A idéia de trabalhar no exterior ganhou cada vez mais força entre os brasileiros que buscam qualidade de vida, crescimento profissional ou uma simples mudança de ar. No entanto, antes de embalar, é essencial analisar o custo de vida nos destinos desejados.
Uma pesquisa recente da seguradora britânica William RussellEspecializado em seguros internacionais para expatriados, revelou os países mais caros e baratos para aqueles que desejam morar lá fora. O estudo levou em consideração itens como transporte, contas domésticas e lazer.
Neste artigo, detalharemos os dados do estudo, indicaremos quais países podem ser vantajosos para quem procura economia e apresenta maneiras de construir uma carreira internacional com segurança e estrategicamente.
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Países mais caros para expatriados

Destinos com alto custo de vida exigem planejamento financeiro
Os países que lideram o maior número de custos para os expatriados estão todos localizados na Europa e têm um alto padrão de vida. Isso, é claro, reflete diretamente nas despesas diárias.
Classificação dos países mais caros para expatriados
- Suíça – Índice de gastos: 9.29/10;
- Islândia – Índice de despesas: 8.48/10;
- Noruega – Índice de gastos: 7.72/10;
- Dinamarca – Índice de gastos: 7.28/10;
- Holanda – Índice de gastos: 7.01/10.
Suíça: qualidade máxima com preço equivalente
A Suíça lidera o ranking como a nação mais cara para os expatriados. Com um sistema de saúde de ponta, infraestrutura impecável e segurança exemplar, a vida no país exige renda considerável para manter o padrão de vida.
Alto custo requer contraparte
Para os brasileiros transferidos para esses países por suas empresas, é essencial negociar um pacote de remuneração que compense o alto custo local. Alimentos, moradias e transporte são particularmente caros nesses destinos.
Dica: o ajuste do estilo de vida pode reduzir custos
Mesmo em países caros, é possível economizar na adaptação do estilo de vida. Usando o transporte público, cozinhar em casa e buscar moradias ainda mais dos centros urbanos pode aliviar o orçamento.
Países mais baratos para morar fora
Destinos acessíveis para expatriados e nômades digitais
Se o seu objetivo é morar no exterior gastando menos, os países com menor custo de vida oferecem boa qualidade para valores significativamente mais baixos.
Classificação dos países mais baratos para expatriados
- México – Índice de gastos: 0,67/10;
- Lituânia – Índice de gastos: 2.23/10;
- Polônia – Índice de gastos: 2.23/10;
- Coréia do Sul – Índice de gastos: 2.28/10;
- Hungria – Índice de gastos: 2.55/10.
México: líder entre os mais acessíveis
Além do baixo custo, o México atrai expatriados para a proximidade dos Estados Unidos, cultura vibrante e oportunidades para empreendedores e freelancers.
Europa Oriental: Boas opções para quem procura economia
Países como Lituânia, Polônia e Hungria oferecem estabilidade, segurança e infraestrutura a custos mais baixos, especialmente em cidades fora dos principais centros.
Coréia do Sul: Tecnologia e Acessibilidade
Apesar de ser um dos países mais avançados de inovação, a Coréia do Sul tem um custo relativamente acessível, especialmente para quem trabalha com tecnologia e ensino de idiomas.
Como trazer sua carreira para outro país
Explore oportunidades na própria empresa
Uma das maneiras mais seguras de iniciar uma jornada internacional é procurar um transferência interna. Muitas multinacionais oferecem vagas em outros países, e ser um funcionário já conhecido pode facilitar o movimento.
Etapas para solicitar uma transferência
- Pesquise os escritórios da sua empresa no exterior;
- Veja se sua função existe nesses lugares;
- Mostrar interesse para o seu gerente;
- Prepare -se para entrevistas e adaptações culturais.
Planeje a transição
Apresente um plano de transição que minimize os impactos da sua saída na equipe atual. Isso mostra compromisso e responsabilidade.
Quando a transferência não é possível
Se a empresa não oferecer oportunidades internacionais, avalie possibilidades como:
- Participar de Projetos globais;
- Solicitar a Sabático com permissão para residir fora;
- Propor Modelo de Trabalho Remoto Internacional.
Trabalho remoto como uma solução intermediária
Trabalhar remotamente morando no exterior pode ser a solução ideal para quem deseja mudar de país, sem desistir da estabilidade atual. É importante, no entanto, alinhar as expectativas legais e operacionais com a empresa.
Trabalhando fora por conta própria
Pesquisa ativa por oportunidades internacionais
Se a empresa atual não oferecer possibilidades de realocação, uma alternativa é procurar empregos internacionais por conta própria.
Onde procurar oportunidades
- LinkedIn;
- Sites especializados como Glassdoor, de fato e realocar.me;
- Grupos e comunidades locais no Facebook ou discórdia.
Dicas para se destacar
- Participar de eventos internacionais e redes profissionais;
- Aprender o idioma local;
- Adapte seu currículo aos padrões do país de destino;
- Demonstre como sua experiência agrega valor aos negócios locais.
Melhores países para nômades digitais

Trabalho remoto com estilo de vida internacional
Se a idéia de estar em movimento constante o atrai, a carreira de Nômade digital Pode ser o caminho ideal.
Cidades preferidas pelos nômades digitais
De acordo com uma pesquisa do site HotelwithTubOs melhores destinos para este estilo de vida são:
- Bangkok (Tailândia);
- Dubai (Emirados Árabes Unidos);
- Londres (Reino Unido).
Essas cidades oferecem uma boa internet, infraestrutura de coworking, segurança e ambiente cosmopolita.
O que considerar ao escolher um destino
- Custo de vida;
- Qualidade da Internet;
- Comunidade internacional;
- Instalações de visto.
Considerações finais
Viver no exterior é um sonho para muitos brasileiros. No entanto, o sucesso dessa jornada depende do planejamento cuidadoso. Avaliar o custo de vida do país de destino é apenas o primeiro passo.
Seja por transferência interna, um novo emprego ou carreira como nômade digital, o importante é alinhar a expectativa, a preparação profissional e a estabilidade financeira.
Imagem: Canva