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domingo, julho 27, 2025

Pé-de-Meia pode ficar fora do piso da educação, diz senadora na MP do IOF

EconomiaPé-de-Meia pode ficar fora do piso da educação, diz senadora na MP do IOF


A proposta do governo federal que altera a aplicação do imposto sobre operações financeiras (IOF) reacendeu o debate sobre os limites do financiamento público da educação. Em discussão no Senado, a medida provisória do IOF trouxe um conteúdo uma mudança significativa: começou a considerar os recursos do programa Pé-degia como parte do piso constitucional da educação.

A professora do senador Dorinha Seabra (União Brasil-to) questiona essa inclusão e propõe que o programa seja financiado fora do mínimo constitucional obrigatório para o setor.

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A mudança no MP da IOF

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Imagem: Marcelo Camargo / AgÊncia Brasil

A medida provisória emitida pelo governo Lula, que lida com ajustes na coleta de IOF em determinadas operações financeiras, também incorporou uma decisão relevante para a educação pública brasileira. Com o novo texto, os valores destinados ao programa Doente – Iniciativa focada no combate ao abandono escolar na escola pública – começou a compor o cálculo do piso constitucional dos investimentos em educação.

Pela Constituição, o sindicato deve aplicar pelo menos 18% da cobrança de impostos em ações e serviços de educação pública. Ao incluir as filmagens nesta conta, o governo expandiu formalmente as despesas consideradas como cumprimento dessa obrigação legal.

No entanto, para o senador Dorinha Seabra, essa estratégia gera um problema de alocação de recursos. “Essa mudança cria um efeito colateral grave: os investimentos diretos nas escolas agora competem pelo espaço com o orçamento do pé”, disse o parlamentar.

O que é o programa de passos?

Criado pelo Ministério da Educação em 2023, o programa Pé-de-Media pretende incentivar a permanência de estudantes de baixa renda no ensino médio público, combatendo o abandono da escola com depósitos mensais e anuais em contas vinculadas. A iniciativa inclui jovens registrados no Cadastro único (Cadúnico), priorizando os beneficiários da Bolsa Familia.

No final da conclusão do ensino médio, os alunos têm acesso a uma espécie de economia educacional, desde que atendam aos requisitos de participação, aprovação e participação em avaliações nacionais. A medida é vista como uma política inovadora de incentivo à educação, especialmente em regiões com taxas mais altas de abandono escolar.

Críticas ao uso do piso constitucional

As críticas de Dorinha, o ex -secretário de Educação e com forte desempenho na agenda educacional giram em torno do impacto que essa inclusão pode ter nos recursos investidos efetivamente na melhoria da qualidade da educação.

“É essencial manter o pé como uma política de incentivo de estudantes públicos, mas precisa ter suas próprias fontes de financiamento. Contabilidade como parte do piso constitucional representa uma redução prática dos recursos aplicados na sala de aula, ensinando apreciação e infraestrutura das escolas”, disse o senador em comunicado.

De acordo com Dorinha, ao usar o piso para cobrir programas de incentivo, existe o risco de compensar os números reais de investimento na educação básica. Isso pode comprometer objetivos de qualidade, como a expansão da jornada escolar, modernização de equipamentos, formação de professores e fornecimento de materiais de ensino.

A alteração propõe a retirada do programa de piso

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Imagem: Canva

O senador apresentou uma emenda ao MP IOF para excluir explicitamente as imagens do cálculo do piso constitucional da educação. Ao justificar a proposta, ela afirma que o programa deve continuar a existir, mas com alocação de orçamento específica e independente dos fundos obrigatórios.

A proposta ainda será analisada pelo Congresso Nacional, mas já tem o apoio de entidades ligadas à educação. Para os especialistas, a medida é uma tentativa de preservar a integridade dos recursos que devem ser diretamente direcionados ao funcionamento das redes de educação pública.

Reações no ambiente educacional

A proposta de Dorinha recebeu apoio de organizações como a Campanha Nacional pelo Direito à Educação, que vê em mudança uma maneira de garantir que os investimentos no ensino básico não sejam “sufocados” por programas que, embora relevantes, não substituam os gastos estruturais.

Daniel Cara, professor da Universidade de São Paulo e coordenador da campanha, enfatizou que seu pé é uma ferramenta válida, mas complementar. “O problema é que, ao ter esse valor no chão, o governo reduz os recursos que devem ser aplicados a melhorias permanentes no sistema de educação pública”, explicou.

O Ministério da Educação argumenta que a inclusão das filmagens dentro do piso é legítima, pois é uma ação pública educacional com um impacto direto na permanência dos estudantes. A pasta também enfatiza que o programa é outra frente para combater as desigualdades sociais que afetam o acesso à educação.

Caminhos para financiamento educacional

A discussão sobre o financiamento do programa Pé-de Pé-Degree refere-se a um debate mais amplo sobre os limites do piso constitucional da educação. Especialistas apontam que, apesar da obrigação legal, o valor do piso é frequentemente usado de maneira contábil, sem necessariamente garantir investimentos eficazes na qualidade da educação.

Além disso, há preocupação de que o uso do piso para programas sociais crie precedentes que dificultam a transparência e o controle social sobre os gastos públicos. “Idealmente, programas de transferência ou incentivo devem ter suas próprias regras de orçamento e que o piso seria preservado para estruturar ações”, argumenta o professor e pesquisador de Fiocruz, Andressa Pellanda.

Imagem: Freepik e Canva



Fonte Seu Crédito Digital

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