Acesso facilitado ao equilíbrio do FGTs para aqueles que optaram pela ana annivativa e foram demitidos Não é mais garantido. Isso é porque Medida provisória (MP) 1.290/2025O que permitiu a liberação de valores retidos, perdeu sua validade devido à falta de votação no Congresso Nacional. O mesmo aconteceu com MP 1.289/2025que alocou R $ 4,17 bilhões para Plano 2024-2025. A decisão foi formalizada pelo presidente do Senado, David Alcolumbree publicado em Diário oficial da União Nesta terça -feira (8).
Ambos os MPs estavam em mais de 120 dias, um período máximo previsto na Constituição para medidas provisórias. Os efeitos produzidos em vigor permanecem válidos, mas regras excepcionais deixam de existir a partir de agora.
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Entenda por que o MP do FGTS perdeu sua validade

O MP 1.290/2025 foi editado pelo governo federal em 28 de fevereiroServir os trabalhadores que, mesmo demitidos sem causa, não conseguiram retirar o equilíbrio total do FGTS para aderente à modalidade de saques.
Esta regra, criada em 2020, permite que o trabalhador retire anualmente uma parte do fundo, mas impede a retirada total em caso de demissão sem causa – exceto a multa de rescisão de 40%.
Para corrigir essa distorção, o MP foi liberado até R $ 3 mil do saldo restantePriorizando aqueles que já tinham uma conta registrada no aplicativo FGTS do CAIXA. Os pagamentos começaram 6 de marçomas só era possível enquanto a medida estava em vigor.
Como o Congresso não aprovou o texto dentro do prazo constitucional, o MP expirou em 27 de junhoterminando a possibilidade de novos saques facilitados.
Como funciona o agenitário
A retirada de Anniving é uma alternativa à retirada tradicional (saques). Com ele, o trabalhador pode tirar uma parte do saldo do FGTs anualmente no mês de seu aniversário.
Por outro lado, ele desiste da retirada total em caso de demissão. O modelo é opcional, mas aqueles que aderem estão sujeitos a limitação por dois anos, mesmo que decidam retornar ao modelo tradicional.
Com o MP agora expira, os trabalhadores que optaram por essa modalidade novamente têm acesso apenas à multa de 40% em caso de demissão, mantendo o saldo retido para futuras saques.
O plano de culturas também perde o reforço de recursos
Além do MP do FGTS, o MP 1.289/2025 Também perdeu validade. Ela lançou R $ 4,17 bilhões em crédito extraordinário para dar o Plano 2024-2025que financia os agricultores com interesse subsidiado.
Do total, R $ 3,53 bilhões seriam destinados ao custo da produção agrícola, comercialização de produtos e investimentos no setor rural. Outros já R $ 645,7 milhões beneficiaria o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (ProLAF)focado em pequenos produtores.
Esse deputado foi publicado em fevereiro, depois que o Tesouro Nacional suspendendo novas contratações do plano de colheita por falta de previsão imediata do orçamento. Com a expiração da medida, novas contribuições para essas linhas de crédito são suspensas até que o Congresso aproveite um novo mecanismo de liberação de recursos.
Os efeitos permanecem válidos para aqueles que já foram atendidos
Mesmo com a perda de validade dos dois deputados, os efeitos gerados enquanto estavam em vigor permanecem válidos. Em outras palavras, aqueles que já desenharam o equilíbrio extra de FGTs ou operações contratadas pelo Plano Safra não precisarão devolver os valores.
Esta regra é garantida pelo princípio constitucional da certeza legal, que garante a validade dos atos realizados durante a validade dos deputados.
O que pode acontecer agora?

O governo federal pode reenviar os projetos de lei do Congresso para retomar medidas ou editar novos deputados com os mesmos objetivos. Outra alternativa seria o próprio Parlamento para avançar com projetos já em processamento para abordar o assunto.
No caso do FGTS, o modelo de saquê anivado por An já estava sendo criticado por sindicatos e especialistas, que defendem maior flexibilidade para o trabalhador usar seus recursos em tempos de necessidade.
Quanto ao plano de culturas, há grande pressão do setor agrícola para garantir os recursos fornecidos, pois o financiamento das colheitas é considerado estratégico para a economia brasileira.
Com informações de: Agência do Senado