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segunda-feira, julho 21, 2025

Influenciadora perde o movimento das pernas após picada de carrapato; conheça a babesiose

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A infecção atingiu o sistema nervoso da American Maria Palen, causando mielite transversal, inflamação na medula espinhal que comprometia sua mobilidade. A influenciadora Maria Palen está em reabilitação depois de ser infectada com a reprodução/Instagram da Babesia, a influenciadora americana de 31 anos, Maria Palen, está enfrentando uma reabilitação intensa após ser diagnosticada com babesiose, uma infecção parasitária rara causada por um protozoano transmissível por carrapeato. O caso ganhou repercussão nas redes sociais depois que Maria, que morava na Califórnia (EUA), relatou ter perdido os movimentos da cintura para baixo devido às complicações da doença. Adepta em um estilo de vida saudável, ela compartilhou com ela mais de 23.000 seguidores do Instagram a rotina de treinamento, receitas vegetarianas e passeios ao ar livre. Mas em outubro de 2024, ele começou a sentir dor em seu corpo, febre e fadiga intensa. Durante uma viagem ao Texas, os sintomas pioraram: ela perdeu a capacidade de urinar e estava com pressa. O diagnóstico revelou a babesiose, uma doença transmitida pela mesma espécie de carrapato que também pode transportar as bactérias da doença de Lyme. No caso de Maria, a infecção atingiu seu sistema nervoso, causando mielite transversal, inflamação na medula espinhal que comprometia sua mobilidade. Apesar das semanas de hospitalização e tratamento com antibióticos e medicamentos antiparasitários, os médicos alertaram: a chance de recuperação total, parcial ou nenhum de 33%. O que é a babesiose? A babesiose é causada por protozoários do gênero Babesia, que invadem e destruem os glóbulos vermelhos. A transmissão ocorre através do carrapato infectado, especialmente nos Estados Unidos, onde a doença é considerada endêmica nos estados do nordeste e do Centro-Oeste, como Nova York, Connecticut, Massachusetts e Minnesota. De acordo com o infectologista André Siqueira, do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (Fiocruz), a babesiose é considerada uma “malária tick” porque causa sintomas semelhantes, como febre alta, calafrios, fadiga, dor muscular e anemia. “Em geral, a doença pode passar despercebida ou parecer um vírus leve. Mas em alguns indivíduos, pode evoluir seriamente”, explica ele. Sintomas mais comuns febre súbita e alta. Sweats e calafrios intensos. Dor de cabeça e dor muscular. Fadiga grave. Icterícia (pele e olhos amarelados). Urina escura (por destruição de glóbulos vermelhos). Em casos graves, pode haver falha renal ou pulmonar. Diagnóstico e tratamento O diagnóstico de babesiose é feito com exames de sangue, que identificam a presença do parasita dentro dos glóbulos vermelhos. Testes de biologia sorológica e molecular também podem ser usados ​​para confirmar a infecção. O tratamento envolve o uso combinado de antibióticos e antiparasitários, como Atovaquona e Azitromicina por cerca de 7 a 10 dias. Casos mais graves, como a de Mary, podem exigir hospitalização e apoio clínico intensivo. A babesiose no Brasil, embora a babesiose seja mais conhecida como doença veterinária no Brasil – principalmente afetando cães e gado – não há registro confirmado da forma humana da doença transmitida por carrapatos no país. No entanto, como os sintomas são pouco específicos e podem ser confundidos com outras doenças, os especialistas não descartam a possibilidade de casos esporádicos passarem despercebidos. A recomendação para os viajantes é uma atenção extra ao visitar áreas florestais nos Estados Unidos ou na Europa. Como se proteger para evitar picadas de carrapatos: use roupas longas, de preferência claras; Aplique repelente a partes expostas da pele e roupas; Evite sentar diretamente no chão ou em densa vegetação; Inspecione o corpo após trilhas ou passeios ao ar livre; Se você encontrar um carrapato preso à pele, remova -o com uma pinça, puxando -o suavemente sem esmagar. Armazenar o carrapato em um contêiner pode ajudar os serviços de saúde a identificar o vetor e avaliar o risco de infecção. Reabilitação e esperança Após o diagnóstico de mielite transversal associada à babesiose, Maria iniciou um longo processo de reabilitação com fisioterapia diária. Apesar das limitações, ela usou redes sociais para relatar sua evolução e alertar seus seguidores sobre os perigos silenciosos das doenças por transferência de carrapatos. “Minha vida virou de dentro para fora em alguns dias. Nunca pensei que uma mordida tão pequena poderia ter um impacto tão grande”, escreveu ele em um de seus posts. “Mas sigo firmemente, com esperança e fé, para recuperar meus movimentos e ajudar os outros a cuidar melhor de si mesmos”. O veterinário pergunta a dúvidas sobre a babesiose



g1

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