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domingo, julho 27, 2025

Miriam Leitão: já acompanhei crises entre Brasil e EUA, mas nada nessa dimensão e dessa forma estapafúrdia; VÍDEO

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Participando do Programa de Conexão Globonew, um jornalista disse que a carta enviada ao governo brasileiro tem caráter ideológico e não reflete o relacionamento entre os países “não tem vantagem. Politicamente, fica claro que quem pediu ao Brasil que fosse punido era o grupo certo, ligado ao Jair Bolsonaro”. “Não há decisão econômica reivindicando uma razão ideológica completamente estímida”, disse o jornalista Miriam Leitão, comentando a taxa de 50% dos produtos brasileiros anunciados pelo presidente dos EUA, Donald Trump, na tarde de quarta -feira (9). Na análise do jornalista, não há pontos positivos na aplicação da tarifa. “É uma medida ruim politicamente e ruim do ponto de vista econômico”, disse ele. “Não há vantagem. Politicamente, está claro que quem pediu ao Brasil para ser punido era o grupo certo, ligado a Jair Bolsonaro”, disse ele. Segundo o jornalista, o anúncio de Trump afeta diretamente o direito brasileiro. Ele também argumenta que a aplicação de taxas é um problema econômico, inclusive ao governo dos EUA. “Essa medida afeta a economia, afeta o preço no supermercado, há coisas que vão diretamente no bolso”, disse ele. Presidente do Brasil, Luiz Inacio Lula da Silva e o presidente dos EUA, Donald Trump. A AFP/Reuters Miriam relatou uma conversa com José Roberto Mendonça de Barros, economista e ex -secretário de Política Econômica do Ministério das Finanças entre 1995 e 1998, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. “Ele disse: ‘É uma estupidez econômica'”, disse ele. Segundo o jornalista, a maneira como a sanção foi imposta é sem precedentes nas relações entre o Brasil e os Estados Unidos. “Eu vi e segui momentos de tensão há muito tempo, desde a década de 1970, quando, por exemplo, o Brasil quebrou o acordo militar com os EUA. Tinha crise, teve problemas, nada nessa dimensão e nada dessa maneira”, disse ele. Além disso, Miriam lembrou o discurso de Trump na carta acusando o Brasil de atacar eleições livres e direitos fundamentais de liberdade de expressão. “O Brasil é claramente uma democracia, o mundo sabe disso. Foi um grande erro político”, acrescentou. Entenda o contexto: a carta de Trump foi recebida por especialistas, que destacaram o caráter político do texto. O anúncio citou o julgamento enfrentado pelo ex -presidente Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe d’état em 2023. Há também argumentos econômicos. Trump afirmou que o relacionamento comercial dos EUA com o Brasil é “injusto”. Os dados, no entanto, mostram que os americanos têm excedente no balanço comercial. “Não seria a primeira vez que os Estados Unidos usam a política tarifária para fins políticos”, disse o economista Paul Krugman, vencedor do Prêmio Nobel. As entidades da indústria e agricultura brasileiras expressaram preocupação com o anúncio e disseram que as taxas ameaçam empregos. Após o anúncio, o presidente Lula defendeu a soberania brasileira e disse que o país “não aceitará ser protegido por ninguém”. Leia também Quais são os efeitos imediatos da tarifa de Trump na economia brasileira O que acontece se o Brasil retalia a tarifa dos EUA? Lei de reciprocidade: entenda o texto citado por Lula para responder à tarifa de Trump ‘invadir’ o perfil de Trump e dominar os comentários: ‘Deixe o Brasil em paz’



g1

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