Um caso envolvendo criptors e bancos tradicionais Ele voltou para chamar a atenção da justiça brasileira. Um vendedor de criptomoedas que trabalhou na corretora Binance entrou com uma ação contra o Inter -banco e o Nubankalegando que tinha seu Contas fechadas unilateralmente e sem aviso prévio. Além disso, o autor afirmou que os bancos bloqueavam valores depositados, o que motivou o pedido de restituição dos valores e compensação por danos morais.
A situação ganhou destaque porque é outro exemplo de conflitos entre usuários de criptomoedas (especialmente P2PS) e instituições financeiras que afirmam movimentos suspeitos para encerrar as contas de clientes sem comunicação prévia.
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O que motivou o processo?
Fechamento unilateral e bloqueio de valores
De acordo com a petição inicial apresentada ao Tribunal de São Paulo, o vendedor afirmou que mantinha contas ativas em Nubank e Banco Inter, ambos costumavam Transações de criptomoeda. Depois de vender ativos digitais através da plataforma de binance, ele percebeu que o Os valores foram bloqueados Nas duas contas:
- Nubank: R $ 5.331,44
- Inter -banco: R $ 291.20
O autor alegou que Não foi comunicado anteriormente sobre o fechamento das contas e que Não havia justificativa formal pelos bancos para bloquear os recursos. Portanto, ele entrou com uma ação alegando:
- Reativação das contas fechadas;
- Retorno dos valores retidos;
- Indenização por dano moral.
A decisão em primeira instância favoreceu o vendedor
O juiz condenou os bancos por fechar sem justificativa
Ao analisar o caso em Primeira instância do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP)o juiz responsável deu o motivo do vendedor. Na frase, ela apontou que:
- O fechamento de contas ocorreu sem motivação clara;
- Os valores Eles estavam incorretamente bloqueados;
- O autor sofreu dano e dano moral.
Com isso, foi determinado:
- Retorno completo dos valores bloqueados;
- Indenização por danos morais;
- Reativação de contas bancárias.
A decisão, no entanto, Não foi definitivo E acabou sendo contestado por instituições financeiras.
Nubank Appeal reformou a decisão
Bank reivindicou movimentos suspeitos
Após a decisão na 1ª instância, o Nubank recorreu da frase e, na análise do Tribunal de Justiça de São Paulo no 2º grauAssim, conseguiu reverter a condenação. No recurso, o banco alegou que:
- Observado movimentos atípicos na conta do autor;
- A decisão de Bloqueie e encerre a conta Foi uma medida de Prevenção contra possível fraude;
- O procedimento seguiu Padrões de conformidade e segurança bancária.
O relator do juiz do caso considerou que Nubank agiu no exercício regular da leiPorque eu tinha Suspeita fundada de transações suspeitasque justificou as medidas adotadas.
“Penalizar o banco por agir preventiva seria mecanismos para proteger o sistema financeiro e os próprios clientes”, disse o magistrado.
Resultado do julgamento no 2º grau
Com a decisão reformada, foi determinado que:
- Nubank Você não precisará pagar danos morais;
- Não será obrigado a reabrir a conta do cliente;
- Deve pagar apenas R $ 23,44Como o restante do valor (R $ 5.308,00) já havia sido devolvido.
Custos processuais divididos
Para o Custos do processo e o honorários advocatícios foram divididos igualmente entre as partes – cada lado deve suportar com 50% dos valores.
Inter -banco também foi processado

Bloqueio de pequeno valor
O Inter -bancoque bloqueou R $ 291,20 do mesmo vendedor, também foi incluído na ação. Apesar do valor mais baixo, o cliente alegou que o banco não forneceu esclarecimentos E ele seguiu a mesma conduta de Nubank, encerrando sua conta sem justificação.
Situação do processo
Embora o foco da disputa tenha sido o mais alto bloqueado por Nubank, o caso envolvendo intern pode ter desenvolvimentos futuro, dependendo da posição do tribunal e dos argumentos apresentados pelas partes.
O que o setor financeiro diz sobre o caso?
Lei dos bancos por prevenção de fraudes
O argumento mais comum entre as instituições financeiras para justificar o fechamento unilateral das contas bancárias, especialmente no caso de Negociadores de criptomoeda P2Pé o Prevenção de fraudes e lavagem de dinheiro.
Movimento atípico, como entrada e saída de valores em grande volume ou sem correspondência com o perfil do cliente, geralmente acionadores Mecanismos de segurança automatizadosque resultam em Bloqueio temporário ou fechamento definitivo conta.
Aumenta o número de bloqueios para os vendedores de criptografia
Nos últimos anos, Centenas de P2Ps Eles relataram ter sofrido bloqueios e contas de contas por vários bancos. As plataformas mais usadas para intermediação dessas transações, como Binance, Bitcoin e OKX, não exigem sua própria conta bancária, mas os clientes dependem de bancos tradicionais para movimento de valores.
O que a legislação diz?
O fechamento unilateral é permitido?
Legislação brasileira permite que os bancos rescindam unilateralmente o relacionamento contratual com o clientedesde:
- Avisar pelo menos 30 dias de antecedênciaDe acordo com o Código de proteção ao consumidor;
- Retornar valores existentes na conta do cliente;
- Justifique o bloco se envolver suspeita de ordem de crime ou tribunal.
Exceções e casos de suspeita de ilícito
Nos casos onde há Suspeita atividade ilícitaO banco pode:
- Comunicar o COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras);
- Encerrar a conta sem aviso préviodesde que haja raciocínio e registro;
- Passe os dados para as autoridades competentes.
Especialistas recomendam cautela e diversificação

Para aqueles que trabalham com criptomoedas
Advogados e especialistas recomendam que Vendedores de criptomoedas P2P:
- Mantenha as contas em mais de um bancoevitando operações centralizadoras;
- Formalize sua atividadecom MEI ou empresa registrada;
- Mantenha os vouchers de origem e destino de todos os valores;
- Evite transações com pessoas desconhecidas sem verificação prévia.
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