O Brasil está experimentando um momento econômico positivo, marcado pelo crescimento do produto interno bruto (PIB), aumento do emprego formal e aumentando o salário.
Segundo Guilherme Mello, secretário de política econômica do Ministério das Finanças, o potencial de crescimento do país pode atingir 4% ao ano nos próximos anos.
O cenário reflete uma mudança na estratégia econômica adotada pelo governo federalque combina o ajuste fiscal com a expansão do mercado de trabalho e das políticas sociais.
Economia em emprego alto e formal em níveis recordes

O novo registro geral de funcionários e desempregados (com gagos) registrou mais de 48 milhões de vagas formais no final de maio, um recorde histórico para o Brasil. A Contínua Pesquisa Nacional de Amostra doméstica (PNAD), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou para a menor taxa de desemprego na série histórica de 6,6%entre fevereiro e abril de 2025.
Além disso, o salário da população ocupada atingiu aproximadamente R $ 350 bilhões no mesmo período, o resultado da estabilidade do emprego e das vagas aprimoradas com um contrato formal, tanto no setor público quanto no privado.
O PIB brasileiro cresceu 1,4% entre janeiro e março de 2025, totalizando R $ 3 trilhões no trimestre e acumulando 3,5% em 12 meses – a segunda maior taxa de crescimento global.
Reversão de políticas e crescimento sustentável
Para Guilherme Mello, a fase de crescimento atual não é o resultado de medidas pontuais ou “voo de galinha”. O economista explica que o país quebrou com a lógica dos últimos anos, marcada por ajustes fiscais que geraram recessão, cortando direitos e aumento do desemprego.
A estratégia atual combina:
- Crescimento econômico constante
- Registro histórico de empregos formais
- Aumento do salário salarial
- Expansão de crédito responsável
- Ajuste fiscal gradual e sustentável
Mello ressalta que, apesar das dúvidas do mercado financeiro e parte da mídia, o país já está operando perto de seu potencial econômico, permitindo taxas anuais de crescimento entre 2,5% e 3% sem desequilíbrios macroeconômicos.
Educação e qualificação para o mercado futuro

Um dos desafios centrais apontados pelo Secretário é preparar os jovens para o mercado de trabalho acelerado por tecnologia e inteligência artificial. Para isso, o governo federal priorizou:
- Investimentos em educação técnica e profissional
- Programas como o meio -pé, que procura combater o abandono escolar no ensino médio
- Condições para os estados investirem em educação profissional na renegociação da dívida pública
Essas ações visam garantir que a mão de obra jovem seja capaz de atender às demandas emergentes da economia, reduzindo o número de chamados “nenhum”-pessoas que não estudam nem obras que atingiram níveis mínimos históricos.
Reforma tributária e justiça social
O secretário também enfatiza a necessidade de promover a justiça tributária para apoiar o crescimento econômico e reduzir as desigualdades. As medidas propostas e de discussão no Congresso Nacional incluem:
- Isenção de imposto de renda para aqueles que ganham até R $ 5.000 mensalmente
- Redução da taxa de imposto para renderizações de até R $ 7 mil por mês
- Cobrança mínima de impostos para quem recebe mais de US $ 50.000 por mês
- A revisão dos benefícios fiscais que, de acordo com o IRS, podem exceder R $ 800 bilhões anualmente
Segundo Mello, é necessário que os mais ricos contribuam de maneira justa, comparável à carga tributária efetiva de trabalhadores como professores, policiais e enfermeiros.
Resultados sociais e perspectivas futuras

Brasil registra hoje:
- Menor taxa de pobreza e miséria da história
- Redução significativa na desigualdade social, medida pelo índice Gini
- Melhoria no mercado de trabalho com maior formalização e salários reais
A expectativa do Ministério das Finanças é que o país deixa o mapa da fome das Nações Unidas (ONU) novamente entre 2025 e 2026.
Mello enfatiza que, apesar das boas novas, a percepção do público nem sempre segue dados positivos, devido à polarização política e à disputa de narrativas nas redes sociais e na imprensa.
Principais desafios e próximos passos
Para manter o ritmo de crescimento sustentável e inclusivo, o governo se concentra:
- Implementação das reformas tributárias propostas
- Investimento contínuo em qualificação profissional
- Políticas para transição ecológica e inovação industrial, como o programa Nova Indústria Brasil
- Redução de benefícios fiscais que distorcem a coleção
- Fortalecendo a coleção sem sacrificar os direitos sociais
Imagem: Aurafinance/Pixabay