O sonho da propriedade da casa se tornou mais caro na primeira metade de 2025. De acordo com o Venda residencial Índice FipezapOs preços dos imóveis residenciais aumentaram 3,33% entre janeiro e junho, excedendo a inflação oficial da IPCA medida pelo IPCA, que acumulou 3,01% até junho, considerando os dados fechados de maio e o IPCA-15 anterior.
Por outro lado, o IGP-M, um índice amplamente utilizado para ajuste de aluguel, apresentou uma deflação de 0,94% no mesmo período. Os números mostram que, embora o custo de vida tenha crescido moderadamente, os valores imobiliários aumentaram em um ritmo mais rápido, levantando barreiras para aqueles que desejam comprar uma propriedade.

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As capitais lideram a valorização do mercado imobiliário
A vitória chefia o ranking com um aumento de mais de 11%
A pesquisa Fipezap mostra que 55 das 56 cidades monitoradas registradas altas nos preços de venda das propriedades residenciais. Entre os capitais, Vitória liderou o ranking com apreciação acumulada de 11,88%no semestre, seguida por Salvador (9,86%) e João Pessoa (9,20%).
Na direção oposta, Goiânia foi o único capital a registrar o preço do setor imobiliário, com uma queda de 0,64% nos primeiros seis meses de 2025.
June mantém tendência de preços altos
Propriedade de um quarto de apreciação mensal
Somente em junho, o índice Fipezap apontou para um crescimento médio de 0,45% no preço do setor imobiliário, semelhante ao de maio (0,46%). O IPCA-15 de junho apontou para a inflação de 0,26%, enquanto o IGP-M registrou deflação de 1,67%.
As propriedades com um quarto tiveram o aumento mais alto do mês (0,61%), indicando uma preferência de mercado por unidades menores, mais acessíveis a investidores e compradores de primeiro tempo. As propriedades com quatro ou mais dormitórios já apresentaram a menor valorização, com apenas 0,18%.
Capitais com altos altos no mês
Em junho, 48 das 56 cidades analisadas apresentaram elevação de preços, destacando:
- Vitória (2,71%)
- Fortaleza (1,91%)
- São Luís (1,58%)
Das 22 capitais acompanhadas, 18 registraram crescimento nos valores do setor imobiliário.
Apreciação de 7,49% no mercado de 12 meses de prensas
Nos últimos 12 meses, o Fipezap aponta para uma apreciação média de 7,49%nos preços residenciais, acima da inflação oficial (5,37%) e IGP-M (4,39%). O comportamento reforça a ascensão da tendência do setor imobiliário, especialmente em um cenário de alta taxa de juros e um crédito imobiliário mais estreito.
Nesse intervalo, o padrão permanece: as propriedades de um quarto foram as que foram mais valorizadas, com crescimento de 8,80%, enquanto as de quatro ou mais dormitórios aumentaram 5,81%.
Todas as capitais registram apreciação no último ano
Vitória, Salvador e João Pessoa seguem no topo
Entre os capitais, Vitória também lidera o ranking de apreciação nos últimos 12 meses, com um aumento de 21,13%, seguido por Salvador (20,37%) e João Pessoa (17,14%). Essas cidades atraíram a atenção de investidores e compradores, impulsionados por fatores como turismo, qualidade de vida e crescimento da infraestrutura urbana.
Preço médio por metro quadrado atinge R $ 9.319
O preço médio de venda das propriedades residenciais atingiu R $ 9.319 por metro quadrado em junho. A pesquisa da Fipezap é baseada em uma amostra de anúncios ativos e revela que as propriedades de um quarto são as mais caras, com um valor médio de R $ 11.246/m², enquanto dois quartos têm o menor valor médio de R $ 8.392/m².
Capitais com os valores mais altos por metro quadrado
Entre os 22 capitais monitorados, Vitória novamente se destaca, com o preço médio mais alto por metro quadrado: R $ 13.711/m². Logo depois, eles aparecem:
- Florianópolis (R $ 12.355/m²)
- São Paulo (R $ 11.613/m²)
- Curitiba (R $ 11.228/m²)
Embora não seja capital, Balneário Camboriú (SC) continua sendo a cidade com o metro quadrado mais caro do país, embora dados detalhados ainda não tenham sido oficialmente divulgados pelo Fipezap no último relatório.
O que explica o aumento dos preços dos imóveis?
Fatores econômicos e estruturais impulsionam o mercado
A apreciação do setor imobiliário, mesmo com inflação moderada, pode ser explicada por vários fatores:
- Oferta limitada de terra em regiões valiosas
- Aumento dos custos de construção e mão -de -obra
- Procure por imóveis como proteção da inflação
- Expansão de programas habitacionais e subsídios
- Aumento da demanda por propriedades menores
O crescimento contínuo também está ligado à recuperação econômica pós -potencial e à demanda de moradias reprimidas. Por outro lado, as taxas de juros podem limitar o acesso ao crédito imobiliário nos próximos meses.
Como se preparar para comprar uma propriedade em 2025
Com o aumento de preços e desafios econômicos, aqueles que desejam comprar um imóvel no final deste ano devem estar cientes de algumas diretrizes:
Avalie sua capacidade de crédito
Com altas taxas de juros, é essencial entender o quanto você pode comprometer seu orçamento com as parcelas. Os simuladores on -line ajudam a calcular o valor ideal de financiamento.
Compare propriedades e bairros
A variação de preço entre bairros e tipos de imóveis é significativa. Avalie as propriedades menores, que tiveram menos apreciação, e as regiões ainda em desenvolvimento.
Siga os índices de mercado
Fipezap e outros indicadores, como IPCA e IGP-M, ajudam a entender o comportamento do mercado e tomar decisões mais informadas.
Conclusão

O primeiro semestre de 2025 mostrou que o mercado imobiliário brasileiro ainda está quente, com os preços do setor imobiliário superando a inflação e pressionando aqueles que buscam sua própria casa. Vitória, Salvador e João Pessoa lideram a apreciação, enquanto as unidades menores se destacam pelo aumento de preços e alta demanda.
Para o consumidor, a recomendação é planejar financeiramente, pesquisar bem e estar ciente das oportunidades que podem surgir em regiões fora do eixo tradicional. A própria casa ainda é possível, mas requer preparação e análise cuidadosas.