O benefício de benefício contínuo (BPC) é uma importante ajuda financeira para idosos e pessoas com deficiência que vivem em situações de baixa renda. Nesta quinta -feira (26), o governo publicou um decreto que atualiza as regras para conceder o benefício, com o objetivo de facilitar o acesso e expandir o número de famílias beneficiadas em todo o país.
Esta atualização traz mudanças relevantes na maneira de calcular a renda familiar, os critérios de elegibilidade e os procedimentos administrativos, incluindo notícias sobre o uso da biometria para manter o benefício. Com as novas diretrizes, milhões de brasileiros podem transformar suas vidas através desse apoio social.
Leia mais: A avaliação conjunta pode ser necessária no BPC; Veja o que muda
Expansão do critério de renda por conceder o BPC

Uma das principais mudanças previstas no decreto é a mudança no critério de renda familiar para ter direito a BPC. Em vez disso, a regra considerou que a renda mensal bruta da família deve ser inferior a um quarto do salário mínimo. Agora, o benefício pode ser concedido a famílias com renda mensal bruta igual ou menor que esse valor – ou seja, a regra que já foi “menor que”, incluindo “igual a”.
Essa mudança simples, mas significativa, expande o público que pode solicitar o benefício e reflete um esforço do governo para tornar o BPC mais acessível, beneficiando os da linha de pobreza e vulnerabilidade.
Nova renda que não será considerada na renda familiar
Além de atualizar o critério de renda, os detalhes do decreto que a receita não será calculada na avaliação da renda familiar para o BPC. Entre os valores que são desconsiderados estão:
- Ajuda financeira ou danos relacionados a quebras e colapsos de barragens;
- O BPC pagou a outro membro da família;
- Benefícios da Previdência Social concedidos aos idosos com mais de 65 anos ou pessoas com deficiência, desde que não excedam um salário mínimo;
- O subsídio de não escrusão recebido por um membro da família e a compensação desse beneficiário.
Essas exclusões visam impedir certos valores, que não configuram renda efetiva para o apoio da família, impedem o acesso ao benefício, garantindo mais justiça e precisão na análise das condições socioeconômicas dos candidatos.
Regras sobre acumulação e exclusões de benefícios
Outra mudança importante é a proibição do acúmulo do BPC com outros benefícios da previdência social, como o seguro -desemprego, exceto em casos específicos. O decreto aponta que há exceções a ajuda que garante acesso a cuidados médicos e pensões especiais de natureza de indenização, bem como os benefícios dos programas sociais destinados a oferecer renda básica.
Essa regra procura evitar pagamentos duplicados e garantir que o benefício atinja aqueles que realmente precisam, otimizando os recursos públicos.
Atualização do registro único e uso da biometria
Para a manutenção do benefício, o decreto exige que as informações contidas no registro único sejam atualizadas a cada 24 meses, uma medida que facilita o monitoramento das condições dos beneficiários e evita fraude.
Além disso, o texto determina que a concessão do BPC dependerá do registro biométrico do beneficiário ou de seu responsável legal de bancos de dados definidos pelo executivo federal, além do registro anterior no CPF e Cadúnico.
Esse requisito visa aumentar a segurança no processo de concessão, dificultando o uso do benefício e garantindo que os recursos atinjam as pessoas por lei.
Revisão periódica de benefícios e notificações
O decreto também modifica a regra para a revisão do BPC. Em vez disso, a revisão de benefícios deve ocorrer a cada dois anos, um prazo estabelecido pela legislação anterior. Agora, o padrão estabelece que a revisão será realizada periodicamente, tanto para benefícios administrativamente concedidos quanto judicial, com o objetivo de avaliar se os requisitos continuam sendo atendidos.
O governo também estabeleceu procedimentos para notificar os beneficiários em caso de suspensão de assistência, garantindo a transparência e permitindo ao beneficiário apresentar uma defesa ou regularizar sua situação.
O que muda na prática para os beneficiários?

Com o decreto, espera -se que o processo solicite e mantenha o BPC seja mais claro e menos burocrático, reduzindo os obstáculos às famílias que dependem do benefício de sobreviver.
A inclusão do critério “igual a 1/4 do salário mínimo” permite que mais pessoas sejam incluídas no programa, enquanto as exclusões de certa renda da análise de renda impedirão valores não usados para a subsistência de impedir o acesso.
O uso da biometria e a necessidade de atualizar o registro único trarão maior controle e segurança, reduzindo a fraude e garantindo que os recursos públicos sejam aplicados com eficiência.
Impactos sociais e econômicos
O BPC é um dos pilares da assistência social no Brasil, servindo como base para a redução da pobreza e desigualdade. A atualização das regras, portanto, tem um impacto direto na vida de milhões de brasileiros, especialmente idosos e pessoas com deficiência em uma situação vulnerável.
Ao facilitar o acesso e garantir a continuidade do benefício para aqueles que realmente precisam, o decreto contribui para a proteção social e o fortalecimento do sistema de proteção básica do país.