O relatório da PF diz que o material foi criado fora dos canais oficiais do Abin, com a participação de Ramagem, e alimentou o discurso político do ex -presidente. Viver com informações sem base técnica e o apoio legal foi realizado em 2021. Os documentos produzidos clandestinamente pela Agência de Inteligência Brasileira (ABIN) foram usados como base para o vivo feito por Jair Bolsonaro (PL) em 4 de agosto de 2021, em que o então presidente atacou o sistema eleitoral brasileiro e defendeu a adoção da adoção de 2021. O inquérito ressalta que o material foi criado por servidores públicos para fins políticos, sem registro formal ou vinculado a atividades de inteligência legítima. As informações contra as pesquisas, de acordo com a PF, não tinham “base técnica ou apoio legal”. De acordo com o relatório entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF), os arquivos analisados foram preparados dentro do chamado “Abin Parallel”, com a participação direta do então diretor da agência, Alexandre Ramagem. O ex -presidente Bolsonaro foi o “principal destinatário” das ações da agência. Entre os documentos utilizados ao vivo de agosto de 2021, o PF destaca o arquivo “Presidente do Presidente TSE.DOCX”, criado por Ramagem em 27 de julho de 2021. O texto trouxe uma sugestão narrativa a ser adotada publicamente por Bolsonaro sobre a suposta vulnerabilidade das urnas eletrônicas. “A prova de vulnerabilidade já foi feita em 2018. Resta apenas trazê -la novamente e constantemente”, diz um trecho do documento citado pelo PF criado por Ramagem. Esse trecho, segundo os especialistas, foi reproduzido quase literalmente ao vivo de 4 de agosto de 2021, mantido por Bolsonaro. O PF constatou que: o documento foi criado com o e-mail pessoal de Ramagem e nunca foi registrado nos sistemas oficiais do Abin; O arquivo ‘Presidente tse.docx’ foi criado e modificado de 10/07/2021 até 27/07/2021; O arquivo estava localizado nos dispositivos de ramificação eletrônica; Não há ordem de inteligência ligada a ele; O conteúdo, de acordo com o PF, não tinha lastro técnico ou prova, e que não foi objeto de nenhuma ação legítima de inteligência, sendo uma contribuição política; Foi salvo isoladamente em um ambiente fora do fluxo documental da agência. A investigação ressalta que esse material foi preparado “fora de qualquer sistema formal de controle ou supervisão” do Abin e “tinha uma aplicação direta no vivo realizada pelo então presidente da República”. Leia mais Abin Parallel: Bolsonaro foi o ‘principal destinatário’ do resultado de ações clandestinas na agência, diz que a PF Bolsonaro estava seguindo a espionagem de descontentes e até o ex -ministro de seu governo, PF diz que o relatório afirma que os documentos foram compartilhados fora do WhatsApp, com os interlocutores. Parte do conteúdo foi usada na transmissão feita por Jair Bolsonaro em seus canais oficiais. O Live também apresentou trechos da investigação da polícia nº 1361/2018, do próprio PF, que estava em confidencialmente. A investigação ressalta que a Abin solicitou essa investigação por meio de uma solicitação de inteligência e que os dados foram reutilizados na transferência presidencial sem nenhuma autorização judicial. A PF conclui que os documentos não faziam parte de nenhuma missão oficial da Abin, mas uma estrutura paralela criada dentro da agência para atender aos interesses políticos do então governo. “O conteúdo foi preparado sem inserção nos sistemas oficiais de registro de abin, com circulação e uso direcionados em ações públicas e políticas coordenadas”, diz o relatório. Os investigadores também apontam que os documentos estavam preparados para alimentar “ações públicas destinadas à campanha de desinformação no sistema eleitoral, fora do escopo legal da atividade de inteligência”. Relatório da PF ressalta que o ex -presidente e seu filho definiram metas de espionagem ilegal no esquema de abin
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