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quinta-feira, agosto 21, 2025

Casal é condenado por manter doméstica idosa em regime análogo à escravidão por 40 anos

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A vítima foi resgatada após uma inspeção da divulgação da polícia federal. O 5º Painel do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) condenou um casal por enviar uma empregada de 79 anos a condições análogas à escravidão por cerca de quatro décadas em Fortaleza, Ceará. A decisão aceitou a opinião do Serviço Federal de Promotoria Pública (MPF), que apontou várias irregularidades no relacionamento de emprego. Situações negras e vulneráveis, o trabalhador morava na casa da família em uma sala não saudável, onde dormia em uma rede ao lado de materiais de limpeza, máquina de lavar e uma gaiola de pássaros. Ela estava trabalhando até 14 horas por dia, de domingo a domingo, sem salário, férias ou outros direitos trabalhistas. Parte de sua aposentadoria também foi mantida pelos chefes em uma conta bancária conjunta à qual ele não tinha acesso. A situação foi descoberta em inspeção pela polícia federal, pelo Ministério do Trabalho e pelo Serviço de Promotoria Pública em 2023. No entanto, o acusado havia sido absolvido pelo 11º Tribunal Federal de Ceará, com o argumento de que havia uma relação de afeto entre eles e a vítima. Representado por um curador, o doméstico recorreu ao TRF5. No processo, o Serviço Federal de Promotos Públicos (MPF) destacou evidências de exploração, como depoimentos de auditores tributários, testemunhas e documentos anexados ao arquivo. A agência também apontou que a vítima mostrou sinais de desnutrição, ansiedade e depressão, reforçando as condições degradantes em que ele vivia. Ao se manifestar, o promotor regional da República Caroline Maciel lembrou que o protocolo de julgamento com perspectiva racial, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), orienta os magistrados a reconhecer que os laços de afeto não rejeitam situações de exploração do trabalho. “Não é assim que alguém da família é”, disse o promotor regional da República. De acordo com o escritório do promotor federal, “afeto, quando autêntico, deve se traduzir em cuidados e proteção, e não contínua exploração”. O MPF enfatizou que, mesmo em relacionamentos duradouros e afetivos, os cuidados e a proteção devem prevalecer sobre a exploração. Com a decisão, os réus foram condenados pelo crime previsto no artigo 149 do Código Penal, que lida com a redução da condição análoga à do escravo (entenda abaixo). Mais de 500 trabalhadores são resgatados de condições análogas à escravidão no canteiro de obras de obras análogas à escravidão? O código penal define como trabalho análogo à escravidão, que é “caracterizada pela submissão de alguém ao trabalho forçado ou à jornada exaustiva, sujeitando -o a degradar condições de trabalho ou restringir, por qualquer meio, sua mobilidade devido à dívida contratada com o empregador ou seu prefeito”. Qualquer trabalhador resgatado por um auditor trabalhista, por lei, o direito ao benefício chamado trabalhador resgatado (SDTR), que é pago em três parcelas no valor de um salário mínimo cada. Esse benefício, adicionado à garantia dos empregadores acusados ​​de empregadores, procura oferecer condições básicas para que o trabalhador possa começar sua vida após uma grave violação de direitos. Além disso, a pessoa resgatada é enviada à Rede de Assistência Social, onde recebe as boas -vindas e é direcionada às políticas públicas mais adequadas ao seu perfil e necessidades específicas. Como relatar? – Existe um canal específico para queixas de trabalho análoga à escravidão: é o sistema IPÊ, disponível pela Internet. O reclamante não precisa se identificar, basta acessar o sistema e inserir o maior número possível de informações. A idéia é que a inspeção possa, a partir dessas informações do reclamante, analisar se o caso de fato constitui trabalho análogo à escravidão e executando as verificações no local. ‘Lista suja’ de trabalho escravo é atualizada; Veja os novos nomes Trabalho escravo: mais de 65.000 pessoas foram resgatadas nos últimos 30 anos sobreviventes de trabalho escravo em vinícolas se tornam agente fiscal e apoia outras vítimas sabem o que é trabalho escravo



g1

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