A imagem foi lançada nas redes sociais da Agência Espacial Europeia; Lembre -se de um dos casos mais curiosos de astronomia em 2024.
O “rosto sorridente” na superfície de Marte continua a gerar debate na comunidade científica meses após sua descoberta. A imagem foi lançada em setembro do ano passado pela Agência Espacial Europeia (ESA) e rapidamente Viralizado na Internet e em redes sociais.
E o que parecia ser apenas um design aleatório acabou sendo um debate complexo sobre a vida no planeta vermelho – ou pelo menos condições para ele.
Leia mais
Não, não estamos falando de uma civilização emojis, mas as corridas deixadas por um velho lago de água salgada que seca bilhões de anos.

O estudo por trás do rosto feliz
- Muito além do design curioso, a imagem faz parte de um estudo publicado em agosto que mapeou quase mil depósitos de sal em todo o planeta.
- O artigo da revista Dados científicos Ele afirma que essas estruturas medem entre 300 e 3.000 metros.
- Esses depósitos são particularmente importantes porque “eles podem fornecer ótimas condições para atividade biológica e preservação”.
- Como os pesquisadores escreveram, isso os torna “um principal alvo para a exploração astrobiológica”.
- O debate agora gira em torno de possíveis novas missões no planeta vermelho.
- Concentrando -se com precisão nesses depósitos de cloreto.
- Uma curiosidade é que o rosto feliz aparece apenas nas imagens infravermelhas feitas pelo Satellite Exomars Trace Gas Orbiter da Agência Europeia.
- Segundo os pesquisadores, o terreno de cloreto não se destaca em imagens regulares em preto e branco.
- No infravermelho, o cloreto aparece com a cor roxa.

Vida em Marte?
Os cientistas sustentam que Marte já foi um mundo aquático, com lagos, rios e um oceano superficial semelhante aos da terra. Mas em algum momento entre 2 bilhões e 3 bilhões de anos atrás, a água seca após severas mudanças climáticas.
Isso provavelmente aconteceu quando Marte perdeu seu campo magnético e não conseguiu mais manter sua própria atmosfera, o que levou à evaporação, congelamento ou retenção de água na superfície.
Esses depósitos de estudo salino foram deixados para trás e, em alguns lugares, o cloreto restante é a única evidência de que havia água lá.
Os pesquisadores dizem que esses depósitos também podem ter grandes implicações para a busca de evidências antigas de vida antiga em Marte. Eles acreditam que, quando os lagos começaram a encolher e desaparecer, a água restante se tornaria extremamente salgada, permitindo que ela permanecesse líquida, apesar das baixas temperaturas como -40ºC.

Essas últimas poças salgadas “poderiam ter se tornado um refúgio” para alguns tipos de micróbios. Isto é, algum tipo de vida.
Texto feito com base em um relatório da aparência digital de 11/09/2024.

Colaboração para a aparência digital
Roberto (Bob) Furuya é formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana de Mackenzie e está na área desde 2010. Ele passou nas redações de Jovem Pan e Bandnews FM.

Bruno Capozzi é um jornalista se formou no Cásper Líbero College e mestre em ciências sociais da PUC-SP, com foco em pesquisas de redes sociais e tecnologia.