O Empreendedorismo feminino ganhou força em regiões historicamente marginalizadas do BrasilComo o norte, o nordeste e o Centro -Oeste. Um estudo recente revelou que, apesar dos numerosos obstáculos, a maioria dessas mulheres não negocia seus negócios por um emprego assinado.
Longe de grandes centros urbanos e com acesso de crédito limitado, esses empreendedores construem Negócios com resiliência e criatividade. Eles representam não apenas uma alternativa econômica, mas também um vetor de transformação local com Impactos sociais e comunitários grande.

Leia mais:
- A prefeitura do Rio oferece 4.600 vagas em cursos para mulheres empresárias
- As mulheres têm acesso a cinco mil vagas gratuitas em cursos de tecnologia
- Santander oferece 5.000 vagas gratuitas em curso de tecnologia para mulheres
A realidade daqueles que se reúnem fora dos grandes centros
Perfil dos empreendedores do “novo eixo” brasileiro
A pesquisa descreve o retrato de mulheres que trabalham como líderes de pequenas empresas fora do eixo sul-sudeste. Com idade média 42, a maioria é mãe, chefe de família e se identifica como preta. A escolaridade é alta: muitos têm educação superior completa e até pós -graduação.
No entanto, os dados revelam um dura realidade. Mais de 70% não têm o empreendimento como a única fonte de renda e enfrentam viagens duplas ou triplas para manter a sustentabilidade financeira da família. É um cenário em que o empreendedorismo surge por necessidade, mas se torna um projeto de vida.
Múltiplas funções, baixa renda
Mesmo com qualificação, sobre 53% dessas mulheres Eles ganham entre um e três salários mínimos, enquanto mais de 20% vivem com menos de um salário. A informalidade ainda é um desafio, embora a maioria tenha Cnpj ativo como meio que indica um esforço por parte dessas mulheres para formalizar seus negócios.
A ausência de crédito é um dos principais obstáculos: quase 70% dos entrevistados nunca tiveram acesso a financiamento ou linhas especializadas. Isso limita os investimentos, a capacidade de subir negócios e competitividade contra outros empreendedores com melhores condições de partida.
Um movimento de impacto social
Empreendedorismo está resistindo e transformando
Comprometer, nessas regiões, não é apenas uma escolha. Muitas vezes, é o único alternativa viável Dada a ausência de empregos formais e a precariedade das políticas públicas. Essas mulheres transformam suas casas em cozinhas industriais, salões de beleza improvisados ou estúdios de artesanato.
Mais do que sobrevivência, esse esforço gera impacto social. O estudo mostra que mais de 70% dos entrevistados acreditam que seus negócios ajudam a mover a economia local, gerar empregos, fortalecer a cultura e criar redes de suporte. É um ciclo virtuoso que transforma bairros, comunidades e muitas vezes histórias de vida.
Segmentos mais comuns
Os setores com maior presença feminina Eles são comida, moda e beleza, artesanato e serviços. Essas áreas requerem baixo investimento inicial e nos permitem trabalhar em espaços domésticos. A experiência anterior e as habilidades informais acumuladas ao longo da vida ajudam a transformar idéias em negócios concretos.
A maioria dos empresários trabalha sozinha, sem funcionários fixos, com eventual ajuda de membros da família. Este modelo de negócios enxuta é mais vulnerável, mas Também mais adaptávelespecialmente em contextos de crise econômica ou falta de infraestrutura.
A importância das redes de suporte
Treinamento e treinamento como alavancas
Uma das chaves para o avanço do empreendedorismo feminino no norte, nordeste e meio -oeste foi o acesso a Formações especializadas. Por meio de programas de treinamento, muitas mulheres aprendem sobre gerenciamento, finanças, marketing digital e formalização, criando novas oportunidades para seus empreendimentos.
O desempenho da rede também é um diferencial. Trocas de experiências, orientação coletiva e apoio psicológico contribuem para o Fortalecimento dos negócios E ajudam a reduzir o isolamento que muitos empreendedores enfrentam, especialmente em áreas rurais ou em periferias urbanas.
Parcerias estratégicas
Colaboração com instituições públicas e privadas Foi fundamental expandir o alcance dessas iniciativas. Com presença em 11 estados das regiões analisadas, os programas em parceria com as agências de desenvolvimento podem trazer treinamento para lugares distantes, criando ecossistemas de inovação local.
O diferencial está na adaptação das metodologias à realidade dos empreendedores. O conteúdo é ajustado ao contexto socioeconômico, às dificuldades da infraestrutura e às responsabilidades familiares das mulheres, o que garante maior adesão e resultados mais duradouros.
O futuro está nas bordas
O protagonismo das mulheres fora dos centros urbanos
A transformação social gerada pela empreendedorismo feminina fora dos principais centros pode ser o Novo Motor Brasil. Essas mulheres, mesmo com pouco acesso a crédito ou apoio, criam soluções locais que respondem a demandas reais, impulsionam cadeias produtivas e criam alternativas sustentáveis.
Está nas “bordas” do país – nos interiores, nas periferias, nas áreas rurais – que surgem os exemplos mais poderosos de inovação inclusiva. Os empresários desses territórios mostraram que, mesmo com menos recursos, podem gerar valor, empregar, inspirar e transformar realidades complexas.
Da invisibilidade à liderança
O reconhecimento dessas mulheres como líderes sociais e econômicos Ainda é insuficiente. Eles geralmente não estão presentes em rankings, notícias ou políticas públicas. No entanto, eles representam uma força silenciosa e constante que mantém as economias locais vivas e preserva o conhecimento cultural.
A apreciação desse protagonismo envolve a criação de políticas de crédito específicas, incentivando a formalização e o fortalecimento das redes de suporte. Precisamos ver esses empreendedores como agentes de transformação e investir em seus capacidade de impacto.

Os empresários norte, nordeste e meio -oeste do Brasil são movendo estruturas econômicas e sociais de suas regiões com coragem, criatividade e força coletiva. São mulheres que, mesmo diante das dificuldades estruturais, criam negócios com propósito, mantêm famílias, geram renda e constroem comunidades mais resilientes.
Eles desafiam as desigualdades históricas e mostram que o futuro do empreendedorismo no país está além dos principais centros. Apoiar essas mulheres é investir em Brasil Profundo, em crescimento com inclusão e o poder daqueles que, com pouco, fazem muito. O movimento começou – e não há retorno.