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terça-feira, julho 22, 2025

Bate-boca entre Marina e senador ocorreu em reunião sobre reservas extrativistas; entenda o contexto

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A área de unidades defendidas pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) está na margem equatorial, onde há uma luta livre entre governo e MMA para exploração de petróleo. O senador envia Marina Silva ‘para colocar o Ministro do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede) e o senador Marcos Rogétio (PL-RO) discutiram na terça-feira (27) durante uma reunião no Senado Federal. O debate político teve um contexto: a discussão sobre a criação de áreas de preservação perto de Foz do Amazonas, onde o governo deseja explorar o petróleo. A proposta do Ministério do Meio Ambiente é criar o que eles chamam de reservas extrativas (Resex)-que são como áreas protegidas, mas onde algumas atividades são permitidas na área marinha de Flaman, Goiabal, Amapá-Sucuriju e Bailique, no estado de Amapá. As unidades estão a distâncias entre 137 e 470 km dos blocos de exploração de petróleo na região. Foz do Amazonas tem a promessa de ser o novo “pré-sal” com produção estimada em bilhões de barris. Portanto, atraiu o interesse do governo federal, os estados e grandes empresas do setor. Nesse contexto, os senadores pediram ao ministro que fosse ao Senado para explicar a proposta de uma reserva nessa região e como isso afetaria o petróleo. No entanto, a sessão foi aquecida, com os senadores pressionando o ministro com questões ambientais, como a asfalismo de uma estrada na Amazonas. Com isso, um bate -papo começou. Durante o debate, o senador Marcos Rogétio (PL-Ro) ordenou que o ministro “se estivesse no lugar” e Marina respondeu dizendo que não era “mulher submissa”. (Assista ao vídeo acima) Proposta para a exploração de reservas extrativas na margem equatorial Art/G1, que estava sendo discutida na sessão sênior dos senadores, a criação de uma reserva na região agora, quando Ibama deu o endosso da parte do pedido de Petrobras, pode ser um risco à exploração de petróleo. Após uma luta livre entre o governo e Ibama, a agência autorizou estudos e simulações de como a fauna será protegida durante futuras pesquisas da Petrobras para explorar petróleo na bacia do foz da Amazonas. O que é considerado um grande passo para o projeto. A alegação do ministério é que as unidades estão entre 137 e 470 km dos blocos de exploração e que o processo existe desde 2005. Veja abaixo: 2005: mobilização de pescadores em defesa do acesso a áreas de pesca e conservação de inventários naturais; 2006: A reunião dos pescadores de Amapaense em Calçoene resultou na “Carta de Calçoene”, com 470 assinaturas em apoio à criação de uma reserva marinha, o que levou à abertura do processo em Ibama; 2016: o ICMBIO emite a opinião técnica favorável à criação da reserva; 2025: Consultas a 67 comunidades tradicionais e 80 povos indígenas, consolidando as propostas para a criação de reservas extrativas marinhas na costa de Amapá. Atualmente, o processo está no estágio consultivo, definindo a categoria, localização e limites das unidades de conservação. Após a conclusão desta fase, o ICmbio ainda deve fazer a proposta e depois se submeter ao MMA e, no final, ao presidente. Não há prazo para que isso aconteça. Na audiência, o ministro afirmou que a criação de uma área de reserva não impediria a exploração. “Os esforços que estamos fazendo lá em Amapá não se concentram nos blocos de petróleo. A distância entre os blocos e as unidades de conservação é de 137 quilômetros no ponto mais próximo”, disse Marina durante a platéia. O contexto do acidente ao longo da sessão, os senadores desviados do assunto principal e Marina Silva foi pressionada por licenças ambientais. Ela foi acusada de conter o “desenvolvimento” do país com cautela ambiental – que ela negou. Em um ponto da sessão, o senador Omar Azis (PSD-AM), que faz parte da base do governo, começou a questionar o ministro sobre a licença ao asfalto BR-139, que conecta o Porto Velho (RO) a Manaus (AM). O trabalho é apontado como controvérsia, porque pode facilitar atividades ilegais na Amazônia. Foi aqui que o debate começou a conversar. Veja a sequência: no debate, Omar Azis diz que asfalto Br é importante e diz que o ministro está “dificultando o desenvolvimento do país”. Ele também disse que Marina Silva tinha “intransigência e falta de desejo de dialogar”. Marina pede ao presidente da sessão, Marcos Rogél (PL-RO), para responder ao senador Omar, mas ele nega. Após manifestações, ele dá ao ministro um minuto. A seguir, Omar retoma a fala e as perguntas Marina, que menciona que viu as pessoas morrerem na luta pela proteção ambiental. Após seu discurso, o ministro pede a palavra, mas Marcos Rogétio se recusa e ainda zomba dizendo que Omar é a base aliada do governo e pode resolvê -la mais tarde. Marina aponta o dedo para Marcos Rogétio e afirma participar de um governo amplo e não de ditadura que ele, Marcos Rogétio, apoiou. Marcos Rogétio Recebatos: “Esta é a educação da ministra Marina Silva”. O ministro responde dizendo que ela tem educação e libera: “Você gostaria que eu fosse uma mulher submissa e eu não sou”. Sentado ao lado do ministro, Marcos Rogétio olhou para ela e disse: “Respeite -me, ministro, coloque -se em seu lugar”. Ofensas e partida da sessão após este episódio, o senador Plínio Valétio (PSDB-AM), que estava esperando sua vez de falar, inicia seu discurso já ofendendo Marina Silva. “Ao olhar para você, estou vendo um ministro, não estou conversando com uma mulher. Porque a mulher merece respeito, o ministro, não. Vamos separar.” Plínio é o mesmo de meses antes de eu ter dito que Marina Silva “pendurada”. O ministro questiona o desrespeito e pede que ele se desculpe, caso contrário, ela deixaria a sessão. Plínio não se desculpa e ela sai do Senado. O senador envia Marina Silva ‘para se colocar no lugar’, e a ministra diz que não é uma margem equatorial de ‘mulher submisso’: o risco de acidentes



Fonte Seu Crédito Digital

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