O benefício contínuo de benefício (BPC), destinado a idosos e pessoas com deficiência em situações vulneráveis, pode sofrer mudanças significativas. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) formou a maioria para aprovar uma nova regra que requer um Avaliação biopsicossocial unificada Antes de conceder o benefício pelo tribunal. A proposta, apresentada pelo ministro Luís Roberto BarrosoO presidente do CNJ e da Suprema Corte federal (STF), já tem o apoio de 11 dos 15 conselheiros.
Esta avaliação deve ser feita de uma maneira Conjunto entre um assistente social e um médico especialistaProcurando identificar com mais precisão as limitações e o contexto da vida da pessoa com deficiência. A medida visa alinhar o modelo judicial com o padrão já usado na análise administrativa, promovendo a uniformidade e evitando decisões discrepantes.
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O que é o BPC e quem tem direito

BPC é um benefício de assistência mensal, no valor de um salário mínimoa pessoas com deficiência ou idosos de 65 anos que pertencem a famílias com renda per capita menor que Um quarto do salário mínimo.
Embora o pedido seja administrativo, através do INSS, muitos cidadãos recorrem aos tribunais quando o benefício é negado.
Por que o CNJ quer padronizar a avaliação
De acordo com a votação do ministro Barroso, a proposta Não é uma crítica ao desempenho do judiciárioMas uma tentativa de garantir que as análises sigam critérios justos e padronizados. A decisão busca, acima de tudo, adaptar a concessão do benefício ao So -chamado Modelo social de deficiênciaque leva em consideração não apenas a condição médica, mas também o impacto da deficiência na vida diária da pessoa.
““É uma medida necessária para uma melhor adequação da avaliação ao modelo social de deficiênciaBarroso defendeu.
O julgamento ocorre no plenário virtual do CNJ e está programado para terminar até a próxima segunda -feira, mas com a maioria formada, a aprovação é praticamente certa.
A avaliação será obrigatória de 2026
Se a proposta for confirmada, o A avaliação biopsicossocial será necessária em todos os procedimentos legais envolvendo o BPC Para pessoas com deficiência. O relatório deve ser incluído no Sistema de especialização judicial (SisperJud)e seu uso será obrigatório De 2 de março de 2026.
Vale ressaltar que o resultado desta avaliação não garantirá automaticamente o benefício: A decisão final continuará sendo o juiz responsável pelo caso.
Judiciização do BPC: um desafio crescente
Segundo dados do governo, as decisões judiciais representam atualmente sobre 25% das concessões do BPC. Os gastos em benefício têm crescido nos últimos anos e O executivo atribui parte desse aumento à judicização excessiva.
O ministro das Finanças, Fernando Haddadaté declarado em uma audiência na Câmara dos Deputados:
“Deve haver uma decisão nos próximos dias de decisões compatíveis com os parâmetros socioeconômicos do Ministério do Desenvolvimento Social”.
Ele também criticou o que chamou de “Máquina de Judiciização” e “Injunções” ao conceder o benefício, reforçando que as medidas estão sendo negociadas no CNJ para conter o avanço descontrolado dos gastos.
Uma construção interinstitucional
A proposta apresentada por Barroso é o resultado de um Grupo de Trabalho Interinstitucional. Além do CNJ, representantes do Ministério do Desenvolvimento SocialAssim, INSSAssim, Casa Civilentre outros órgãos.
O objetivo era construir uma solução técnica que respeite os direitos das pessoas com deficiência, mas também combate eventuais distorções no uso do BPC por judicial.
Benefício por idade e deficiência: tendências distintas
Em seu voto, Barroso apresentou dados indicando um diferença no crescimento de concessões. Enquanto pedidos feitos por Os idosos permanecem estáveis no judiciário, os casos relacionados a Pessoas com deficiência aumentaram tanto no executivo quanto no judiciário. Isso reforça a importância de melhorar os critérios de avaliação para esse público específico.
Impacto naqueles que dependem do benefício

A mudança, embora técnica, tem Implicações diretas para milhões de brasileiros. Tornar obrigatório de avaliação biopsicossocial pode fazer processos legais atrasoMas também mais cuidadoso e equilibrado.
Para aqueles que já enfrentam dificuldades para provar sua condição, o envolvimento de dois profissionais (médico e assistente social) pode trazer uma análise mais humanizada e contextualizada.
PRÓXIMOS PASSOS
Com a maioria dos votos no CNJ já formado, apenas o Formalização da decisãoque devem ocorrer até o final do julgamento virtual.
Espera -se que até 2026 o judiciário esteja preparado para aplicar o novo modelo de avaliação padronizado em todo o país.
Com informações de: EXTRA