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quinta-feira, setembro 18, 2025

Mamografia: como o exame determina quem tem o câncer de mama?

TecnologiaMamografia: como o exame determina quem tem o câncer de mama?


O câncer de mama é o tipo mais comum de câncer em mulheres no Brasil e no mundo, após câncer de pele não -melanoma. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a taxa de incidência é de 43,74 casos por 100.000 mulheres. A incidência tende a crescer progressivamente a partir de 40 anos.

Além disso, a doença é um tumor maligno com potencial para invadir outros órgãos e também é a causa de morte mais frequente nessa população, de acordo com a Agência Internacional de Pesquisa do Câncer (IARC). Para combatê -lo, assim como outras doenças, a melhor maneira é a prevenção, usando um meio de detectá -lo o mais rápido possível, através de exames como mamografia.

Além do auto -exame da mama, que é uma maneira de identificar possíveis alterações de mama, como nó, inchaço e mudanças de textura, a mamografia é essencial, pois pode detectar algo diferente que não pode ser sentido para tocar. Veja abaixo mais informações sobre este importante exame!

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Mamografia: como o exame determina quem tem câncer de mama?

O câncer de mama é uma doença que ocorre quando as células mamárias são divididas incontrolavelmente, formando um tumor que pode invadir outros órgãos. A maioria dos casos começa nos lóbulos ou dutos da mama; As células anormais se acumulam, formando um nódulo.

Os principais sinais de câncer de mama são:

  • Aparência de um nódulo na mama;
  • Irritação ou irregularidades na pele da mama;
  • Dor no mamilo ou reversão;
  • Vermelhidão ou descascamento do mamilo ou pele da mama;
  • Partida da secreção pelo mamilo;
  • Caroço em axilas.

A doença pode se espalhar para linfonodos ou outras partes do corpo, como ossos, pulmão e fígado, chamados metástases. Mesmo quando detectada cedo, cerca de 30% dos casos de câncer de mama se tornam metastáticos.

O que é a máquina de mamografia e como funciona?

A máquina que faz a mamografia é chamada de mamógrafo e é um dispositivo que usa raios-X para obter imagens do tecido do peito. A mamógrafo emite raios X em doses baixas que atravessam o tecido mamário e são absorvidas por algumas das estruturas anatômicas.

A radiação que não é absorvida colide com uma placa sob a mama, que forma imagens preto, branco e cinza. Existem mamógrafos analógicos e digitais: os análogos imprimem a imagem em um filme, enquanto as impressões digitais enviam a imagem diretamente para um computador.

Imagem: Sociedade Radiológica da América do Norte

Como o exame é feito?

No momento da mamografia, o paciente precisa remover as roupas e acessórios da cintura para cima, que interferem na imagem. Também não é recomendável usar produtos nas axilas e seios, como desodorantes, talentos ou loções.

O paciente está posicionado em pé, de modo que a mama fica entre as duas placas do mamógrafo, onde as imagens serão capturadas. As placas comprimem a mama delicadamente por alguns segundos, o movimento necessário para gerar uma imagem mais clara. O procedimento é simples e pode ser desconfortável, mas a sensação está passando.

Com a compressão, um dispositivo de raio-X de emissão de baixa dose é usado para capturar imagens em diferentes ângulos. Durante a mamografia, o paciente deve ser imóvel, e até a respiração, às vezes, para evitar a distorção das imagens.

O que a mamografia pode detectar?

A mamografia pode detectar o câncer cedo quando ainda é pequeno, em média 6 a 10 anos antes que o nódulo maligno possa ser sentido. Desta vez, é quando a chance de cicatrizar é maior e o tratamento é mais fácil.

O exame é capaz de identificar uma série de anormalidades mamárias, como nódulos, calcificações, assimetrias e distorções da arquitetura normal da mama. Embora seja um método de alta eficácia para rastrear e diagnóstico, há situações em que são necessários exames adicionais.

Mulher realizando mamografia
Imagem: Shutterstock

Mulheres com tecido denso de mama ou descobertas suspeitas podem ser casos em que o médico acha que é melhor solicitar uma ressonância de ultrassom ou magnético.

O resultado do exame é indicado pela categoria BI-RADS, que passa de 0 a 6, sendo 0 para inconclusivo e 6 para certa risco de malignidade.

Quando a mulher deve começar a fazer a mamografia?

De acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), a Federação Brasileira de Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e o Cholegio Brasiliano de Radiologia, a mamografia é recomendada para mulheres assintomáticas, de risco habitual, de 40 anos.

No entanto, o Ministério da Saúde indica o exame a cada dois anos para mulheres entre 50 e 69 anos de idade. O rastreamento pode começar mais cedo e acontecer com mais frequência em pacientes com alto risco, como o histórico familiar de câncer de mama ou mutações precoces.

Para cada caso, as decisões nos exames da mama devem ser tomadas em conjunto com o médico, levando em consideração o histórico de saúde individual, fatores de risco, preferências pessoais e acesso a serviços de saúde.

Saiba por que a mamografia só deve ser feita duas a quatro semanas após a vacinação
Imagem: Andresr (istock)

O câncer de mama deu positivo. E agora?

Depois de receber um diagnóstico positivo de câncer de mama, a mulher precisa consultar um mastologista e oncologista para desenhar um plano de tratamento. Este tratamento é personalizado de acordo com o estágio da doença, a localização do nódulo e a saúde do paciente.

O tratamento pode ser feito local ou sistêmico, incluindo quimioterapia, cirurgia, radioterapia, terapia -alvo e terapia hormonal. Além disso, o prognóstico do câncer de mama depende de vários fatores, como o estágio da doença, a presença de metástases e a idade do paciente.

Para concluir o estágio da doença, o oncologista pode solicitar exames adicionais, como:

  • Hemograma completo;
  • Ultrassom mamário;
  • Mamografia;
  • Ressonância magnética;
  • Varredura óssea;
  • Tomografia computadorizada;
  • Tomografia por emissão de pósitrons.

O câncer de mama é considerado curado quando o paciente permanece em remissão completa por cinco anos ou mais. Seu risco de morte se deve à progressão da doença, que pode levar à metástase, que é a disseminação do tumor para outras regiões do corpo.

Médico conduta o monitoramento do câncer de mama
Imagem: Produção Orion/Shutterstock
As adolescentes podem ter câncer de mama?

Mesmo que seja raro, as adolescentes podem ter câncer de mama, pois a doença pode acontecer em qualquer idade. Nesse período de vida, o câncer de mama corresponde a 1% de todos os cânceres pediátricos. No entanto, é mais comum se apresentar em mulheres na pós -menopausa.



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