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quarta-feira, agosto 13, 2025

Jazida de terras raras em MG gera mais de 100 pedidos de mineração

TecnologiaJazida de terras raras em MG gera mais de 100 pedidos de mineração


A identificação de um Grandes terras raras Na cratera de um vulcão extinto em Poço de Caldas, no sul de Minas Gerais, ele está movendo o setor de mineração no estado. Desde o anúncio do interesse das empresas australianas na exploração da região, o Agência Nacional de Mineração (ANM) Ele recebeu mais de 100 pedidos de autorização para pesquisar esses minerais na área, representando cerca de um terço das autorizações concedidas em todo o estado em 2023 e 2024.

As terras raras, um grupo de 17 minérios de extração complexos, são essenciais para as indústrias de tecnologia e energia, com sua importância geopolítica evidenciada na disputa comercial entre a China e os Estados Unidos. Recentemente, os EUA manifestaram interesse em assinar contrato com o Brasil para garantir o fornecimento desses minerais.

Terras raras são essenciais nas indústrias de tecnologia e energia (Imagem: Joaquin Corbalan para Shutterstock.com)

A importância do depósito em Poço de Caldas

A cratera de vulcão em Poço de Caldas é de cerca de 800 km², também abrange áreas dos municípios de Andradas, Caldas (Mg) e Águas da Prata (SP). O solo na região é rico em argila contendo íons terrestres raros, posicionando esse depósito como um “unicórnio” da mineração. O termo é usado por especialistas devido à combinação de volume de reserva – capaz de fornecer 20% da demanda mundial – e a relativa facilidade de extração, pois os minerais estão localizados perto da superfície.

Além dos pedidos de pesquisa na cratera, há movimentos para pesquisas nos municípios vizinhos, como Cape Verde, Muzambinho, Botelhos, Campestre e Caconde. A hipótese levantada pelos geólogos é que a lava de vulcão extinto espalhou minerais para essas áreas, expandindo a área potencial de exploração.

A hipótese é que o vulcão extinto se espalhou esses minerais (imagem: Shutterstock lá)

Processo de pesquisa e especulação no setor

A autorização da pesquisa mineral é o primeiro passo para obter a concessão de mineração, um passo que permite uma extração eficaz. Para obter essa autorização, a parte interessada deve atender aos requisitos técnicos, pagar taxas e enviar relatórios periódicos por até três anos. No entanto, apenas uma pequena parte das autorizações concedidas evolui para a fase de mineração, pois muitos pedidos são abandonados ou atrasados.

Uma parcela significativa dos candidatos a pesquisa comercialmente, buscando valorizar e vender os direitos minerais obtidos, como mostrado G1. Empresas especializadas fazem pesquisas iniciais e negociam áreas com empresas de mineração que têm estrutura de investimento em extração.

Expansão da busca por terras raras em Minas Gerais

Um exemplo desse movimento é a empresa RCO Mining, que mantém a autorização para pesquisas em mais de 100 áreas em Minas Gerais, Goiás e Bahia.

A empresa descobriu recentemente um raro depósito de terras em turvor (MG), a cerca de 40 km da cratera principal de Poço de Caldas. Embora pouco mais de 20% da área tenha sido pesquisada até agora, os resultados já atraem interesse de investidores estrangeiros.

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Empresas locais entram na corrida

No sul de Minas Gerais, as empresas de mineração também participam da corrida por terras raras. A ANOVA, uma empresa, originalmente da extração de ferro em Cape Verde, solicitou várias autorizações de pesquisa na região e planeja estabelecer uma usina piloto para iniciar a exploração de minerais, mesmo diante do interesse estrangeiro em suas áreas.

A repercussão da descoberta causou intensa movimento no setor, com muitos pedidos de pesquisa que podem não avançar para a extração. Esse padrão já foi observado em ciclos anteriores de mineração de ouro, ferro e lítio, quando havia especulações para áreas que acabaram paradas.



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