13.4 C
São Paulo
domingo, julho 20, 2025

Ibovespa perde força após recorde seguindo cenário negativo em ny; dólar cai

NotíciasAções do IbovespaIbovespa perde força após recorde seguindo cenário negativo em ny; dólar cai


O principal índice da bolsa brasileira, o Ibovespaterminou na quarta -feira (16) caindo 1,59%, em 137.881,27 pontos, retornando parte dos ganhos registrados no dia anterior, quando ele alcançou um recorde histórico excedendo 140 mil pontos pela primeira vez. O desempenho desta sessão foi influenciado por um cenário misto: enquanto as commodities avançavam, os futuros das bolsas dos EUA caíram, afetando o humor dos investidores.

Ao mesmo tempo, o dólar comercial em dinheiro caiu 0,47%, fechando em R $ 5,6413, após o movimento global de enfraquecer a moeda dos EUA e a percepção do risco fiscal no Brasil e nos Estados Unidos.

Leia mais:

O INSS cria bônus de produtividade de até R $ 17,1 mil para encerrar as filas

Contexto internacional: tensão fiscal nos EUA e alívio comercial

Ibovespa
Imagem: Tada Images / Shutterstock.com

O impasse fiscal dos EUA

O mercado financeiro global permanece ciente dos desenvolvimentos tributários nos Estados Unidos. Um dos principais surtos de incerteza é o projeto de lei no Congresso dos EUA, que prevê cortes de impostos que, segundo analistas, poderiam somar US $ 5 trilhões à dívida pública do país.

Esse volume bilionário preocupa os investidores que já estavam alertas após o recente rebaixamento da nota de crédito dos EUA pela agência de Moody, de “AAA” a “AA1”, citando crescentes déficits tributários como o principal motivo da decisão.

A situação tornou -se ainda mais tensa depois que o ex -presidente Donald Trump tentou, sem sucesso, convencer os parlamentares republicanos a apoiar a medida, acentuando a instabilidade política e econômica no país.

Alívio em tensões comerciais

Por outro lado, o mercado também foi influenciado positivamente pela expectativa de novos acordos comerciais pelos Estados Unidos. O governo dos EUA já estabeleceu um entendimento com o Reino Unido e sinalizou uma trégua com a China. As negociações visam reverter as taxas impostas anteriormente, que podem beneficiar o comércio internacional e reduzir as barreiras às importações e exportações.

Ainda assim, analistas como Leonel Mattos, da Stonex, alertam que o impacto real de tarifas e acordos comerciais ainda é incerto:

“Não sabemos o que acontecerá, mas se o choque deverá causar danos à economia dos EUA. A questão é a magnitude desses impactos”.

Alta mercadorias: aumento de petróleo e minério de ferro

Impacto positivo limitado no índice

Apesar da queda de Ibovespa, as commodities mostraram desempenho positivo na sessão. Os preços do minério de petróleo e ferro avançaram, apoiando parte dos ganhos nos papéis de grandes empresas do setor, como Petrobras e Vale.

No entanto, mesmo com o avanço das commodities, o peso negativo proveniente de bolsas americanas foi maior, o que pressionou o índice brasileiro.

Brasil favoreceu como exportador

A apreciação das mercadorias tende a beneficiar economias exportadoras como o Brasil, mas a volatilidade atual dos mercados internacionais impede que esse movimento sustente ganhos duradouros no curto prazo.

O dólar e a percepção do risco fiscal global

Desempenho da moeda brasileira

Real valorizado no dólar, após o movimento de enfraquecimento global da fronteira americana. O dólar caiu 0,47%, sendo negociado a R $ 5.6413 na venda.

O movimento refletiu não apenas o alívio pontual nas tensões comerciais, mas também o desconforto generalizado dos investidores com a trajetória da dívida pública dos EUA.

Índice de dólares caindo

O índice do dólar (DXY), que mede o desempenho da moeda em relação a uma cesta de seis grandes moedas, recuou 0,27%, para 99,690. Este retiro é indicativo da menor demanda por moeda dos EUA como Porto Seguro, devido a incertezas tributárias nos Estados Unidos.

Mesmo com moedas emergentes mantendo alguma estabilidade, o Real conseguiu se destacar no dia, também ajudado pela recente apreciação da Bolsa de Valores Brasileiros, que atraiu recursos internacionais.

Ibovespa renova máximas antes do outono

Ibovespa
Imagem: Antonio Salaverry / Shutterstock.com

Registro histórico impulsionado pelo relatório Morgan Stanley

No dia anterior, a IBovespa fechou acima de 140.000 pontos pela primeira vez, em um movimento sustentado de otimismo, entre outros fatores, por um relatório positivo do Banco dos EUA Morgan Stanley, que recomendou a compra de ações brasileiras de setores específicos.

Esse tipo de recomendação tem uma grande influência sobre investidores estrangeiros, responsáveis ​​por uma parcela significativa do volume negociado em B3.

O outono na quarta -feira não invalida a alta tendência

Apesar da queda de 1,59% na quarta -feira, os analistas indicam que o movimento pode ser apenas uma correção técnica após uma sequência de altos. O nível acima de 137.000 pontos ainda é considerado alto historicamente.

Especialistas também observam que o cenário doméstico, com o controle da inflação e sinais de retomada de atividade econômica, favoreceu o desempenho da Bolsa de Valores Brasileiros no médio prazo.

Setores que mais influenciaram o índice

Alto: energia e mercadorias

  • Petrobras (Petr3, Petr4): acompanhou o avanço do petróleo.
  • Vale (Vale3): beneficiado pela ascensão do minério de ferro.

BAIXA: bancos e varejo

  • Itaú Unibanco (Itub4): Foi pressionado pela expectativa de taxas de juros nos EUA.
  • Revista Luiza (mGlu3): caiu em meio ao cenário de menor risco de apetite.

Expectativas para os próximos dias

Ibovespa
Imagem: alphaspirit.it/shutterstock

Dados econômicos e decisões políticas

Os investidores devem monitorar de perto novos dados de inflação nos Estados Unidos, bem como as consequências das negociações tributárias no Congresso dos EUA.

Também há expectativa sobre a política monetária local, especialmente sobre as próximas etapas do banco central brasileiro. A continuidade da apreciação do real depende, em grande parte, do diferencial de interesse entre o Brasil e os EUA.

Olho nas mercadorias

O desempenho das commodities continuará sendo um fator -chave para a bolsa brasileira, especialmente em relação ao apetite da China, o maior comprador de minério de ferro e petróleo do mundo. Qualquer oscilação nas expectativas de crescimento do país asiático pode afetar diretamente os papéis dos gigantes brasileiros.

Conclusão

Apesar do retiro registrado na quarta -feira, Ibovespa segue em alto nível, refletindo o otimismo recente com a economia brasileira e o crescente interesse de investidores estrangeiros. No entanto, o cenário global, marcado por incertezas tributárias nos Estados Unidos e instabilidade geopolítica, continuará a influenciar fortemente os mercados. Nos próximos dias, a atenção ainda está focada nas consequências das negociações no Congresso dos EUA, na evolução das commodities e nos próximos indicadores econômicos. Em um ambiente de alta volatilidade, cautela e análise estratégica, eles permanecem essenciais para aqueles que seguem o mercado financeiro.



Fonte Seu Crédito Digital

Check out our other content

Confira outras tags:

Artigos mais populares

earn passive money with an ai blog.