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domingo, setembro 14, 2025

Os trabalhos que vão crescer ou encolher até 2034, segundo o ‘IBGE’ dos EUA

EconomiaOs trabalhos que vão crescer ou encolher até 2034, segundo o 'IBGE' dos EUA




G1 em 1 minuto: iniciando a carreira ganhando US $ 13.000 – veja 10 profissões com salários de entrada mais altos Um estudo sobre o futuro do mercado de trabalho revelou os setores que deveriam gerar empregos até 2034. A pesquisa foi realizada pelo Departamento de Trabalho dos EUA, equivalente ao IBGE no Brasil. A pesquisa ressalta que mudanças estruturais, como envelhecimento da população e transformação digital, devem aumentar as profissões relacionadas à saúde, assistência social, serviços científicos e técnicos, tecnologia da informação e mídia digital. Bake the G1 App para ver notícias reais e gratuitas, embora com base na realidade americana, os especialistas afirmam que as tendências também se refletem no Brasil, embora em diferentes ritmos. De acordo com o consultor de carreira Taís Targa, o envelhecimento da população e o avanço tecnológico afetam a EUA e o Brasil. No entanto, questões políticas, sociais e econômicas atrasam os impactos aqui. Confira a lista com setores que devem crescer ou encolher até 2034: Saúde e Assistência Social (+8,4%) Serviços Profissionais, Científicos e Técnicos (+7,5%) Informações -TI, Mídia Digital, Telecoms (+6,5%) Artes, Recursos e Recreação (+5.1%) (+4.9%) Management (+4.4%) Construção e alimentos (+5.1%) (+4,9)). (+3,4%) imobiliário e aluguel (+3,3%) Transporte e armazenamento (+3,0%) Outros serviços-exceto a administração pública (+2,9%) Serviços administrativos (+1,1%) pesca e pesca (+0,1%) educação pública e privada (+0,1%) da indústria de transformação (-0.1%) (-1,2%) e a mina de petróleo e o petróleo). Com a idade média da população aumentando e o aumento de doenças crônicas, a demanda por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, cuidadores e profissionais de apoio – hospitais e serviços domésticos e longa permanência. A seguir, estão os serviços profissionais, científicos e técnicos. A demanda é puxada pela inteligência artificial, análise de dados e software integrado à rotina de empresas e governos. Consultorias, pesquisa e serviços especializados também ganham espaço. O setor de informações também se destaca, incluindo telecomunicações, mídia digital, serviços de dados e software. A popularização do streaming, o consumo de conteúdo on -line e a pesquisa por Internet rápida suportam a expansão de 6,5%. Construção, transporte e armazenamento também devem crescer. No transporte, o comércio eletrônico aumenta a demanda por motoristas, operadores de armazém e profissionais de logística. Acomodações, alimentos, artes e entretenimento acompanham a retomada pós -pandeia e novas formas de consumo. Por outro lado, setores como comércio de varejo e mineração tendem a encolher. No varejo, o avanço do comércio eletrônico e da automação reduz a demanda por vendedores em lojas físicas. Na mineração, robôs e drones tornam a operação mais eficiente, mas com menos trabalho. E Brasil? Ao aplicar essas projeções ao Brasil, é preciso cautela. Segundo Taís Targa, apesar das semelhanças no envelhecimento da tecnologia e da população, o país enfrenta barreiras adicionais. “As questões políticas, sociais, econômicas e burocráticas tornam as mudanças mais lentas no Brasil. Não sei se os impactos da transição energética, por exemplo, serão sentidos no médio prazo”, diz Targa. Ela acrescenta que, em média, o Brasil adota novas tendências com cerca de cinco anos de atraso nos EUA, embora o recente avanço tecnológico possa reduzir essa diferença. Outro fator é o custo do trabalho: com salários mais baixos, nem sempre compensa as empresas para substituir as pessoas pela tecnologia. “A implementação de soluções digitais ou automatizadas é cara e também depende da infraestrutura de energia. Portanto, o Brasil pode não reproduzir exatamente os números projetados para os EUA”, acrescenta Targa. Além da saúde e tecnologia, a transição energética também deve transformar o mercado de trabalho. É outra área que o Brasil pode se sair bem. A maior demanda por eletricidade, o avanço dos carros elétricos e a expansão de data centers e inteligência artificial tornam a energia renovável um dos setores mais promissores da próxima década. Fontes como energia solar, eólica e geotérmica devem crescer rapidamente, impulsionadas por compromissos ambientais e a busca pela segurança energética. Alternativas como a energia das marés também devem gerar vagas para engenheiros, técnicos de manutenção e operadores de sistema. A fabricação de baterias e componentes elétricos também é destacada, com o potencial de gerar quase 50 mil novos empregos. À medida que a projeção foi feita, a pesquisa foi preparada pelo Bureau of Labor Statistics (BLS), a agência oficial do governo dos EUA responsável por acompanhar o mercado de trabalho. As projeções são revisadas anualmente e servem como um cenário de referência, não como uma previsão absoluta. O estudo começa a partir de um cenário de pleno emprego, sem crises econômicas inesperadas, e considera tendências históricas de produtividade, já consolidadas avanços tecnológicos e mudanças demográficas. Segundo o BLS, a economia dos EUA deve gerar 5,2 milhões de empregos líquidos até 2034, uma expansão de 3,1%. Embora mais lento do que na última década, a projeção mostra como as mudanças sociais, tecnológicas e ambientais moldarão o futuro do trabalho. O crescimento no setor de saúde e assistência social está diretamente relacionado ao envelhecimento da população de imagens Getty



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