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domingo, julho 20, 2025

Dólar cai abaixo de R$ 5,70 no começo do mês e Bolsa sobe com força

NotíciasAções do IbovespaDólar cai abaixo de R$ 5,70 no começo do mês e Bolsa sobe com força


O principal índice da bolsa brasileira começou nesta segunda -feira (1º) de altura, registrando até 0,4% de apreciação às 10:39, atingindo 137.572,50 pontos. No entanto, o cenário mudou ao longo do dia. Por volta das 14h53, Ibovespa caiu 0,33%, sendo negociado em 136.561,72 pontos. A curva foi impulsionada por uma combinação de fatores externos e internos que geraram cautela no mercado.

Destaques que influenciaram negativamente o desempenho da bolsa de estudos são as declarações do ex -presidente dos EUA, Donald Trump, sobre a possível retomada de tarifas de aço, o rebaixamento da perspectiva brasileira da nota de crédito da agência da Moody e as notícias das novas restrições da China sobre as importações de carne de frango brasileiras.

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Imagem: Evan el-amin/shutterstock.com

Donald Trump retornou ao centro das notícias internacionais sugerindo, em um evento nos Estados Unidos, que poderia pagar taxas sobre importações de aço e alumínio em 2025. O discurso tem repercussões com força no mercado financeiro global, impactando diretamente a indústria siderúrgica – especialmente no Brasil, cuja indústria tem uma forte presença de exportação nos EUA.

Impacto na indústria siderúrgica brasileira

Com a perspectiva de tarifas adicionais, ações de empresas como UsiminasAssim, CSN e Gerdau Eles começaram a operar no outono. O medo dos investidores é que a medida, se materializada, prejudique a competitividade dos produtos brasileiros, reduz o volume de exportações e afeta a receita dessas empresas.

De acordo com o analista Gustavo Lima, “a simples sinalização de um ambiente mais protecionista já é suficiente para causar repracificação de ativos, especialmente em mercados emergentes como o brasileiro”. Ele lembra que a indústria siderúrgica nacional depende de muitos contratos de exportação, especialmente para os EUA e a China.

Rebaixamento das expectativas de impostos para pressões da Moody

Dólar/dividendos
Imagem: Shutterstock

Outro fator que moveu o humor dos investidores foi o Revisão da perspectiva da nota de crédito do Brasil pela Moody’sUma das principais agências de classificação de risco do mundo. A instituição manteve a classificação do país em “Ba1”um passo abaixo do grau de investimento, mas mudou a perspectiva de positivo para estável.

O que o relatório da Moody diz

O relatório da agência aponta para um “deterioração acentuada na capacidade de pagar a dívida brasileira“, além de”Progresso mais lento do que o esperado na resolução da rigidez dos gastos e da credibilidade fiscal de construção”.

Assim, o mercado duvida da viabilidade da política econômica atual e da meta de déficit primário zero para 2025, defendido pelo Ministério das Finanças.

Resposta do governo brasileiro

Em um comunicado, o Secretariado Nacional do Tesouro disse que o governo está comprometido com Melhorar as contas públicasProcurando aumentar a coleção e conter despesas. “Estamos trabalhando com a estrutura de medidas destinadas a corrigir distorções e tornar o estado mais eficiente”, diz o comunicado.

Apesar da tentativa de aliviar os mercados, a sinalização da Moody preocupa os analistas que seguem de perto as fundações fiscais do país. A mudança de perspectiva pode dificultar o acesso ao crédito mais barato do Brasil no exterior, além de afetar o fluxo de investimentos estrangeiros.

A China impõe novas restrições ao frango brasileiro

Como se as tensões comerciais e a revisão soberana de risco não fossem suficientes, o mercado também ficou surpreso com as notícias que A China impôs novas restrições à importação de frango brasileiro. A gigante asiática reivindica preocupações sanitárias como uma justificativa para a medida, que pode atingir o setor exportador do agronegócio nacional.

Repercussão no setor agro -export

Empresas como BRF e JBSGrandes exportadores de proteína animal, viram suas ações de volta após o anúncio. A medida chinesa ilumina um alerta sobre o dependência do Brasil em relação ao mercado asiáticoEspecialmente em produtos como frango, soja e milho.

Segundo o analista Henrique Belitardo, “essa decisão da China acontece em um contexto mais amplo de disputas geopolíticas e acordos comerciais paralelos, que podem redirecionar a demanda chinesa para outros mercados”. Ele ressalta que o Brasil precisará diversificar seus parceiros de negócios para reduzir a exposição a esses riscos.

Reações dos setores de bolsas

Setor financeiro: recuperação de luz

Bancos como Itaú e Bradesco registraram desempenho estável, com leve descarga no meio da volatilidade. O setor financeiro geralmente é mais resistente a choques externos, mas ainda opera com cautela com a deterioração do cenário fiscal.

Energia e óleo: estabilidade com alto viés

As ações de Petrobras Eles subiram discretamente pela manhã, após o avanço dos preços do petróleo no mercado internacional. O setor de eletricidade também teve desempenho estável, com empresas como Eletrobras e Engie Brasil operando perto da neutralidade.

Varejo e consumo: sensibilidade ao risco

O setor de varejo, representado por empresas como Revista Luiza e ViaEle sentiu o aumento da aversão ao risco e fechou, refletindo preocupações sobre o poder de compra da população e o cenário fiscal desfavorável.

IBovespa em medida de espera

Dollar de Ibovespa
Imagem: Wirestock – Freepik

Os eventos do dia mostram que o mercado brasileiro é extremamente sensível ao cenário externo e às fundações internas. A conjunção de fatores negativos reforça o tom de cautela entre os investidores e pode limitar a respiração da bolsa nas próximas sessões de negociação.

Apesar da oscilação ao longo do dia, o O volume financeiro negociado permaneceu alinhado com a médiaRefletindo que parte do mercado optou por esperar pelos desenvolvimentos dos eventos antes de assumir posições mais agressivas.

Expectativas para os próximos dias

Nos próximos dias, os investidores devem seguir de perto:

  • A repercussão política dos discursos de Trump em tarifas comerciais
  • Reações do governo brasileiro após o rebaixamento do Moody’s
  • Possíveis medidas retaliatórias ou de negociação com a China
  • Indicadores fiscais e novas projeções de inflação e PIB
  • Desempenho do banco central e o Ministério das Finanças no meio da pressão tributária

Considerações finais

O desempenho de Ibovespa na segunda -feira é um reflexo claro da instabilidade que domina os mercados quando vários fatores de risco convergem. O cenário internacional, com discursos de figuras como Donald Trump, continua a influenciar fortemente os mercados emergentes.

Ao mesmo tempo, questões tributárias internas e choques comerciais, como a restrição chinesa ao frango brasileiro, expõem a fragilidade da economia brasileira diante de eventos externos.

Para o investidor, o momento requer atenção extra e uma estratégia bem fundida, com diversificação de ativos e foco longo. A bolsa brasileira permanece atraente, mas os riscos no curto prazo aumentaram – e o mercado deixou claro ao longo desta sessão de negociação.



Fonte Seu Crédito Digital

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