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Senado rejeita PEC da Blindagem em comissão

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O CCJ do Senado rejeitou por unanimidade o pecador da armadura, que expandiu o fórum privilegiado e dificultou os parlamentares.

A Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ) rejeitou por unanimidade o chamado PEC de fumaça em uma sessão realizada na quarta-feira (24). No total, 26 senadores votaram contra a proposta, que havia sido aprovada na Câmara na semana anterior. A decisão ocorre em meio à forte pressão da sociedade civil, que foi às ruas em manifestações contrárias ao texto.

O que previu o PEC de blindagem?

Vista ampla da frente do Congresso do Senado, sede da Câmara e do Senado, com um reflexo do edifício no lago de entrada. Competições públicas PEC
Imagem: Gary Yim/Shutterstock.com

A proposta alterou significativamente as regras de responsabilidade dos parlamentares e presidentes do partido. Entre os pontos principais estavam:

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  • Exigência de autorização prévia de Câmara ou o Senado para abrir um processo criminal contra os parlamentares.
  • Expansão do fórum privilegiado para presidentes de partidos políticos.
  • Possibilidade de voto secreto em decisões envolvendo ações contra parlamentares.
  • Maior dificuldade em investigar crimes graves, como corrupção, lavagem de dinheiro e participação em organizações criminais.

Crítica ao texto

A medida foi vista por especialistas e parlamentares como uma tentativa de proteger políticos de qualquer processo judicial. Além de ser considerado inconstitucional, a proposta representaria um revés no combate à corrupção e ao crime organizado.

A opinião do relator Alessandro Vieira

Relator de PEC no CCJ, Alessandro Vieira (MDB-SE), apresentou uma opinião categórica para rejeição. Segundo ele, a proposta transporta cláusulas de pedra da Constituição de 1988, distorcendo as prerrogativas parlamentares.

Os principais argumentos do relator

  • O mandato já possui proteções suficientes, como imunidade material e possibilidade de apoiar processos abusivos.
  • O objetivo real do PEC seria proteger os autores de crimes graves, favorecendo a impunidade.
  • A proposta abriu espaço para a infiltração de facções e milícias no sistema político.
  • O fórum privilegiado não deve ser expandido, mas restrito, como já decidido pela Suprema Corte em outras ocasiões.

Vieira apontou que a sociedade brasileira exige exatamente o oposto do que o texto oferecia: o fim da impunidade e a responsabilidade efetiva das autoridades públicas.

Como eles votaram

A rejeição foi unânime entre os membros do CCJ. Os parlamentares de diferentes espectros políticos, da base de governo à oposição, se manifestaram contra a proposta.

Entre os votos contra: estavam:

  • Randolfe Rodrigues (PT-AP);
  • Humberto Costa (PT-PE);
  • Flávio Bolsonaro (PL-RJ);
  • Rogél Marinho (PL-RN);
  • Eduardo Braga (MDB-AM).

A unanimidade foi interpretada como um sinal de que a proposta dificilmente terá um futuro no plenário.

Mobilização da sociedade civil

Nos dias anteriores à votação, ocorreram manifestações em várias cidades do país. Milhares de pessoas foram às ruas para protestar contra o PEC, visto como um revés democrático.

Ponto central da crítica social

  • A percepção de que a medida criaria um sistema de impunidade para os parlamentares.
  • O medo de que os partidos políticos se tornassem espaços imunes à justiça.
  • A defesa da transparência e igualdade de todos antes da lei.

O debate sobre fórum privilegiado

O fórum privilegiado É um dos temas mais controversos do sistema jurídico brasileiro. Atualmente, os parlamentares só podem ser julgados pelo Supremo Tribunal Federal em procedimentos criminais relacionados ao exercício do mandato.

Crítica ao fórum

  • É visto como um privilégio que atrasa as investigações.
  • Pode servir como um escudo para a corrupção.
  • Não tem apoio popular, pois a maioria da sociedade defende sua restrição.

Decisões anteriores

A Suprema Corte já restringiu o escopo do fórum, determinando que só vale a crimes cometidos durante e dependendo do mandato. O PEC de blindagem estava na direção oposta, expandindo esse benefício além do que já é permitido.

Próximos passos do PEC

Possibilidade de arquivar

Dada a unanimidade na comissão e a forte reação pública, espera -se que a proposta seja definitiva. Ainda assim, seu processamento expõe as tensões entre legislatura, judiciário e sociedade no debate sobre os limites da imunidade parlamentar.

O que está em jogo

O PEC da armadura é rejeitado pela Comissão do Senado; entenderO PEC da armadura é rejeitado pela Comissão do Senado; entender
Imagem: Lula Marques/Agência Brasil

A rejeição do PEC da armadura não encerra o debate sobre fórum privilegiado e prerrogativas parlamentares. O tema deve continuar na agenda nos próximos anos, especialmente diante de episódios envolvendo acusações contra as autoridades políticas.

Impactos da decisão

  • Sinalizar que mede que os privilégios expandidos não serão suportados.
  • Fortalecendo discussões sobre transparência e combate de corrupção.

Perguntas frequentes – perguntas frequentes

1. Qual foi o escudo pec?
Uma proposta de emenda à Constituição que procurou dificultar a abertura de ações contra os parlamentares e expandir o fórum privilegiado para os presidentes partidários.

2. Quem rejeitou o PEC de blindagem?
A Comissão de Constituição e Justiça, em votação unânime com 26 votos opostos.

3. O PEC foi arquivado?
Ainda não. Apesar da rejeição do CCJ, o texto irá para o voto plenário.

4. Por que a proposta foi considerada inconstitucional?
Segundo o Relator, o PEC era cláusulas de pedra da Constituição e pretendiam proteger crimes graves cometidos por parlamentares e líderes partidários.

Considerações finais

Embora a proposta ainda vá para o plenário, o cenário indica a tendência de arquivamento. Mesmo assim, o tema do fórum privilegiado continuará na agenda, pois toca diretamente no relacionamento entre representantes eleitos, justiça e sociedade. Espera -se que os debates futuros mudem para a restrição de privilégios, para não expandir, respondendo ao clamor por mais integridade no sistema político brasileiro.



Fonte Seu Crédito Digital

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