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domingo, julho 27, 2025

Investimento milionário vai acelerar produção de vacinas no Brasil

TecnologiaInvestimento milionário vai acelerar produção de vacinas no Brasil


O Ministério da Saúde anunciou nesta semana um investimento de R $ 450 milhões focados na soberania científica no Brasil. Entre as ações previstas no pacote, está o Primeiro Centro de Competência em Tecnologias de RNA no paíso que deveria acelerar a produção nacional de vacinas e terapias inovadoras.

A tecnologia de RNA foi apresentada durante a pandemia COVID-19. As vacinas desse tipo estimulam uma resposta imune sem precisar expor os indivíduos diretamente ao vírus. Veja como funciona abaixo.

O anúncio aconteceu durante o evento Strategic Health Brasil – Américas (Imagem: João Risi/MS/Reprodução)

O anúncio foi feito pelo Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e pelo Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Luciana Santos, na sexta-feira (25), durante o evento Strategic Health Brasil-America, em São Paulo. Os R $ 450 milhões fazem parte de um pacote de medidas em prol da soberania científica do Brasil e serão aplicados em diferentes ações.

Um deles é o O primeiro centro de competência nas tecnologias de RNA no país, que receberá R $ 60 milhões. De acordo com o Ministério da SaúdeA unidade acelerará a produção nacional de vacinas e terapias.

Para isso, a agência aposta em parceria com startups, empresas e universidades. Os objetivos do centro incluem o Desenvolvimento de vacinas prioritárias para as AméricasFornecimento de apoio técnico e treinamento para pesquisa e desenvolvimento em outras instituições da região.

Ilustração de vírus e DNA
O RNA ensina o organismo sem ter que expô -lo ao vírus (imagem: istock)

Como funciona a tecnologia RNA da vacina?

O RNA (ou ácido ribonucleico) é uma molécula essencial na síntese de proteínas, semelhante ao DNA. No entanto, enquanto o DNA possui uma corrente dupla, o RNA é uma molécula simples de fita.

A tecnologia foi usada para produzir vacinas covid-19 e ter uma vantagem importante: não coloca o indivíduo em contato direto com o agente infeccioso. Isso ocorre porque algumas vacinas usam o próprio agente (como um vírus) desativado ou atenuado para causar uma resposta imune ao corpo.

O RNA não é. As vacinas produzidas com essa tecnologia usam um mRNA sintético que substitui uma certa proteína presente no agente infeccioso (como o vírus Covid-19). Neste processo, O mRNA estimula uma resposta imune e ensina o corpo a se defender sem expor o indivíduo diretamente ao vírus.

A tecnologia era essencial para lidar com o Covid-19 (Imagem: Istock)

Leia mais:

Outros investimentos

  • Além do Centro de Competência em Tecnologia de RNA, a Padilhe também anunciou R $ 30 milhões para criar seis novas unidades EmbrapII (Pesquisa Brasileira e Inovação Industrial) em áreas estratégicas, como biofarmacêuticas, dispositivos médicos e saúde digital;
  • Eles trabalharão no desenvolvimento de novas tecnologias para atender às demandas prioritárias do Sistema de Saúde Unificado (SUS);
  • Outros R $ 60 milhões vão para projetos de alto impacto, focados no desenvolvimento de dispositivos médicos, diagnóstico avançado e fabricação nacional de medicina – com foco em doenças negligenciadas.



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