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Os pedidos de entrega que operam no estado do Rio de Janeiro terão uma nova obrigação legal: fornecer Mochilas térmicas gratuitas para sua entrega. A medida, sancionada pelo governador Claudio Castro e publicada em edição extra do Gazette Oficial, entra em vigor em 90 dias e impõe novas responsabilidades às plataformas.
Mochilas devem conter Isolamento térmico apropriadovedação eficiente e exibir visivelmente para Logotipo da empresa. Cada unidade deve ser numerado individualmente Para permitir rastreamento e controle. De acordo com a nova legislação, cabe às plataformas manter um Registro atualizado do equipamento entregue a cada funcionário e substitua -os sempre que houver desgaste ou dano.

O que determina a nova lei e quais são as penalidades para aplicativos de entrega
O padrão foi aprovado pela Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ) para padronizar o equipamento usado pela entrega e aumentar a segurança de trabalhadores e consumidores. Se as plataformas não cumprirem os requisitos, eles podem sofrer suspensão temporária de atividades e será multado em R $ 5.000 por mochila estabelecido.
A medida também tenta combater um problema crescente: O uso de mochilas genéricas por entrega falsaque estão passando por profissionais de plataformas conhecidas para cometer crimes, como assaltos. Com personalização e numeração, a identificação dos trabalhadores será facilitada.

Reação do parto
Para muitas entregas, a mudança é bem -vinda, especialmente para eliminar um custo direto Do trabalho. “Vimos isso como um ponto positivo, mas com suspeita, porque não sabemos se essa lei realmente se vingará”, diz Tassiano Alves, diretor da Union Motoboy e Bike (UMB) do Estado do Rio de Janeiro, para Agênia Brasil.
Segundo Alves, uma mochila térmica custa em média R $ 170valor que representa sobre Dois dias de trabalho. Ele diz que, dependendo do volume de entregas, a entrega pode precisar de duas mochilas por ano. Ainda assim incerteza sobre a implementação: “Vai demorar quase dois anos desde que eu recebo um novo. Eles fazem aleatoriamente, para o algoritmo do aplicativo”.
Estrutura precária e demandas antigas
Além das mochilas, as entregas apontam outras necessidades urgentes da categoria, como Pontos de suporte com infraestrutura básica. “Precisamos de vários outros recursos, como um local para aquecer os alimentos, carregar o telefone celular e ir ao banheiro”, diz Alves. Segundo ele, esses problemas afetam ainda mais Entrega de mulheresque enfrentam dificuldades adicionais em dias chuvosos ou viagens prolongadas.

Alves também critica a informalidade do setor e defende o profissionalização da atividadecom mais direitos e garantias. “Idealmente, a formalização da categoria seria muito mais interessante para todos.”
Debate sobre legislação federal
A nova lei estadual reacende o debate sobre o regulamento setorial em nível nacional. O Presidente da Associação de Aplicações Motor Motor e Autônoma do Brasil (AMA-BR), Edgar Francisco da Silva, avalia que o foco deve estar no cumprimento de Lei Federal 12.009/09que já estabelece regras de segurança para motos e motoristas de táxi de motocicleta.
“Na minha opinião, você precisa cumprir a lei federal e não inventar essas novas modas, puxando”, ele argumenta a Agênia Brasil. Ele acredita que a padronização prevista na legislação nacional é suficiente para evitar fraudes e aumentar a segurança sem a necessidade de regras adicionais nos estados.
Para ele, o maior problema é que o A lei federal não é aplicada corretamenteE quando há inspeção, o trabalhador é quem acaba sendo penalizado. “Você precisa punir empresas que contratam bandidas. Atualmente, se alguém está tentando fazer com que essa lei funcione, está punindo o entregador que está fora disso. Por que ele está fora? Por que o aplicativo permite”.
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Plataformas de entrega Críticas
Representando empresas como a entrega de IFood, Uber, Amazon e Zé, a Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (AMOBITEC) criticou o novo padrão, classificando -a como uma imposição desproporcional do estado. Em comunicado, a entidade afirmou que a medida gera custos operacionais excessivos e que sua eficácia é limitada.
Amobitec também expressou preocupação com o Possibilidade de fraude e o Dificuldade de inspeçãoargumentando que o setor precisa de mais soluções colaborativas. “Acreditamos que existem caminhos mais eficazes e colaborativos para alcançar os objetivos pretendidos pelas normas”, conclui a associação.