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segunda-feira, julho 21, 2025

Nubank ganha ação contra vendedor de criptomoedas da Binance; Banco Inter tem recurso negado

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Um caso envolvendo criptors e bancos tradicionais Ele voltou para chamar a atenção da justiça brasileira. Um vendedor de criptomoedas que trabalhou na corretora Binance entrou com uma ação contra o Inter -banco e o Nubankalegando que tinha seu Contas fechadas unilateralmente e sem aviso prévio. Além disso, o autor afirmou que os bancos bloqueavam valores depositados, o que motivou o pedido de restituição dos valores e compensação por danos morais.

A situação ganhou destaque porque é outro exemplo de conflitos entre usuários de criptomoedas (especialmente P2PS) e instituições financeiras que afirmam movimentos suspeitos para encerrar as contas de clientes sem comunicação prévia.

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Pessoa segurando um telefone celular com o logotipo da Binance na tela
Imagem: iyna budanova / shutterstock.com

O que motivou o processo?

Fechamento unilateral e bloqueio de valores

De acordo com a petição inicial apresentada ao Tribunal de São Paulo, o vendedor afirmou que mantinha contas ativas em Nubank e Banco Inter, ambos costumavam Transações de criptomoeda. Depois de vender ativos digitais através da plataforma de binance, ele percebeu que o Os valores foram bloqueados Nas duas contas:

  • Nubank: R $ 5.331,44
  • Inter -banco: R $ 291.20

O autor alegou que Não foi comunicado anteriormente sobre o fechamento das contas e que Não havia justificativa formal pelos bancos para bloquear os recursos. Portanto, ele entrou com uma ação alegando:

  • Reativação das contas fechadas;
  • Retorno dos valores retidos;
  • Indenização por dano moral.

A decisão em primeira instância favoreceu o vendedor

O juiz condenou os bancos por fechar sem justificativa

Ao analisar o caso em Primeira instância do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP)o juiz responsável deu o motivo do vendedor. Na frase, ela apontou que:

  • O fechamento de contas ocorreu sem motivação clara;
  • Os valores Eles estavam incorretamente bloqueados;
  • O autor sofreu dano e dano moral.

Com isso, foi determinado:

  • Retorno completo dos valores bloqueados;
  • Indenização por danos morais;
  • Reativação de contas bancárias.

A decisão, no entanto, Não foi definitivo E acabou sendo contestado por instituições financeiras.

Nubank Appeal reformou a decisão

Bank reivindicou movimentos suspeitos

Após a decisão na 1ª instância, o Nubank recorreu da frase e, na análise do Tribunal de Justiça de São Paulo no 2º grauAssim, conseguiu reverter a condenação. No recurso, o banco alegou que:

  • Observado movimentos atípicos na conta do autor;
  • A decisão de Bloqueie e encerre a conta Foi uma medida de Prevenção contra possível fraude;
  • O procedimento seguiu Padrões de conformidade e segurança bancária.

O relator do juiz do caso considerou que Nubank agiu no exercício regular da leiPorque eu tinha Suspeita fundada de transações suspeitasque justificou as medidas adotadas.

“Penalizar o banco por agir preventiva seria mecanismos para proteger o sistema financeiro e os próprios clientes”, disse o magistrado.

Resultado do julgamento no 2º grau

Com a decisão reformada, foi determinado que:

  • Nubank Você não precisará pagar danos morais;
  • Não será obrigado a reabrir a conta do cliente;
  • Deve pagar apenas R $ 23,44Como o restante do valor (R $ 5.308,00) já havia sido devolvido.

Custos processuais divididos

Para o Custos do processo e o honorários advocatícios foram divididos igualmente entre as partes – cada lado deve suportar com 50% dos valores.

Inter -banco também foi processado

Aplicativo entre bancos em um notebook -smartphone suportado
Imagem: Raofastockbr/Shutterstock.com

Bloqueio de pequeno valor

O Inter -bancoque bloqueou R $ 291,20 do mesmo vendedor, também foi incluído na ação. Apesar do valor mais baixo, o cliente alegou que o banco não forneceu esclarecimentos E ele seguiu a mesma conduta de Nubank, encerrando sua conta sem justificação.

Situação do processo

Embora o foco da disputa tenha sido o mais alto bloqueado por Nubank, o caso envolvendo intern pode ter desenvolvimentos futuro, dependendo da posição do tribunal e dos argumentos apresentados pelas partes.

O que o setor financeiro diz sobre o caso?

Lei dos bancos por prevenção de fraudes

O argumento mais comum entre as instituições financeiras para justificar o fechamento unilateral das contas bancárias, especialmente no caso de Negociadores de criptomoeda P2Pé o Prevenção de fraudes e lavagem de dinheiro.

Movimento atípico, como entrada e saída de valores em grande volume ou sem correspondência com o perfil do cliente, geralmente acionadores Mecanismos de segurança automatizadosque resultam em Bloqueio temporário ou fechamento definitivo conta.

Aumenta o número de bloqueios para os vendedores de criptografia

Nos últimos anos, Centenas de P2Ps Eles relataram ter sofrido bloqueios e contas de contas por vários bancos. As plataformas mais usadas para intermediação dessas transações, como Binance, Bitcoin e OKX, não exigem sua própria conta bancária, mas os clientes dependem de bancos tradicionais para movimento de valores.

O que a legislação diz?

O fechamento unilateral é permitido?

Legislação brasileira permite que os bancos rescindam unilateralmente o relacionamento contratual com o clientedesde:

  • Avisar pelo menos 30 dias de antecedênciaDe acordo com o Código de proteção ao consumidor;
  • Retornar valores existentes na conta do cliente;
  • Justifique o bloco se envolver suspeita de ordem de crime ou tribunal.

Exceções e casos de suspeita de ilícito

Nos casos onde há Suspeita atividade ilícitaO banco pode:

  • Comunicar o COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras);
  • Encerrar a conta sem aviso préviodesde que haja raciocínio e registro;
  • Passe os dados para as autoridades competentes.

Especialistas recomendam cautela e diversificação

Bitcoin
Imagem: Chinnapopong/ Shutterstock.com

Para aqueles que trabalham com criptomoedas

Advogados e especialistas recomendam que Vendedores de criptomoedas P2P:

  • Mantenha as contas em mais de um bancoevitando operações centralizadoras;
  • Formalize sua atividadecom MEI ou empresa registrada;
  • Mantenha os vouchers de origem e destino de todos os valores;
  • Evite transações com pessoas desconhecidas sem verificação prévia.

Imagem: Freepik/ Edição: Seu crédito digital



Fonte Seu Crédito Digital

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