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quinta-feira, agosto 7, 2025

Motta se reúne com Lula e ministros em meio a tensões na negociação do pacote fiscal

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A semana foi marcada por sinais trocados, no relacionamento entre executivo e legislatura, sobre as novas medidas para fechar as contas públicas. A aprovação do pacote ainda é incerta. O prefeito, Hugo Motta (republicanos-PB), se reúne na manhã de sábado (14) com o presidente Luiz Inacio Lula da Silva no Palácio Alvorada, em Brasília. Até 11:50, os ministros Rui Costa (Casa Civil), Anielle Franco (igualdade racial) e Gleisi Hoffmann (relações institucionais) já haviam atingido a residência oficial. O Planalto Palace confirmou o convite para Motta, mas não sua chegada. O G1 tenta entrar em contato com o aviso do prefeito. A reunião, no meio do sábado, foi convocada após uma semana de reações difíceis ao pacote fiscal anunciado pela área econômica do governo para cumprir os objetivos de 2025 e 2026. Na noite de quarta -feira, o governo publicou uma medida provisória e um decreto presidencial que, entre outras medidas: aumenta a impostos sobre as apostas; Aumentar a tributação sobre fintechs (empresas de tecnologia que prestam serviços financeiros como bancos digitais); Aumentar a tributação sobre títulos governamentais incentivados, como LCIs e LCAs; Aumentar o interesse sobre os juros patrimoniais – uma fórmula usada pelas empresas para distribuir lucros, semelhante aos dividendos; Alterações na cobrança do imposto de renda de investimento. A falta de medidas de corte eficazes aumenta a resistência ao pacote fiscal de otimismo do governo para a crise política que parte dessas medidas já havia sido apresentada aos líderes do partido no domingo passado (8), em uma reunião na residência oficial de Hugo Motta. O ministro das Finanças, Fernando Haddad, estava otimista da reunião. Hugo Motta classificou o “histórico” juntos e o presidente do Senado, David Alcolumbre, enfatizou a importância de abrir o diálogo. O clima de otimismo, no entanto, não durou 24 horas. Na segunda -feira, Hugo Motta afirmou que o Congresso não havia assinado “compromisso” de aprovar o novo pacote. Ao longo da semana, diante da reação negativa do mercado e da opinião pública sobre a ascensão dos impostos – e em meio a acusações para o executivo acelerar a liberação de emendas parlamentares – o Centron “nunca concordou” com o pacote. Motta diz que Câmara deve votar urgentemente para derrubar a IOF na próxima semana na quinta -feira contra todos esses sinais, Haddad disse que acreditaria que haveria “amplo apoio” no pacote, pois as medidas foram explicadas à população. E indiretamente cobrou a mudança no discurso da legislatura. “É até injusto de alguns líderes, atacando o governo. Metade da construção neste país é minha casa, minha vida, que havia terminado no governo anterior. Vamos deixar a ideologia à parte, vamos deixá -la e vamos explicar às pessoas, abrir os números”, disse ele na quinta -feira. “Não há nenhuma medida que, do ponto de vista econômico, não é justo. Isso não está corrigindo uma distorção. Agora, estou sempre disposto ao debate. O que eu não gosto é: a pessoa amaldiçoa e corre? Aqui, isso não. Não é. Na sexta-feira, Motta informou que a Câmara deveria votar na próxima semana, a urgência de um projeto para derrubar as regras recém-informadas para a cobrança do imposto sobre operações financeiras (IOF)-que, na prática, pode devolver o imposto ao nível do ano, dificultando ainda mais a obtenção da meta fiscal.



Fonte Seu Crédito Digital

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