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sábado, julho 26, 2025

Veja como a chegada de Campos Neto pode transformar o Nubank!

NotíciasVeja como a chegada de Campos Neto pode transformar o Nubank!


O economista Roberto Campos Netro, que presidiu o Banco Central do Brasil entre 2019 e 31 de dezembro de 2024, começou na quarta -feira (3) sua performance no setor privado. Após o período obrigatório de quarentena de seis meses, foi oficialmente integrado à equipe executiva do Nubank como vice-presidente e chefe global de políticas públicas. Além disso, ele começou a ocupar uma cadeira no Conselho de Administração da Nu Holdings, uma participação que controla a FinTech.

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Novo papel de Campos neto em Nubank

Campos Neto assumirá o cargo no conselho de Davos, além de postar em Nubank
Imagem: Jose Cruz/Agência Brasil

No novo cargo, o Campos Netro se reportará diretamente ao CEO e fundador do Digital Bank, David Vélez. Entre suas atribuições estão o relacionamento com os reguladores financeiros globais, a representação da empresa em fóruns internacionais e a contribuição para a estratégia de expansão de Nubank na América Latina. A contratação, anunciada em maio, só foi materializada com o fim das restrições legais da quarentena.

Debate sobre a “porta giratória” e conflito de interesses

Críticas ao movimento da união bancária

Quando a contratação foi anunciada, o movimento da União Bancária apontou o risco de conflito de interesses na nomeação. Para os representantes do sindicato, a administração de Campos Netro no banco central aumentou fortemente o desempenho dos fintechs, mesmo diante de preocupações sobre as diferenças regulatórias entre bancos tradicionais e fintechs. Este último estaria sujeito a regras menos rigorosas sobre taxas, segurança de dados e direitos trabalhistas.

Legislação brasileira e comparação internacional

No Brasil, a legislação prevê uma quarentena de seis meses aos ex-líderes do banco central antes da migração para o setor privado. Já nos Estados Unidos e na Europa, a “porta giratória” tão chamada é debatida intensamente, com regras e códigos de conduta mais rigorosos para preservar a credibilidade das instituições públicas.

Campos neto e os dilemas éticos na transição

O fenômeno da porta giratória

A migração de Campos Neto da principal agência regulatória do sistema financeiro para uma fintech reacendeu o debate sobre a “porta giratória”-quando os ex-aplicadores atuam no setor que supervisionaram. Embora atendesse aos requisitos legais, o fenômeno levanta dúvidas sobre conflitos de interesse e a integridade das instituições.

Perfil e legado de Campos Neto no banco central

Durante sua administração, o Campos Neto continuou a agenda de modernização iniciada por seu antecessor, Ilan Goldfajn. Tópicos como varredura bancária, moedas digitais e financeiro aberto foram destacados. Seu perfil pró-tecnologia e visão internacional foram decisivos para o convite de Nubank, que aposta na experiência do executivo para fortalecer sua presença regional.

Reação do mercado financeiro e controvérsia

Reunião de negócios de impacto de férias
Imagem: Freepik

Mal -estar e nos bastidores

Apesar da legalidade do movimento, o anúncio causou desconforto no mercado. Segundo relatos, o Campos Neto teria influenciado a eleição de Ana Carla Abão como CEO de uma associação ligada às finanças abertas. O executivo foi nomeado por Zetta, presidido pelo próprio Nubank. Isso gerou críticas por possível interferência em um processo que beneficiaria a FinTech.

Implicações para a governança

Embora a competência de Ana Carla seja reconhecida, o episódio destaca a sensibilidade do movimento e o vácuo regulatório existente. Especialistas reforçam a necessidade de melhorar os mecanismos para garantir a imparcialidade e a integridade das relações regulatórias e regulamentadas.

Trajetórias dos antecessores de Campos NETO

Caminhos diferentes no setor público e privado

Poucos predecessores de Campos Neto seguiram trajetórias semelhantes. Ilan Goldfajn e Alexandre Tombini migraram para organismos multilaterais, como FMI e BID. Henrique Meirelles foi a um grupo de negócios controlando bancos, mas não diretamente regulamentado pelo banco central na época. Armínio Fraga e Gustavo Franco fundaram gerentes de recursos, que geraram discussões em diferentes contextos e muitos anos depois de deixar o banco central.



Fonte Seu Crédito Digital

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