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domingo, agosto 3, 2025

Primeiros data centers de IA no Brasil podem consumir mesma energia de 16 milhões de casas; conheça os projetos

TecnologiaPrimeiros data centers de IA no Brasil podem consumir mesma energia de 16 milhões de casas; conheça os projetos




Os centros de data da IA podem consumir energia equivalente a milhões de casas. Os quatro primeiros data centers complexos de inteligência artificial no Brasil poderão ter consumo de energia equivalente ao de 16,4 milhões de residências. O número considera os poderes anunciados pelas empresas responsáveis por cada um dos projetos. Esses espaços devem ser construídos no Rio de Janeiro (RJ), em Eldorado do Sul (RS), Maringá (PR) e UberlânDia (mg). Um quinto data center será construído em Caucaia (CE) e pode ser usado por Tiktok, de acordo com a Reuters News Agency. Não foi incluído na conta porque não há confirmação de que seu foco será IA. Os data centers da IA cresceram nos últimos anos porque esses espaços são usados para abrigar supercomputadores que treinam modelos de idiomas de aplicativos como o ChatGPT. Baixe o aplicativo G1 para ver as notícias reais e gratuitas Um data center é um local que armazena e processa informações. Pode ser dividido em dois tipos: Cloud (Cloud), para operar serviços na Internet e IA, para treinar modelos de idiomas complexos. O Brasil possui 188 data centers – todos em nuvem – e ocupa o 12º mundo em todo o mundo, de acordo com dados do mapa do data center. Embora um data center de IA possa consumir tanta energia quanto milhões de casas, um data center convencional, com uma potência de 20 megawatts, pode ter, no limite, o consumo diário igual ao de “apenas” 80 mil casas. Esse mercado geralmente funciona como aluguel de casas: o cliente instala seus equipamentos e a empresa que constrói o espaço deve garantir energia e refrigeração. Devido à alta demanda dos data centers de IA, esses dois pontos são considerados críticos para o meio ambiente. Isso ocorre porque o equipamento poderoso usado nesses centros aquece muito e requer um sistema de refrigeração adequado que possa ser fornecido com água. Especialistas ouvidos pelo estado G1 que o uso de energia será um pouco menor e dependerá de equipamentos que serão realmente usados. Mas eles alertam que falta informações públicas para entender o impacto real desses projetos no meio ambiente. Rio de Janeiro (RJ) – O Data Centers da Rio Ai City Elea fornece quatro data centers, bem como edifícios para centros de pesquisa, startups e outros, em um complexo em Jacarepaguá, Rio de Janeiro, divulgação/data centers; Dhara Pereira/G1 Os data centers da ELEA possuem nove data centers em nuvem no país e deseja instalar quatro outros quatro IA no rio da cidade de Ai, em Jacarepaguá. Um deles já está em operação, mas ainda está focado nos serviços em nuvem. O complexo terá poder inicial de 1.500 megawatts, o que representaria, no limite, o consumo diário de 6 milhões de casas e pode ser expandido para 3.200 megawatts no futuro. Além dos data centers, o projeto inclui edifícios para centros de pesquisa e startups. Em julho, o prefeito Eduardo Paes (PSD) assinou um memorando de intenção de aumentar o projeto e disse que quer consolidar o Rio como uma “capital da inteligência artificial brasileira”. Eldorado do Sul (RS) – Scala Ai Cidade A cidade de Rio Grande do Sul, com cerca de 40.000 habitantes, será a sede da cidade de Scala Ai, dos data centers de Scala. O projeto prevê “bairros” de servidores e potência de 1.800 megawatts, o que equivale ao uso diário de 7,2 milhões de casas. E a energia poderia atingir 5.000 megawatts até 2033. A empresa, que já opera 13 centros de nuvem, afirma que o sistema de refrigeração usará o óleo de circuito fechado, o que reduz o consumo de água. Em dezembro, a prefeitura de Eldorado do Sul aprovou uma lei para criar um centro tecnológico de data centers, com incentivos fiscais para o setor. O projeto já foi aprovado para se conectar à rede básica do sistema interconectado nacional, usado por grandes consumidores de energia. Ai City project, ‘city’ of servers that will be built in Eldorado do Sul (RS) Disclosure/Scala Data Centers Plans to put data centers on the moon and orbit Maringá (PR) and Uberlândia (MG)-RT-One A RT-One