Na terça -feira (8), uma comissão conjunta do Congresso aprovou uma medida provisória que concede reajuste salarial de nove por cento às forças armadas das forças armadas, incluindo ativos, inativos e aposentados. A medida, já parcialmente em vigor, ainda precisa ser votada pela Câmara e pelo Senado para se tornar definitiva.
A medida provisória mantém reajustamento anunciado em março

A medida retoma os mesmos termos que uma proposta divulgada pelo governo federal Em março de 2025. Desde então, a proposta tem sido válida com força provisória, mas precisa ser votada pelo Congresso Nacional até agosto para não perder sua validade.
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Como o reajuste será aplicado em salários militares
A atualização do salário será feita em duas etapas. A primeira parte do reajuste (4,5%) já começou a ser paga em abril de 2025. A segunda parte, também 4,5%, será implementada em 1 de janeiro de 2026Se a medida provisória for convertida em lei.
O governo justifica a medida como parte de acordo com as forças armadas
O Planalto Palace afirmou que o reajuste é inserido em um compromisso com as forças armadas, dentro de uma política mais ampla de substituição inflacionária para o serviço público. Segundo o executivo, o objetivo é “Mitigar os efeitos da inflação acumulada nos últimos anos”que resultou em atraso nos salários de militares e aposentados.
O pessoal militar reivindicou maior reajuste
Apesar da aprovação, a taxa de 9% não agradou a todos os setores das forças armadas. Representantes de categoria trazidos para as propostas do governo com porcentagens mais altas, mesmo sugerindo um aumento de até 18%.
Pazuello tentou negociar maior valor
Relator do deputado na Comissão Conjunta, vice-Eduardo Pazuello (PL-RJ), Geral da Reserva e ex-ministro da Saúde, disse que procurou o Ministério da Defesa e a equipe econômica do governo federal uma porcentagem maior. No entanto, segundo ele, a limitação do orçamento impediu qualquer expansão do reajuste.
Mesmo ao contrário da porcentagem, o parlamentar manteve o texto original da medida, alegando impossibilidade regimental de mudar o índice de reajuste estipulado pelo executivo.
Próximos passos: votar no plenário
O texto agora vota no plenário da Câmara dos Deputados e do Senado. Espera -se que a medida seja apreciada antes do final de sua validade, em agosto de 2025.
Riscos não de aprovação
Se o MP não for convertido em lei no prazo, vai perder a validadee os reajustes já pagos podem ser contestados. Para evitar esse cenário, o governo trabalha com a base aliada para garantir a aprovação sem mudanças substanciais.
Contexto: Política de reajuste do serviço público

Em 2023 e 2024, outros funcionários públicos também receberam aumentos em 9%, em uma tentativa do executivo de manter a paridade entre os segmentos do setor público federal.
Perguntas frequentes – perguntas frequentes
Quem tem direito a 9% de reajuste nos salários militares?
Todos os militares das forças armadas – ativas, inativas e pensionistas – serão contempladas.
Quanto custará o reajuste para os cofres públicos?
A estimativa é R $ 3 bilhões em 2025 e R $ 5,3 bilhões em 2026.
Considerações finais
O caso também reforça a necessidade de diálogo constante entre representantes do Serviço Civil e do Executivo, especialmente em um cenário de restrições tributárias e demandas crescentes de apreciação salarial em diferentes esferas do setor público brasileiro.