganhar seguidores. E para ganhar seguidores, ele usa postagens humorísticas e colaboração com influenciadores digitais. Promover o STF que é Mizael, um humorista do paraiban que afirma ser ‘advogado da reprodução/YouTube de Alexandre de Moraes, a mensagem deixada pelo perfil do Instagram do humorista da paraíba Mizael Silva foi um convite para a segunda edição do evento, Leis e Likes: The Roup of the Judiciário. O primeiro ocorreu em agosto de 2024. Promovido em parceria com as redes de projetos de educação de mídia Cordial, um projeto que permite que os comunicadores e influenciadores digitais combatem a desinformação e o discurso de ódio nas redes sociais, a próxima reunião reunirá 25 influenciadores digitais. De acordo com os dados do STF, a primeira edição produziu mais de 400 conteúdo produzido durante o evento e expandido em 30% a imagem positiva da agência na imprensa. As colaborres posteriores fizeram com que as principais mensagens do STF atingissem até 80% dos não seguidores do intensificador @‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌puMot no Instagram. Não foi a primeira vez que o STF interagiu com os humoristas. Em março de 2025, a agência fez uma parceria com o grupo Porta Dos Fundo para a produção de conteúdo educacional sobre os direitos das mulheres. Os vídeos, lançados no Dia Internacional da Mulher, usaram a linguagem cômica para aumentar a conscientização sobre feminicida e violência doméstica. Influenciadores nas leis e curtidas do evento: o papel do judiciário e a influência digital ‘Gustavo Moreno/STF pesquisador aponta para o risco da estratégia, de acordo com Grazielle Albuquerque, cientista político e autor do livro “da lei ao desenho: cronograma estratégico do Supremo Tribunal”, a agência concorda em se comunicar de acordo com o ambiente. No caso das redes sociais, o relaxamento é a forma mais apropriada, de acordo com o pesquisador. Mas ela observa que há um risco quando o STF está associado a um agente externo e opta pelo tônico do humor. “A agência aumenta a difusão da mensagem, mas não controla a recepção. Isso pode afetar sua legitimidade a longo prazo”, disse Albuquerque. De acordo com uma pesquisa do Quaest Research Institute, no primeiro trimestre de 2023, 74% das menções do STF foram negativas. Pelo menos um em cada três, eles vieram de comportamentos inativos, ou seja, provavelmente de robôs. Para o diretor executivo do projeto Cordial Networks, Clara Becker, o humor pode ser a melhor ferramenta para abordar o público, comunicar idéias difíceis e perfurar bolhas em uma sociedade tão polarizada. “Esses influenciadores podem traduzir tudo com grande autenticidade, em um idioma acessível, falando com muita capilaridade e credibilidade aos seus seguidores”, disse ele. Um caminho sem retorno que a Suprema Corte levou 15 anos para expandir sua participação nas redes sociais, pois criou o primeiro perfil. O canal judicial no YouTube foi criado em 2005 e serviu apenas para transmitir as sessões. O X já foi criado em 2009, mas foi atualizado apenas com os links dos artigos do site. A grande mudança aconteceu a partir de 2020, com a criação de perfis em todas as principais redes sociais e a definição de conteúdo próprio e linha editorial específica para cada um deles. Em julho de 2024, o STF totalizou 3,8 milhões de seguidores em sete plataformas: YouTube, Facebook, Instagram, Tik Tok, WhatsApp e LinkedIn. O órgão ainda possui perfis no Spotify, Thread e Kwai, mas não publica nas duas últimas redes. Se, antes, apenas uma pessoa era responsável pelas redes sociais do STF, hoje a equipe de comunicação é composta por 11 profissionais que produzem 500 postagens por mês, todos com estratégia bem definida. Pelo menos três eventos com influenciadores digitais foram realizados desde 2024. Em maio daquele ano, o presidente da agência, o ministro Luís Roberto Barroso, se reuniu com 14 personalidades da Internet e o diretor de políticas públicas da Tiktok no Brasil, Fernando Gallo. O grupo debateu como tornar o judiciário mais acessível ao público jovem e conectado. Juntos, os influenciadores, incluindo o advogado Gabriella Prioli, totalizaram quase 15 milhões de seguidores de Tiktok. Já em junho de 2025, o ministro Barroso se reuniu com 10 criadores de conteúdo na sede do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Para a Suprema Corte, ações como esse são um caminho sem retorno, independente do presidente do Tribunal. “É uma estratégia institucional e de comunicação”, disse a agência.



Fonte Seu Crédito Digital

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