yet has no other data centers in operation and announced two projects: one in Maringá and another in Uberlandia, with 400 megawatts of power each. O consumo máximo de cada local seria equivalente ao de 1,6 milhão de residências. Em Maringá, a cidade disse que deseja criar uma área de livre comércio com o exterior para facilitar a importação de equipamentos, essencial para a construção dos centros. O RT-ONE também admite a possibilidade de levar água do underground para esfriar o data center. De acordo com a RT-ONE, a água seria removida do aqüífero Guarani, uma reserva que cobre principalmente a região sul, alcançaria trocadores de calor e retornaria ao subsolo. O sistema, segundo a empresa, não teria contaminação e teria baixo impacto ambiental. RT-One Data Center Project em Maringá Divulgação/RT-One Sou forçado a fazer reconhecimento facial no meu prédio? Consulte Perguntas e respostas Caucaia (CE) – Casa dos Ventos A empresa Casa Dos Ventos construirá um data center em Caucaia, com 300 megawatts de poder na primeira fase, que, no limite, seria equivalente ao consumo de 1,2 milhão de casas. A empresa diz que existe a possibilidade de ser expandido para 576 megawatts. O espaço pode ser usado pela Bytedance, proprietário da Tiktok, de acordo com fontes da Agência de Notícias da Reuters. O G1 procurou Tiktok e a Wind House, mas as empresas não responderam. A Casa Dos Ventos foi autorizada a se conectar à rede de energia nacional e diz que usará um sistema de resfriamento de circuito fechado que consome menos água. The company projects an investment over R $ 50 billion and states that the operation will start in 2027. Millionaire of the ‘eternal youth’ now bets on anti-data cap and Shock Waves Data Center in Indiana, United States Disclosure/Geopolitical Goal, Critical Minerals and Energy: The Invisible Infrastructure that feeds AI what experts say Power, measured in Watts, serves to indicate the capacity of the capacity of the capacity Data Center. E o consumo real de energia é medido em Watts-Hour. Para medir o máximo de consumo em um dia, é necessário multiplicar a energia por 24 horas. O cálculo foi realizado ao comparar o consumo diário máximo de data centers com o consumo médio de residência no Brasil, que era de cerca de 6 quilowatts por dia em março de 2025, de acordo com a empresa de pesquisa de energia, ligada ao Ministério das Minas e Energia. A projeção do consumo indica o impacto máximo que os data centers podem ter para a rede elétrica, mas, na prática, o uso será um pouco menor, explica Eduardo Fagundes, engenheiro e professor especializado em tecnologia e inteligência artificial. “Toda essa energia não é consumida. Cada servidor consome um pouco menos do limite, dependendo do que você coloca para executar”, explica Fagundes. Mas faltam informações para saber como os centros de data da IA afetarão o uso de energia e água no país. Para Elaine Santos, pesquisadora do Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG), em Portugal, chegar a esses dados requer uma pesquisa muito completa para cada centro de data. “Você precisa analisar a região em que o data center está, se houver uma escassez de água, que tipo de região é, como a energia é usada, se houver pobreza energética. Basicamente, é impossível para qualquer pesquisador ou interessado no assunto”. Um estudo da Universidade da Califórnia em Riverside apontou que o treinamento do modelo GPT-3, o mesmo que o ChatGPT pode evaporar 700.000 litros de água. E que, do lado dos usuários, solicitar 50 perguntas para o ChatGPT pode consumir meio litro de água. Embora as pesquisas do usuário consomam menos, o impacto é maior devido aos milhões de interações que ocorrem todos os dias, diz Shaoleei Ren, professor de engenharia elétrica e computador da Universidade da Califórnia em Riverside e um dos autores do estudo. “Precisamos entender o impacto e avaliar: estamos obtendo benefícios suficientes para compensar os impactos negativos do ponto de vista da sociedade? Queremos garantir que o benefício que isso tenha superado o lado negativo”, diz o pesquisador. Projetos de data center no Brasil Kayan Albertin e Dhara Pereira/G1 porque a nova IA do Google se tornou a queridinha de vídeos bizarros e bobos no Tiktok



g1

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